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Amigos! Hoje o assunto são os confrontos da Libertadores sorteados nesta segunda (4) pela Conmebol e que agitarão o futebol Brasileiro e sul-americano após a Copa, falaremos também sobre os confrontos do Brasileiro na Sulamericana, que tem seis times brasileiros vivos na disputa da fase 16 avos de final. Claro que é difícil projetar o cenário antes das mudanças que devem ocorrer nos clubes com a a abertura da janela europeia (com certeza ao longo do texto vocês lerão isso mais vezes) mas vamos fazer juntos esse exercício e tentar nos aproximar do que possa acontecer na próxima e nas fases seguintes, visto que não há mais sorteio, está tudo chaveado.


Racing/ARG x River Plate

Em situação normal, pelo desempenho, pela qualidade demonstrada pelo time, eu qualificaria apesar da maior tradição do River, o Racing como favorito. Porém como já está definida a saída do grande craque do time mandante da ida, Lautaro Martinez, penso que o favoritismo se reverte e passa ao River que decide em casa, apesar desse fator pra mim não ter importância decisiva, se na ida em casa uma vantagem for estabelecida a pressão na volta é enorme. 


Independiente x Santos

Vejam, na WebRádio onde trabalhei ano passado comentei as duas partidas da decisão entre Flamengo x Independiente, naquela oportunidade pela Sulamericana e pude constatar a qualidade do time comandado por Holan, que conseguiu manter sua base para esta temporada. 

Com todos os problemas que temos visto no Santos, problemas estes de cima pra baixo, um elenco limitadíssimo que interfere no trabalho de Jair Ventura, infelizmente apesar da presença da esperança solitária Rodrygo, considero o time argentino bastante favorito neste confronto. 


Estudiantes x Grêmio 

O time de La Plata não teve uma participação convincente na fase de grupos, chegou a ser derrotado pelo Santos em seus domínios (com um gol irregular, é verdade) e decepcionou em linhas gerais. Porém conseguiu a classificação com uma grande atuação na última partida, é uma equipe que pode crescer no momento decisivo. 

Ainda assim, no cenário de HOJE (vamos ver se o time consegue conservar seu elenco), o Grêmio é o franco favorito, assim como o chaveamento o coloca como favorito também nas quartas, a semifinal é que pode ser pedreira, encarando um argentino. 


Atlético Tucuman/ARG x Atlético Nacional/COL

O Tucuman é um time muito perigoso e não pode ser totalmente descartado, mas neste duelo, a respeitar a tradição e a liderança em seu grupo, o time colombiano é o favorito. Claro que muitas mudanças ocorreram daquele time campeão da competição para este, por isso a expectativa é de um Grêmio em passando pelo Estudiantes ser favorito neste possível confronto de quartas. 



Colo-Colo x Corinthians

Vejam, o Colo-Colo é um time tradicional, passou em segundo na chave do Atlético Nacional, com as calças na mão, tendo o Bolivar na sua cola, mas é um time perigoso, que tem em Valdívia (que incrivelmente tem jogado futebol em sua terra natal) o grande destaque e vai se reencontrar com seu rival dos tempos de Palmeiras. 

Pudemos observar na temporada passada, na Sulamericana e também na Copa do Brasil, a fragilidade do Corinthians atual em competições mata-mata fora do âmbito estadual, mas ainda assim, o Colo-Colo não tem a qualidade do Racing, o time chega para este duelo com favoritismo leve. 

No cenário de quartas é o clássico contra o Palmeiras, aí há dois lados da questão, na Libertadores há duas décadas atrás o Verdão foi o grande carrasco que impediu uma geração fantástica do alvinegro de vencer a competição. Porém se olharmos para os dias atuais, o Palmeiras tem tido enormes dificuldades em mata-mata contra o Corinthians, tem tudo para ser um grande jogo. 

Imaginando que o Corinthians volte a vencer o Palmeiras em um duelo mata-mata, o cenário de semifinal é muito difícil, o time precisará demonstrar muita superação para superar, sobretudo se o adversário for um dos três favoritos ao posto. 


Cerro Porteño x Palmeiras

Apesar do time paraguaio ter talvez a sua melhor geração nos últimos anos e ter conseguido a classificação com folga, apenas um ponto atrás do Grêmio vencendo as duas contra o bom time do Defensor/URU, o Palmeiras no meu entendimento se deu bem com este confronto, é o grande favorito, com o elenco e o investimento que o Verdão fez é impossível imaginar o time hoje comandado por Roger Machado (espero que este consiga trabalhar e siga comandando o time) sendo eliminado nesta fase, para este adversário, mesmo com alguns jogadores rendendo menos do que podem e com a janela abrindo. 

Aí analisamos o cenário de quartas, tecnicamente falando, o time do Palmeiras é evidentemente superior ao do Corinthians, porém isso não tem sido decisivo nas últimas disputas entre as duas equipes. Como disse acima, tem tudo para serem dois duelos fantásticos, para superar o adversário, o Palmeiras terá de controlar o aspecto emocional, seja na tentativa antes mesmo de a bola rolar de jogar a responsabilidade de um eventual resultado de derrota na arbitragem, seja nas bravatas de "líderes" do elenco como Dudu e Felipe Melo e por fim, mas fundamental, na forma como o time vai reagir a um possível momento de adversidade. Se tiver este equilíbrio, o favoritismo é verde. 

Assim como acima, imaginando um cenário de semi, o Palmeiras tem claramente um material humano que o credencia mais a vencer o desafio de semifinal que o seu rival. 


Flamengo x Cruzeiro

O confronto de prognóstico mais difícil dessa fase, o Cruzeiro tem uma expectativa maior de perda de atletas que o Flamengo, os nomes decisivos que o time rubro-negro tem devem permanecer no elenco, já no Cruzeiro De Arrascaeta por exemplo pode sair, em compensação, o time celeste já foi mais experimentado e tem um treinador acostumado a decidir. Enquanto Barbieri (o qual espero que continue no comando após a Copa) terá seu primeiro grande desafio como treinador, é muito complicado. 

Dou 50% pra cada lado, pois se o Mengo tem mais peças que podem decidir, mesmo com a perda de Vinícius Jr, o Cruzeiro tem a tática, a organização e o costume de decidir a seu favor. 


Boca x Libertad/PAR

O Boca também deve ter perdas nesta janela, mas ainda assim apesar da campanha monumental do time paraguaio na fase de grupos, algo que precisa ser devidamente respeitado e valorizado, o favoritismo do time argentino é enorme, mesmo com a possível perda de Pavon, seu grande destaque. 

Boca é Boca, há que se respeitar, mas vejo o time mais frágil nesta que em outras temporadas, ou seja, um adversário mais acessível na fase de quartas, ou mesmo de semifinal. 


Copa Sulamericana

Falando dos confrontos dos Brasileiros, apesar de o Colón ser um clube argentino e o Tricolor já ter amargado eliminação para o Defensa y Justicia outrora, em vencendo o trauma de jogos decisivos e com a organização tática que Aguirre deu ao time, não há como não imaginar o São Paulo favorito neste duelo, mesmo decidindo fora. 

O Nense é muito bem treinador por Abel Braga, ainda assim o Defensor/URU é um time perigosíssimo, os vejo como favoritos. O Fogo tem um treinador promissor, porém um time limitadíssimo, o Nacional/PAR porém não é nenhum bicho papão, tenho esperança de que passem os cariocas. Já para o Vasco, que perdeu o seu grande nome, que era Zé Ricardo, vejo uma situação dificílima, a LDU é a grande favorita. Mesma situação do Atlético/PR, um cenário menos duro que o do Vasco, mas ainda assim, o favoritismo é do Peñarol no duelo. 

Por fim, eu não entendi a demissão de Guto Ferreira no Bahia, ele que voltou há pouco tempo e classificou o time ante o Blooming com goleada, deu duas porradas no Vasco, era nítido que o time se ajustaria. Erro diretivo a parte, quero crer que o Bahia seja ainda favorito ante o Cerro/URU. 



E para vocês, quem são os favoritos? Vamos debater, mantendo sempre o respeito! 



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Amigos! O Grêmio chegou para a final do Mundial de clubes FIFA de 2017 com um grande desafio, o de "parar" o Real Madrid e com isso "acabar com o mundo". O que se viu foi um Grêmio que se defendeu muito bem e perdeu com honra, não se engane pelo título da crônica, o intuito jamais é o de desmerecer o Grêmio. Mas, não há que "pachecar" aqui, o time de Renato Portaluppi não foi feliz quando teve a bola nos pés e acabou castigado por um Real que passou longe de ser brilhante nesta partida, como além momentos isolados, passa longe de ser brilhante nesta temporada, eu disse nesta temporada.


Na etapa inicial o controle foi todo do Real, mas não houve como adiantado pelo título, pelo lead e pelo parágrafo de introdução o brilhantismo necessário para vencer a defesa do Grêmio com o espetacular Geromel e o ótimo Kannemann. As duas grandes chances realmente do primeiro tempo foram na bola parada, com Edílson e Cristiano Ronaldo, ambas as bolas passaram muito perto do travessão de Navas e Marcelo Grohe. Ficou claro durante toda a etapa inicial que a bola queimava no pé gremista, o time não tinha saída, não tinha transição. O Real não era brilhante, mas o segundo tempo mostraria que mesmo com o adversário não vivendo seu melhor momento, não se pode ser totalmente passivo, o castigo viria.


Na etapa final o Real intensificou o domínio do jogo, passou a atacar com mais objetividade, na verdade, essa objetividade já crescera nos últimos 10/15 minutos da etapa inicial, mas se solidificou na etapa final. A sequência cabal aconteceria aos 6, Ramiro lançado toca a bola "pro meio da área" e toma uma bundada de Sergio Ramos, o gremista se revoltou pedindo e apesar da tolice do lance, FOI pênalti, mas a arbitragem não deu, talvez interpretando que chamou a falta o camisa 17, chamou sim, mas tolo foi quem caiu, na nossa visão errou a arbitragem mexicana. No lance seguinte o CR7 pedalou e conseguiu o que queria, a falta perigosíssima na entrada da entrada da área, uma bomba, que ficaria na barreira não abrissem Luan e Barrios. 

Depois disso o Grêmio tentou sair de forma descoordenada e não incomodou, o Real chegou ao segundo gol em lançamento em profundidade para Benzema que ajeitou novamente para Cristiano Ronaldo finalizar de prima, mas a arbitragem deu impedimento do camisa 9. Na nossa visão, se o VAR fosse solicitado, se veria que o atacante estava na mesma linha do defensor gremista, o que está á frente é o braço que não conta, mas o gol foi invalidado. Jael e Everton entraram no time, além de Maicon posteriormente, mas as mudanças não surtiram efeito, o time teve até a posse nos últimos lances da partida, mas sem decisões inteligentes, sem incomodar o goleiro, acabou perdendo pelo placar mínimo e na verdade, não fosse Grohe o Real teria sim ampliado o placar.



Em relação ao Real Madrid, claro que o Hexacampeonato é importante. Mas há um fator ainda mais importante pra sequência da temporada, no Espanhol, algumas situações que o time viveu contra Al Jazira e o Grêmio poderiam se encaminhar para resultado de empate. O time demonstrou um pouco mais de inventividade, de sentido de urgência na pressão ofensiva, de alternativas para a busca do resultado de vitória, o que faltou até aqui na atual temporada. Nesse sentido, apesar de no nosso entendimento o time ter jogado apenas "o suficiente", essas alternativas e esse poder de decisão renovado de Cristiano Ronaldo são mostras de que o time pode na sequência do Espanhol voltar a jogar tudo que pode, para chegar no seu melhor momento para o duelo contra o PSG pela Champions League. Grande teste nesse sentido será o Barça, que tem vencido, mas não convencido nesta temporada.



Já em relação ao Grêmio, é claro que o time "caiu de pé", a atuação defensiva, de Grohe, da dupla de zaga, além do voluntarioso Edílson foi excelente. A crítica vai para o que o time NÃO FEZ quando teve a bola nos pés, seja quando o jogo esteve 0 x 0, onde o time não conseguia sair tocando, sendo sempre interceptado por Modric e com a bola queimando no pé. Seja quando após tomar o gol tentou se posicionar no campo de ataque, mas de forma muito conservadora, com medo do passe na ponta. Quantas vezes as laterais estavam livres e quem tinha a bola preferia seguir trocando passes no meio, congestionado pelo posicionamento do Real? O time não teve agressividade para sequer TENTAR buscar o empate e teve algum espaço para isso, mal aproveitado, essa é a decepção.

Renato não "pagou pela boca" coisa nenhuma, é campeão da Libertadores, levou o time ao Mundial e mesmo com uma diferença abissal perdeu sem ser goleado, com honra. Perdeu "num detalhe" (apesar de eu achar que perderia mesmo sem aquela barreira abrir, o gol era questão de tempo), o que eu discordo é dizer que "o time buscou", não, teve espaço pra buscar de forma muito mais efetiva, faltou muito ao time, faltaram também opções pra mudar o rumo da partida, nota-se isso na última mexida.

Sobre Luan, eu jamais vou alcunhar um jogador de "pipoca", acho isso uma injustiça e prezo sempre pelo COLETIVO. Crer que Luan arrebentaria com o jogo configuraria crer que o Grêmio dominaria o Real e isso é uma incoerência, o jogo esperado do Luan era realmente de muita dificuldade, afinal a bola estava o tempo todo nos pés do Real. A decepção maior com Luan está nas opções erradas quando teve a bola, quesito onde todo o time (tirando o sistema defensivo) falhou. Sim, Luan sentiu a decisão, como todo o time, mas em particular se nota que ele sente decisões, foram mais jogos decisivos onde ele sentiu, do que ele desequilibrou como no duelo de volta ante o Lanús. Na Europa, se ele ir pra um grande, todo jogo é decisivo, então, isso precisa mudar com urgência, essa é a grande ressalva sobre ele, não se pode crucificá-lo.


O Real era o favorito, o Real dominou mesmo não sendo brilhante e o Real foi campeão. O Grêmio peleou e representou com honra o futebol Brasileiro.



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Imagens: AFP





A Libertadores corre nas veias do Grêmio. É o torneio que tão bem representa a identidade tricolor. Que preenche os devaneios durante as noites febris de futebol. Que auxiliou o clube a proclamar seu gigantismo como em 1983, a reafirma-lo em 1995. E que, através daquelas duas conquistas, construiu o entendimento do torcedor sobre si e sobre o sentimento pelo clube. Desde o início do século, porém, o gremista precisou admitir uma nova concepção de sua realidade, bem mais penosa. Que, enfim acaba liberta justamente pelo messias de 34 anos atrás, o responsável por encerrar de 22 anos: Renato Portaluppi.

O título da Copa do Brasil havia desatado a consciência de ser tricolor. Para, enfim, se transformar em completo orgulho na noite de ontem em La Fortaleza. Foi um novo Grêmio, moderno, de futebol bem jogado. Mas sem esquecer de seu passado, copeiro, aguerrido. E que, por isso, deu tanto gosto de assistir. Entre a arte e a vontade, o tricolor viveu seu ápice. Demoliu o Lanús com a vitória por 2 a 1 no abarrotado La Fortaleza na grande Buenos Aires,somada ao triunfo de 1 a 0 em Porto Alegre. Feito imponente e cheio de autoridade, que reduz no irrepreensível tricampeonato tricolor. A América novamente é dos gremistas, e o mundial de clubes volta ao horizonte.

O JOGO
Para quem esperava um Lanús ofensivo, pressionando o Grêmio, viu logo nos primeiros minutos justamente o cenário inverso. Aos oito, Fernandinho ficou com a bola após bela troca de passes e bateu cruzado, mas Andrada defendeu. Seis minutos depois, nova triangulação dos visitantes: Ramiro recebeu lançamento de Arthur na medida e ajeitou de cabeça para Barrios, que não pegou em cheio.

A frustração do Lanús era evidente e foi traduzida nos dois cartões amarelos recebidos antes mesmo dos 20 minutos. A superioridade gremista era tanta, que silenciou a torcida mandante. E ela finalmente seria traduzida em gol aos 26 minutos. Foi em um erro argentino que o Grêmio abriu o placar. Após falta afastada pela defesa brasileira, José Gómez tentou recolocar o time argentino no ataque, mas pegou mal e entregou no pé de Fernandinho. Veloz, o atacante arrancou do meio de campo sem permitir a reação do lateral. De frente para Andrada, encheu o pé para balançar a rede. O que já era um domínio claro gremista se transformou em uma aula. A marcação por pressão impedia qualquer ataque do Lanús.

Em compensação, o time gaúcho envolvia o adversário em rápidas trocas de passes, quase sempre capitaneadas por Luan. E em uma delas, Edílson arriscou chute cruzado que parou nos pés de Ramiro, mas o meia jogou por cima. Atordoado, o Lanús voltou a falhar aos 41 minutos. Jaílson recebeu no meio de campo, percebeu o erro de posicionamento da defesa e encontrou Luan sozinho na esquerda. O atacante até perdeu o tempo da bola no domínio, mas mostrou toda sua qualidade para cortar dois marcadores e dar belo toque por cobertura sobre Andrada. Um golaço para apagar de vez o adversário e colocar a mão na taça.Se precisava do resultado, o Lanús deixou o primeiro tempo tendo realizado apenas uma boa jogada, já aos 43 minutos, quando Martínez tabelou com Gómez e bateu de dentro da área, por cima. Mas estava tão fácil para o Grêmio que o último momento seria dos visitantes. Após outra linda jogada de Luan, Lucas Barrios finalizou para fora.


No segundo tempo, o Grêmio tratou de diminuir o ritmo. Até pela impossibilidade física de manter a intensidade, recuou a marcação e passou a lutar por um contra-ataque, o que deu mais espaço ao adversário para criar. Aos 10 minutos, Acosta tabelou com Velázquez e bateu travado. A sobra ficou com Sand, que jogou rente à trave. O duelo, porém, se desenrolava à maneira do Grêmio, sem grandes emoções. Até que aos 25 minutos, em uma rara desatenção da defesa, Acosta girou em cima da defesa e foi derrubado por Jaílson na área. O árbitro marcou pênalti, que Sand bateu com categoria, deslocando Marcelo Grohe, para diminuir. O Lanús até tentou colocar fogo na partida com o gol, mas o Grêmio manteve a calma e conseguiu controlar o ímpeto adversário

Aos 37 minutos, Ramiro se desentendeu com Marcone e foi expulso Só que nem assim os argentinos conseguiram incomodar a meta de Marcelo Grohe. Pelo contrário, foi Luan quem desperdiçou a chance de marcar o terceiro. Mas não faria falta. O título e a comemoração eram tricolores. O nosso Adriano Garcia transmitiu a partida pela WebRádio Gol & Rock (Clique) confira a íntegra da transmissão no canal no YouTube (Clique)



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Amigos! Em meio a um momento difícil (e só aceitando a situação é que se pode caminhar pra mudar) dos clubes Sul-Americanos fomos privilegiados em acompanhar as partidas que decidiram as duas vagas na decisão da Libertadores, os classificados são Grêmio e Lanús, vamos comentar os jogos que levaram as equipes á decisão e ainda projetar a final, além de dar um pitaco no FlaFlu onde a experiência fez o Mengo avançar na Sulamericana. 


Foi o chamado "teste pra cardíaco" sobretudo na terça (31), onde em um dos jogos mais marcantes da história, o "time de bairro" Lanús, empurrado pela torcida acreditou até o fim, depois de ter perdido na ida fora por 1 x 0 o time esteve atrás no placar em casa por 2 x 0, qualquer time "normal" se abateria, o valente Lanús não, foi pra cima, o jogo ficou lá e cá, velocidade, defesas incríveis, gols perdidos, o Lanús virou. Então, o River foi desesperadamente pro ataque, se abriu, tomou o quarto e aí o time da casa confirmou a classificação em uma festa emocionante.

Do outro lado da chave, na ida uma aula de futebol, 3 x 0 para o Grêmio dentro da casa dos caras, com direito a possibilidades para marcar muito mais e um dos maiores (se não o maior) milagre da história do futebol, protagonizado por Grohe. Mas no jogo da volta a história foi um tanto diferente, o Grêmio não entrou com a mesma pegada, determinação. Sintomático claro, já pensava na final, o Barça não tinha condições técnicas de reverter ou igualar o placar da ida na Arena. Mas o Grêmio correu riscos, na etapa inicial sobretudo era claro que "se quisesse" o time Sulista teria aplicado outro placar elástico nos visitantes, mas não o fez, o adversário ganhou confiança, criou, fez o 1 x 0, mas poderia ter feito mais, foi um jogo ruim do Grêmio, que correu riscos desnecessários.



Uma pausa na Libertadores pra falar da Sula. Tudo que NÃO foi o FlaFlu da partida de ida, onde o Mengo venceu o Nense por 1 x 0 e ainda assim o time de Abelão foi apontado pela maioria dos analistas como melhor na partida, tudo que aquele jogo não teve, este teve nesta quarta (1).

Um jogo cheio de alternativas. o Flu foi valente ante um Fla ao menos no papel muito melhor, um elenco muito mais estruturado, abriu 3 x 1 no placar, onde naquele momento eu e talvez até a torcida do Fla cremos que a vaga era do Flu, mas aí faltou experiência ao time.

Sim, as mudanças de Abel Braga foram bastante criticadas e são (desde que com respeito e na medida certa), críticas justas. A questão é que diferentemente do que a maioria da crítica especializada coloca, não foram as mudanças o principal fator que fez com que o adversário, mais forte, reagisse após estar tomando três e avançasse as semifinais. O determinante foi o fator inexperiência. 

A meninada sentiu, não soube amarrar o jogo, prender a bola na frente, agir com a malandragem que pede um momento decisivo de mata-mata. Com dois gols de vantagem no placar era só amarrar o jogo e correr pro abraço, era não ter mais jogo (não estou defendendo que isso seja "bonito", estou dizendo que isto é EFICAZ) mas teve jogo, o time "se deixou" pressionar pelo Flamengo, que na raça e "na marra" foi lá, empatou nos minutos finais e após conseguir o objetivo teve tudo que o Fluminense não teve, sapiência, experiência, amarrou o jogo, caiu no gramado, catimbou, "roubou" tempo e foi para a final. Claro que o objetivo aqui não é execrar os meninos, mas sim, deixar claro que nãé é Abel o "isolado culpado" pelo "fracasso" do time ante o rival e sim uma conjuntura de fatos, onde a inexperiência do time acabou sendo o fator mais preponderante, mais até que as mexidas, em parte, equivocadas.



Voltando a falar de Libertadores, para todos, inclusive para mim, antes da decisão da vaga entre River Plate e Lanús, o melhor caminho era, evidentemente pegar o adversário com menor capacidade técnica, o adversário com menos nome, menos cancha história, tradição, história na competição, "time de bairro", enfim. Hoje já vejo de uma forma um pouco diferente. Contra o River as chances seriam 50% a 50%, dois times de similar qualidade, de similar tradição, de uma baita cancha, que protagonizaram aulas de futebol em determinados momentos da competição, seria um duelo de 180 minutos mais "previsível" para o Grêmio. Agora contra o Lanús é tudo incerteza, o Grêmio pela sua capacidade técnica é um pouco favorito sim, diferente do que seria o equilíbrio se o duelo fosse outro, mas um vacilo, uma jornada ruim como a contra o Barcelona e o time argentino pode surpreender, como "surpreendeu" ao River, com muita garra, força, empurrança da torcida e acabar levando a taça.

O Grêmio NÃO é franco favorito neste duelo, é um favorito simples, que tem de jogar cada um dos 180 minutos de duelo com muita seriedade, para evitar que o título vá para a Argentina e acima de tudo para fazer vibrar a enorme torcida do Tricolor Gaúcho.




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Nesta quarta-feira (23), aconteceram as partidas de volta da Semifinal da Copa do Brasil 2017. De um lado, Cruzeiro e Grêmio, duelaram em um Mineirão com mais de 55 mil torcedores. Empurrado por sua torcida, o time celeste venceu pelo mesmo placar que tinha sido derrotado na ida (1 a 0) e nos pênaltis garantiu a vaga para a final. No Maracanã, o Flamengo mandou o jogo de volta contra o Botafogo, venceu por 1 a 0 e se classificou, pela outra chave.  As finais serão nos dias 7 (ida), no Rio, e 27 de Setembro (volta), no Mineirão. Botafogo e Grêmio (eliminados) ainda tem a Libertadores, onde inclusive, se enfrentam na fase de quartas de final da competição. 


No clássico carioca, no Maracanã com mais de 53 mil pessoas, o Flamengo venceu o Botafogo pelo placar mínimo, mas o suficiente para levar o time rubro-negro à final da Copa do Brasil quatro anos depois do último título na competição. Pela quarta vez no ano, os técnicos Jair Ventura e Reinaldo Rueda se enfrentaram e pela primeira vez o colombiano levou a melhor. Jair já tinha ganhado duas e empatado na partida de ida, no Nilton Santos. No Brasil, entre Fla e Bota, Rueda está invicto no confronto. Do lado de fora, mais uma vez confusão para a entrada de alguns torcedores no estádio. Dentro, Juan recebeu homenagem pelos 300 jogos com a camisa do Flamengo, dividida em duas passagens pelo clube.

Assim como no primeiro jogo da semana passada, os times ficaram devendo futebol nos 90 minutos. Em jogo de poucas chances, o Botafogo em umas das únicas boas chances chegou logo aos 2 minutos. Guilherme cabeceou por cima do gol de Thiago, em cruzamento de Roger. A proposta dos dois treinadores, era primeiro evitar os perigos adversários, tanto que o técnico flamenguista segurou seus laterais durante todo o jogo, praticamente. Lá na frente, o time contava com a volta de Guerrero. Aos 12 minutos, o peruano começou deu seu cartão de visitas, em chute de fora da área, exigindo boa defesa de Gatito. Daí em diante, o jogo esfriou muito e só voltou a ter destaque com um fato: Guerrero, aos 33', recebeu cartão amarelo por reclamação e assim, está suspenso para a primeira partida da final. Quem também foi punido com cartão amarelo, aos 35', foi Roger, que abusou das faltas cometidas. Aos 43', finalmente um lance de perigo, Matheus Fernandes aproveitou o erro de Rodinei ao afastar a bola da área, e levou perigo em chute no canto direito de Thiago. Aos 46', Diego furou chute na área após cruzamento de Rodinei. Porém, o meia se redimiria.

No segundo tempo, o Flamengo voltou com mais disposição e quase abriu o placar aos 2 minutos. Willian Arão, de cabeça, quase marcou contra o seu ex-clube, após cruzamento de Pará. Aos 10', os flamenguistas reclamaram de um pênalti cometido por Marcelo, mas o árbitro nada marcou. A superioridade rubro-negra foi ficando cada vez mais evidente e não deu outra: aos 25 minutos, Berrío fez jogada magnífica pela direita e tocou para Diego marcar de primeira. Logo após o gol, o atacante colombiano saiu aclamado pela torcida, para a entrada de Vinícius Junior. Os técnicos mexeram, mas o panorama não mudou, apesar da partida ficar emocionante. Aos 40', Vinicíus Junior chutou por cima do gol de Gatito. O Botafogo tentava vir com tudo para o tudo ou nada, mas parava na própria desorganização ofensiva. Aos 47', em contra-ataque, Leandrinho salvou o que poderia ser o gol de Vinicius Junior, com desarme preciso. E assim terminou. Flamengo classificado.
  


No duelo dos maiores campeões da competição, o Cruzeiro recebeu o Grêmio no Mineirão lotado. O público foi de mais de 55 mil torcedores. E esse fator, certamente, foi fundamental para o time da casa.

Voltando alguns dias atrás, vale lembrar que no fim de semana, pelo Brasileiro, o Grêmio poupou seus principais jogadores enquanto o Cruzeiro jogou com o que tinha de melhor. Mesmo assim, no segundo tempo, o que se viu foi o time mineiro mais inteiro que o seu rival. É bem verdade também que o Tricolor gaúcho ainda disputa a Libertadores.  A principal ausência da partida era o zagueiro Pedro Geromel, pelo lado gremista. O Cruzeiro começou sem Sóbis e sem centroavante, com Thiago Neves fazendo a função de falso 9.

Com a bola rolando, o Grêmio começou pressionando e chegou perigosamente, logo aos 4 minutos. Barríos recebeu lançamento de Luan e teve seu chute defendido por Fábio, cara a cara. O Cruzeiro só respirou aos 7 minutos, quando chegou timidamente com Hudson, em chute de fora da área. Com o jogo equilibrado, aos 12', Thiago Neves levou perigo de fora da área. Com o  bem disputado e até truncado, Cortez tentou surpreender Fábio em chute por cobertura da esquerda, aos 25'. Aos 32 minutos, Alisson desperdiçou ótima chances, após belo lançamento de Robinho. O atacante cruzeirense cabeceou muito fraco. Aos 41, Grohe defendeu boa cobrança de falta de Thiago Neves. 
Na volta do intervalo, o gol da partida. Aos 7 minutos, Hudson concluiu de cabeça o cruzamento de Thiago Neves, para abrir o placar da partida e igualar tudo no confronto. Explosão no Mineirão. Com isso, o Cruzeiro continuou mandando na partida. Aos 17', quase o segundo. Raniel, que entrou no intervalo, quase fez de voleio. O jovem entrou muito bem no jogo e fez um ótima dupla com Thiago Neves, na frente. Arrascaeta entrou aos 29' e dois minutos depois quase fez a diferença em bola com muito perigo na área, que passou por tudo mundo. O resultado terminou assim, o que levou a decisão para as penalidades.

Fenandinho, abrindo a série, e Sóbis, converteram para Grêmio e Cruzeiro respectivamente. Aí, uma sequência de perdas. Edílson e Everton acertaram a trave e do outro lado, Robinho e Murilo pararam em Grohe. Os jovens Arthur e Raniel, mantiveram o empate, na quarta cobrança de cada time. E na decisão, com os melhores jogadores de cada equipe, deu Cruzeiro. Luan perdeu mais um pênalti decisivo na temporada (Fábio defendeu com o pé) e Thiago Neves, classificou o time celeste para a final.

Se na temporada passada, o Grêmio eliminou o Cruzeiro e consolidou com o maior campeão da Copa do Brasil, neste ano o time mineiro devolveu a eliminação (na mesma fase) e pode empatar a disputa novamente, caso vença a final e chegue ao 5º título, assim como o time gaúcho.




Sendo assim, no mês de Setembro conheceremos o campeão da 29ª edição da maior copa
nacional. De um lado, o Flamengo, com um time recheado de estrelas e que tinha grandes ambições na temporada. A eliminação na primeira fase da Libertadores e a longa distância para as primeiras posições no Brasileiro, dão à Copa do Brasil a chance de salvar o ano e chegar ao 4º título. 
Do outro lado, o bom elenco do Cruzeiro busca chegar ao 5º título da competição e empatar com o Grêmio na liderança de títulos do torneio. O jogo reedita a final de 2003, quando o Cruzeiro levou a melhor na ocasião e saiu com o título. 




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Antes de tudo, gostaria de agradecer imensamente as manifestações em relação á nossa estréia (clique), todas positivas, um apoio que motiva realmente a continuar e um pedido é que apoiem, comentem ou até mesmo questionem, também no texto, para que possamos dar uma dimensão maior do alcance que estamos tendo. 


O nosso segundo entrevistado é outra figura carimbada nas redes sociais, um fanático pelo Grêmio Football Porto Alegrense, ele é Murilo Avila Vieira, 22 anos, da cidade de Santa Vitória do Palmar, na região de Pelotas. Vamos conhecer seus ídolos, não tão ídolos e a história de sua paixão pelo clube. 



Quando foi a primeira vez que tu sentiu, "Sou Grêmio", consegue se recordar?

Sim, foi em 1999. Tinha 4 anos, foi quando ganhei a primeira camisa, do meu avô materno, era a 10 do Ronaldinho. Gostei de cara da camisa, mesmo sem entender, achava linda aquelas cores misturadas.


E tu cresceu numa família de Gremistas? 


Na verdade, meu pai é colorado, minha mãe torceu para o Inter na adolescência. O gremismo foi herdado pelo meu avô materno, ele conseguiu a mesma façanha com os outros dois netos dele, que são meus primos.


E como foi crescer em um "ambiente hostil", numa casa de Colorados?

Foi tranquilo, apesar das gozações do meu pai. Minha mãe hoje em dia é "neutra", pude me vingar no final do ano, graças ao rebaixamento do Internacional e pelo término da seca do Grêmio. Olha, foi sofrido ver eles conquistando tudo em pouco tempo.


Bem, já que tu deu o gancho, diga aí, como foi isso do rival "Campeão de Tudo" e o Grêmio na fila, como tu, jovem, sentiu isso? 

Senti, e como. Pra quem torce de verdade, ver seu time penando e o seu rival conquistando mais títulos, se torna algo muito doloroso. Lembro como se fosse ontem, aquela vitória do Internacional em pleno Morumbi com um show de Sóbis. Pensei: "Acabou a zoeira". Mas isso não me fez deixar de ser gremista, muito pelo contrário, só fortaleceu a paixão. Após a final de Yokohama, vi muitos "torcedores", virarem a casaca, algo que me deixou irritado na época. Resumindo: O gremista dos anos 2000 foi o colorado dos anos 90.


Por falar em dores, como foi a dor da queda? 

Em 2004, acompanhei alguns jogos daquela melancólica campanha, por tudo que ocorreu naquele ano, o rebaixamento já era algo previsto. Elenco ruim, diretoria omissa, polêmicas nos bastidores, falência da ISL e saída do Ronaldinho praticamente de graça, fizeram com que o segundo rebaixamento viesse.


E a "Batalha dos Aflitos", o que foi aquilo? 

Nossa, foi algo incrível. Lembro de estar ajoelhado na frente da TV, após a marcação da segunda penalidade, meu pai do lado, rindo à toa, dizendo que continuaríamos na segunda divisão. Após a defesa do Galatto, saí gritando e correndo para a rua, em seguida saiu o gol do Anderson, aí foi festa total. Um fato inesquecível daquele dia, foi quando meu avô me ligou logo após o término do jogo, e eu chorando, gritando "conseguimos, subimos, é campeão". O dia 26 de novembro de 2005 foi a data da ressurreição gremista.


Se avô lhe apresentou o Grêmio, tu ligou correndo pra ele no alívio do acesso. O que ele representou pra ti? 

Meu avô me ensinou o que é ser gremista. Além de ter me dado inúmeros conselhos. Sinto muita falta dele até hoje, foi muito importante na minha vida e continuará sendo, esteja onde estiver. Mesmo internado, nós sempre comentávamos sobre o Grêmio, relação ótima, sempre considerei como meu segundo pai.


Tu é um torcedor de estádio? 

Infelizmente não como gostaria, pela distância e dificuldade de logística, mas sempre dou meu jeito.


Define torcedor, estar ou não no estádio? Muitos pensam assim. 

Fundamental é, sem torcida um clube não cresce, não evolui. Clube grande não existe sem torcida. Mas nem todos possuem esse privilégio como gostariam. Se morasse na capital, pode ter certeza que estaria em todos os jogos na Arena.


E o que tu pensa das Torcidas Organizadas? 

Penso que são importantes. Pelo motivo de boa parte delas serem fiéis aos clubes, muitas vezes sem receberem nada em troca, assim como nós torcedores considerados comuns. Porém não aprovo as brigas e mortes causadas muitas vezes por rivalidades fúteis. Nunca será preciso brigar para defender as cores do seu time.


Episódio Aranha, quais suas impressões sobre esse fato? 

Um assunto que gera discussões até hoje. Bom, é lamentável vermos até hoje, casos de racismo em qualquer lugar, não só nos estádios. Eu como homem, e torcedor, repudio qualquer tipo de manifestação discriminatória e racista. A respeito do Aranha, todos aqueles que cometeram este ato lamentável, não foram punidos com o rigor da lei, o que não se torna novidade no nosso país. A única pessoa que sofre pelo que causou até hoje, foi a menina que foi flagrada por uma filmagem na hora do grito ecoado. Porém, o Aranha acabou cometendo um erro gravíssimo, generalizou um estado inteiro pela atitude de meia dúzia de pessoas. Sem falar que ele também discriminou jornalistas que talvez fossem homossexuais. Uma pessoa que sofreu racismo, não pode discriminar ou ofender alguém, muito menos generalizar.


Mas fazendo o "advogado do Diabo", será que quando o cara (que já tem toda essa estigma, já deve ter passado por muita coisa nesse sentido) quando ouve a vaia ecoar, não se sente num ambiente hostil?

Com certeza, mas uma vaia não quer dizer uma manifestação racista, muito pelo contrário. Como disse, foi um acontecimento lamentável, porém isolado. Até porque é muita burrice ser racista vivendo num país em que todos, digo todos, são praticamente mestiços ou pardos, ou possuem descendência negra, como eu possuo. E o Grêmio possui inúmeros ídolos negros, cito o Tarciso Flecha Negra que está na lista dos maiores ídolos da história do clube. Mas não posso considerar torcedor, quem fez aquilo.


Certo, voltando a falar de bola, e Renato Portaluppi, o que está achando de seu trabalho? 

Serei sincero. Eu não gostava do Renato técnico, não me passava confiança, e acho que em muitos gremistas também. Como jogador, é incontestável, nosso maior ídolo com sobras. O Renato evoluiu demais, afirmo isso porque ele está infinitamente melhor que nas outras passagens. Mais focado, mais com cara e estilo de treinador. Faltava mais um título para se consolidar como treinador de ponta e respeitado como é hoje. Em 2011, fui um dos que quis a demissão dele, em 2017 faço votos pela permanência até o máximo que puder.


Você acha que esse estilo "marrento" que ele passa, atrapalha a carreira dele? 

Sim, um pouco. Por essa questão de não ser respeitado como deveria, pela mídia e torcida em geral. Esse estilo marrento e falastrão atrapalha sim.


O grande ídolo que tu viu jogar com a camisa do Grêmio?

Marcelo Grohe é um grande ídolo para mim. Por tudo que passou e viveu no clube. Anos na reserva de inúmeros goleiros, quando assumiu a titularidade, Dida foi contratado por indicação do Luxemburgo. Inúmeras propostas, inclusive do exterior e mesmo assim não saiu do clube. Ele representa o torcedor gremista dentro de campo.


E o ídolo que tu gostaria de ter visto jogar pelo Grêmio? 

Um dos ídolos meus que eu gostaria de assistir, e tive o privilégio de ver, foi o Zé Roberto. Mas com certeza, gostaria muito de ter visto todo o time de 95/96 em campo, só que agora em 2017. Além do Renato, é claro.


Todo time tem uma estigma, uma característica, algo que o diferencia, no caso do Grêmio é ser "Copeiro", defina essa estigma gremista? 

Os principais títulos foram em mata-mata, além de ser o maior campeão da Copa do Brasil, campeão invicto em 3 dos 5 títulos. Sem falar que o time cresceu em mata-mata em muitos momentos que ninguém apostava as fichas no Grêmio. Esse espírito copeiro vem da raça e da vontade que é demonstrada não só dentro de campo, mas na arquibancada também.







Fábio Koff

O maior Presidente da história do Grêmio. Então tu poria a mão no fogo por ele? Pelo que fez no Grêmio sim.


Paulo Odone

Péssimo presidente, usou o clube de trampolim.


Valdir Espinosa

Valdir Espinosa nada mais é, do que o homem que mudou o Grêmio. Após Telê e seu time de 77, e o brasileiro de 81, Espinosa montou o esquadrão que conquistou a América e o Mundo. Passamos por várias batalhas épicas, incluindo Estudiantes, Flamengo e Penarol, além da final mundial contra o Hamburgo. Retornou como coordenador técnico e conseguiu junto de toda essa molecada, acabar com uma seca de 15 anos sem títulos de expressão. Um mito. Mas pelo que sei, a decisão sobre sua saída foi acertada.


Danrlei

Mito, goleiraço, maior arqueiro tricolor. Ponho a mão no fogo, fez história no clube.


Victor

Saiu pela porta dos fundos, por causa do Odone e uma negociação que trouxe o Werley (que droga). Merecia ter conquistado algo relevante aqui.


Tite

Lenda, montou uma máquina em 2001 que conquistou o Brasil. Só não conquistou a América em 2002, pelo assalto que tivemos contra o Olímpia. Ponho a mão no fogo, futuro treinador do hexa em 2018, se Deus quiser. Já dava pra saber nessa época que ele seria um dos melhores do mundo, não? Olha, ele havia sido campeão gaúcho com o Caxias em 2000 em cima do próprio Grêmio. Essa campanha surpreendente fez o clube contratar ele.


Luiz Felipe Scolari

Maior treinador do clube ao lado de Foguinho e Telê. Não precisava ter retornado em 2014, mas eu gostei de vê-lo de vola. Mesmo após o 7x1, continua meu ídolo. Ponho a mão no fogo, claro.


Roger Machado

Ídolo, fez muito como treinador aqui. Mas ainda precisa evoluir como técnico. Excelente jogador e ganhou praticamente tudo no clube, respeito demais. Ponho a mão no fogo.



Estádio Olímpico Monumental

Eterna casa, Arena jamais chegará aos pés do velho casarão. Eu se tivesse poder, continuaria por lá.


Romildo Bolzan Jr

Excelente presidente, colocou a casa em ordem. Sabe como comandar bem o clube, fez corte de gastos no começo e está colhendo frutos agora.




Alguma pergunta que eu não fiz, mas tu gostaria que tivesse feito? 

Só perguntas pontuais, sem reclamações. 


Seu recado final pro time, pro torcedor gremista? 

O que eu puder ajudar o clube, seja financeiramente ou simplesmente torcendo, podem contar comigo. E para o torcedor, um abraço bem forte para cada gremista, porque não somos apenas uma torcida. Somos uma família. Agradeço á Jovens Cronistas pela confiança e oportunidade de contar um pouco da minha história com o clube.



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Nesta quarta (16) ocorreram as partidas de ida das semifinais da Copa do Brasil, no clássico carioca tudo igual em zero para Botafogo e Flamengo. No Sul, uma vitória suada e mínima para o Grêmio no clássico nacional ante o Cruzeiro. Resultados e sobretudo o equilíbrio das partidas, deixaram tudo indefinido para a volta.


No clássico carioca, o Botafogo recebeu o Flamengo no Nilton Santos e ambos os times ficaram devendo futebol. Antes mesmo da partida, uma polêmica foi criada. O técnico Jair Ventura, em entrevista, quando perguntado sobre a vinda de Reinaldo Rueda, se mostrou desfavorável a vinda de estrangeiros para o cargo de treinador no Brasil. A declaração do técnico botafoguense foi muito criticada por vários profissionais da mídia, por defender uma reserva de mercado para os treinadores brasileiros. Antes da partida porém, os dois técnicos se abraçaram ao se cumprimentarem.

Com a bola rolando, nada de gols e a decisão de quem vai para a final ficou para a semana que vem, no Maracanã, sob o mando do Flamengo. No primeiro tempo o que mais chamou atenção foi o fato de que até a primeira parte do jogo ainda haviam torcedores flamenguistas querendo entrar, com bastante confusão no lado de fora do Estádio. Em campo, um jogo bem morno e sem chances claras de gol. O lance de mais perigo da partida foi a cobrança de Diego, acertando o travessão de Gatito, aos 11 minutos do segundo tempo. Antes disso, aos 20', Pimpão com uma entrada muito forte em Berrío, bem que poderia ter sido expulso, mas ficou apenas com o amarelo. Já aos 33 minutos, uma expulsão para cada lado. Em dividida, Muralha e Carli foram expulsos. No lance, o goleiro do Flamengo saiu com a perna um pouco levantada, enquanto o zagueiro botafoguense deixou a perna para acertar o adversário.

No fim das conta o resultado foi melhor para o time mandante, já que o Fla foi melhor no geral, dominando o segundo tempo. O time rubro-negro finalizou mais e teve mais posse de bola. Quem vencer fica com a vaga, empate com gols dá Botafogo e empate sem gols leva o jogo para as penalidades.





Resultado de imagem para GRÊMIO 1X0 CRUZEIRO 16/08/17Pela outra semifinal, em Porto Alegre, o atual campeão da competição Grêmio, recebeu o Cruzeiro, na Arena do Grêmio, pela segundo ano seguido na semifinal da Copa do Brasil e pelo segundo ano seguido, o time tricolor saiu na frente, no primeiro confronto.
Com mais de 45 mil torcedores presentes, o que se viu foi um belo jogo, com muita disposição de ambas as equipes.

No primeiro tempo, o time Grêmio foi superior e criou as principais oportunidades de gol. Foram oito finalizações gremistas contra apenas 1 da raposa. O goleiro cruzeirense Fábio trabalhou bastante, realizando grandes defesas em finalizações de Barríos e Pedro Rocha. De tanto insistir, o time gaúcho foi premiado com um gol no primeiro tempo. Aos 45 minutos, Luan chutou, Fábio espalmou e Barríos, como um bom centroavante, abriu o placar no rebote. Com o gol, o atacante paraguaio chegou a artilharia da competição ao lado de Sóbis, com 5 gols.

Na volta do intervalo, o Cruzeiro voltou disposto a correr atrás do empate. Logo aos 2 minutos, Diogo Barbosa levou perigo, em chute defendido por Grohe. O Grêmio se montou disposto a jogar no contra-ataque, apostando na velocidade do seu ataque. Aos 15', Luan sofreu falta na entrada da área. Por um momento o árbitro marcou pênalti, mas voltou atrás e assinalou a falta corretamente com o auxílio do bandeirinha. Na metade do segundo tempo, o Grêmio igualou o volume de jogo. O time gaúcho, com a vantagem no placar, passou a administrar a partida. Aos 36', Geromel, após divida com Raniel, saiu machucado e é desfalque para a partida de volta. No finalzinho, o Cruzeiro quase conseguiu um empate aos 48 minutos. Grohe salvou o time gremista em chute cruzado de Raniel.

A partida de volta será realizada no Mineirão, quarta-feira que vem (24). O Grêmio tem a vantagem do empate e se classifica também com qualquer derrota por um gol de diferença desde que marque ao menos um gol. O Cruzeiro precisa de uma vitória por dois gols de diferença ou mesmo placar para levar o jogo para as penalidades.


Em resumo, tudo em aberto pelas vagas na final, que tem um importantíssimo título em jogo, chance quase que única de título para ao menos três destas equipes e vaga direta na Libertadores. Na próxima quarta você confere aqui a decisão dos finalistas.



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Por Joseclei Nunes (@JosecleiNunes)  

A primeira rodada da Copa Sul-Minas-Rio terminou, o publico compareceu, mas e agora, o que podemos esperar para as próximas rodadas, ou para os próximos capítulos envolvendo os clubes, principalmente a dupla Fla-Flu, CBF e FERJ?


Podemos iniciar no inicio da década passada, quando CBF, Globo e as confederações resolveram criar um calendário para o futebol brasileiro, e distribuição de cotas de TV, terminando com os torneios regionais, como a Copa do Nordeste, Taça Rio-São Paulo e Liga Sul Minas Rio, gerando uma revolta dos clubes com os envolvidos. Tempos depois, com enfraquecimento dos estaduais, brigas entre clubes, federações, confederação e emissoras de TV, alguns dirigentes optaram em retornar com os torneios regionais, começando pela Copa do Nordeste e a Copa Verde.


Com o sucesso dessas ligas, que tem a autorização da CBF, alguns clubes começaram se unir pela volta da Liga Sul Minas, mas com novos convidados, a dupla Flamengo e Fluminense, que nos últimos anos resolveram romper com a FERJ, que tem apoio de Vasco, Flamengo e os clubes pequenos do Rio de Janeiro.


A entrada da dupla começou uma queda de braço com a FERJ, até que Rubens Lopes, que tem interesse futuro em assumir a CBF, resolveu cortar o valor que seria distribuído aos dois clubes, dividindo entre as outras equipes do Campeonato Carioca. Depois ele solicitou a CBF para que vetasse a continuidade do torneio, que foi feito, colocando apenas em caráter amistoso de pré-temporada, que pela regra seria até 30 de janeiro. Essa decisão gerou uma revolta entre os dirigentes dos clubes envolvidos, jornalistas esportivos e até nas redes sociais com a hastag #JuntosPelaPrimeiraLiga, além do apoio do Bom Senso, mas isso não durou menos de uma semana e os clubes venceram a primeira queda de braço contra a CBF e a FERJ, que queriam o torneio apenas para 2017, onde colocaram o torneio no calendário oficial, mas nessa temporada como torneio amistoso. Uma vitória para o futebol brasileiro, mas ainda é pouco.


Ainda é complicado para alguns defenderem a Primeira Liga, até mesmo aqueles que não se juntaram a esses clubes, assim como a dupla Vasco e Botafogo, como os clubes paulistas. Há um jogo de interesse para todos os lados, é claro, isso envolve briga de poderes, cotas de TV e entre outros problemas como publicidade, preço de ingressos e por ai vai.


Claro que isso não mudará a situação do futebol brasileiro, que agoniza, mas pelo menos podemos ter ainda uma ponta de interesses. Vimos em outras oportunidades criação do clube dos treze, assumindo o campeonato brasileiro de 1987 e depois com outra oportunidade da Copa João Havelange e deu no que deu. Outra questão que precisa deixar de lado, é a rivalidade entre os clubes, como aconteceu com Kalil do Atlético Mineiro e o Gilvan do Cruzeiro. A Primeira Liga não será a solução, mas é a oportunidade para que o que existe de ruim no futebol como o que temos na CBF e na FERJ percam forças e no futuro tenha uma mudança. Assim como na questão nos direitos de TV, terminando com o monopólio de um canal e colocando uma divisão mais digna entre as equipes, fazendo do torneio mais atrativo, como um campeonato mais competitivo, o aumento de renda dos clubes, além da permanência de jogadores.


Ainda é cedo para criar uma expectativa sobre o futuro da liga e como a posição futura de outros clubes e confederações, mas é claro que o caminho para a criação de uma liga nacional poderá ser um inicio para o nosso futebol, resta como a CBF deixará os torneios dos clubes, mas a exemplo que tem na Europa, tem dado certo, mas aqui ainda tem a questão da rivalidade, do poder, do interesse financeiro e não ter uma cota dividida entre outros clubes. Espero que eu possa está errado, pois eu torço pelo futuro da liga e se realmente for um sucesso, com bom publico e bons jogos, quem sabe não podemos ver nos próximos anos ligas como a Rio-São Paulo, mas ainda é cedo, mas o importante que os clubes de inicio desafiaram a CBF e a FERJ, que aceitou a continuidade dessa edição do torneio e vamos esperar e que isso der certo e que o futebol brasileiro retorne aos tempos de outrora
.

Reitero também a permanência dos estaduais, pois nossa história esta na essência e nas rivalidades locais. A solução é que possamos também olhar para os clubes de menor investimento, dando também oportunidades nas ligas regionais. Não adianta pensar apenas nos clubes “considerados grandes”, pois todos precisam participar nesse momento pela mudança no futebol e os “pequenos”, assim como o sistema dos estaduais devem ser, permanecem em seu calendário.

Abaixo a nota da FERJ sobre a Primeira Liga:






*Joseclei Nunes é fundador e editor do blog Futebol Retrô. Escritor, graduando em História. Ama futebol, politica, escolas de samba e um bom papo de botequim. 

Imagem: Primeira Liga e FERJ
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Boa noite amigos do JC, começo falando o motivo do título deste texto, onde fica acirrada a disputa do título do Campeonato Brasileiro entre as 3 equipes mais bem colocadas, Corinthians, Atlético Mineiro e o Grêmio. E essa disputa se torna ainda mais emblemática e muito linda de se ver, devido ao futebol que as três equipes vem apresentando, sendo o Grêmio no momento a equipe que joga um futebol com mais controle da posse de bola, sem dar balões e buscar as alternativas em todos setores do campo.

O jogo entre Corinthians e Grêmio, além da intensidade, nos mostrou que é possível jogar em alto nível sem haver "agressões" físicas e morais, tendo as equipes somente a preocupação de jogar futebol. Na primeira etapa o Grêmio foi soberano e se postava em campo como se estivesse jogando em Porto Alegre, anulando os dois melhores jogadores do adversário, Renato Augusto e Jadson, ambos vem jogando muito neste Campeonato, não deixando que eles achassem os espaços necessários para terem vantagens sobre os marcadores do Imortal Tricolor.


A equipe Gremista conseguia controlar a posse de bola sem pressa e afobação, conseguia dar sequência nas jogadas pelo lado direito Corintiano, onde Pedro Rocha encontrava os espaços necessários e quase marcou depois de um primoroso lançamento de Douglas. Corinthians ainda perdera seu Lateral Esquerdo por lesão no primeiro tempo, mas nada impedia que o Grêmio tivesse o controle do meio de campo com Wallace, que nos minutos iniciais deu um vacilo e a bola caiu no pé de Renato Augusto, que tentou o arremate e viu que a noite não seria fácil diante de uma das melhores defesas do campeonato. Roger armou a equipe de forma coesa e compacta, e a maior virtude da equipe, é não se apavorar com o adversário, fazer as trocas de passes com calma e, vendo a maneira de jogar e o modo como rodava a bola, o Corinthians não se animava a ir mais a frente. 
Na primeira etapa as melhores chances, o controle da posse de bola, os desarmes com tranquilidade foram totalmente do Grêmio e no início da segunda etapa, Bobô apareceu sozinho no meio da área e quase abriu o placar do jogo. Mas a continuidade das trocas de passes ainda existia, e numa jogada que saiu do lado lateral do campo, passando de pé em pé e com muita calma, Wallace viu o espaço vazio, teve a percepção da corrida do Marcelo Oliveira e deixou o mesmo a feição dentro da área que só tocou para Bobô que sem ninguém a sua frente empurrou para o fundo das redes e mostrando que o Grêmio não será Coadjuvante no campeonato, quer ser protagonista.



O fator casa não ajudava a equipe Paulista, que teve seu momento de desconcentração na partida e numa cobrança de falta, via o Grêmio marcar o segundo gol, mas Bobô estava impedido, muito bem anulado pela arbitragem, o que reascendeu o ânimo Corintiano. Corinthians foi ajustar-se na partida somente depois desse lance, Tite puxou Jadson um pouco mais para seu campo, pois não estava conseguindo ganhar lances individuais e mais de "longe" fez o passe para que Renato Augusto empatasse, numa falha de Rafael Thierry e Galhardo que ficaram olhando a bola e deixaram apenas um jogador se infiltrar no meio de dois jogadores.

Diante do empate de gols, a partida ficou ainda mais aberta, Rildo parou na bela defesa do goleiro Tiago e quase no final do jogo, Douglas, depois de ter dado um belo passe de calcanhar, pegou o rebote na pequena área e finalizou muito mal, o que colocaria ainda mais "fogo" no campeonato.
Mas o que me deixa muito feliz, é ver nossa equipe jogando um futebol refinado, com toques de bola centradas, sem pensar em se livrar da bola e ter a consciência tática que o Roger pede. Se vamos ser Campeões não sei, mas essa equipe nos devolveu o direito de sonhar, de ver nossa equipe sendo competitiva e nos aflorar o desejo de sermos campeões novamente.

Não vejo o Corinthians como uma equipe acima de Grêmio e Atlético Mineiro, sendo que muitos dos seus resultados vieram de forma polêmica ou com lances fortuitos da sorte, mas inegavelmente, tem um treinador, Tite, que sabe como chegar onde deseja. Hoje o Grêmio é a equipe que tem o futebol mais vistoso e moderno, com precisão nos contra ataques, nos passes e na maneira de "agredir" o adversário. A distância ainda existe e, é muito bom para o Campeonato que se mantenha próxima até o final. 

Acreditamos que nosso Grêmio vai buscar com todas forças esses pontos que faltam, ontem, me impressionou e me deu a convicção que os jogadores querem esse título, pois Edinho dando passes certos e jogando o de forma magistral, Wallace sendo o dono do meio de campo e o sempre contestado Douglas sendo o melhor em campo, para mim, mostram o comprometimento de cada um para a busca de um ideal em comum. 

A busca continua e, apenas um poderá comemorar no final do ano, dentre estes estarão Paulistas, Mineiros ou Gaúchos em busca desse campeonato tão emocionante nos últimos tempos.
Deste lado esperamos que sejamos os que irão comemorar o título e estou  muito confiante, mas é um esporte, que de maneira sadia e alegre, contagiem cada um.

Boa noite e ótima semana a todos.