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Amigos, depois de meses de hiato estamos de volta com o Fala Fanático, quadro que nasceu conosco no extinto como emissora Esporte Interativo (clique), onde lá passou por várias adaptações e volta na sua versão inicial aqui no nosso site. Nesta 9ª edição o Botafogo de Futebol e Regatas é representado por Joseli de Souza Costa, ou simplesmente Josi Souza, de 27 anos, do Rio de Janeiro, recepcionista e artesã, que fala sobre seu amor e a grandeza por vezes esquecida do Fogão!



Você se lembra do primeiro momento em que se sentiu Botafoguense? 

Quando eu era criança,por volta dos 7 anos,eu ficava pedindo pro meu padrinho me levar ao jogo do Botafogo,ele era o único botafoguense da família,eu sentia uma ligação muito forte com o clube.


E como foi dentro da sua casa a aceitação do seu sentimento pelo Fogão?

No inicio achavam que era coisa de criança,não entendiam muito como no meio de tanto flamenguista eu escolhi ser Botafogo. Tinham algumas zoações naturais, do tipo : Ah o Botafogo não tem torcida,no dia que você for pro meio da torcida do flamengo você vai ver o que é futebol. Era algo bem saudável,até porque ninguém curtia muito futebol. 


Fala-se muito da "mística" do Botafogo, da coisa da Estrela Solitária e de ser um time onde as coisas mais inusitadas acontecem, isso fez parte do seu fascínio ao conhecer o Botafogo? O que mais te apaixonou ao ir no estádio pelas primeiras vezes ver o Fogão jogar? 

Eu sempre me encantei com as histórias místicas do Botafogo,com as superstições. Quando eu comecei a ir ao estádio eu fiquei mais apaixonada pelo clima que existia,pela torcida,porque sempre gostei muito de futebol e o Botafogo só complementou essa paixão.


E hoje você segue sendo uma torcedora de estádio? Se sim, já percebeu alguma reação negativa ou ímpeto desagradável, como mulher no futebol? 

Eu continuo sim,sempre vou. Durante um tempo frequentava os estádios sozinha, já percebi algumas reações negativas pelo fato de ser mulher, as pessoas criam uma figura muito frágil em cima da gente. Já sofri com algumas reações ruins por estar na torcida e fazer um comentário sobre determinada situação do jogo e ver que tem homem que olha pra sua cara e não aceita, ou até mesmo quer arrumar confusão. Hoje em dia eu vejo que existe muitos casos ruins em relação a esse assunto, mas nunca sofri nada que me causasse muito impacto.


E nas Redes Sociais, onde tudo tem Haters, essa relação ainda é difícil?

Extremamente mais difícil. As pessoas ficam muito mais fúteis atrás de um perfil de qualquer rede social. Eu mesmo já passei por algumas,até por isso hoje em dia não tenho envolvimento com grupos de whatsapp ou facebook relacionados a futebol.


Qual o melhor momento que você teve como torcedora do Fogo, o mais emocionante?

Eu vou citar dois momentos mais recentes que me marcaram muito como torcedora, o Brasileirão de 2016, recebemos muita crítica da mídia e até dos próprios torcedores dizendo que já eramos certos na série B, conseguimos uma arrancada fantástica e nos classificamos pra Libertadores, metade dessa arrancada aconteceu aqui na Ilha do Governador (bairro onde moro) ficamos provisoriamente no estádio Luso Brasileiro, que tem uma importância muito grande na minha vida. Então como torcedora, ver um dos melhores brasileirões que disputamos aqui onde minha paixão pelo futebol começou foi sem dúvidas o momento mais emocionante pra mim como torcedora. Também a Libertadores de 2017 também foi um momento único. Foi a primeira que fui,vivemos uma fase sensacional!


E o pior momento? 

Os dois rebaixamentos. Isso é o ápice do sofrimento para qualquer clube, em 2002 eu era só uma criança e já fiquei triste, em 2014 em meados do campeonato já tinha por certeza de que iriamos cair,foi triste,foi humilhante, foi doloroso. Passamos por um momento muito difícil,dividas, incertezas,e um time que teve que ser começado do zero, foram sem dúvidas os piores momentos.


Você falou em dívidas, a vida do Botafogo tem sido muito "volátil", alternando bons times com momentos ruins e sempre paira a sombra das dívidas e incertezas. A que você acha que se deve isso?

Péssimas gestões, isso que acredito que seja nosso principal carma o que nos impede de sermos maiores.

As dívidas que temos hoje e o time extremamente limitado e a falta de ambição para contratações são consequências de péssimas administrações. Vemos um clima perdido lá dentro, a impressão que tenho é que somos administrado por amadores.


Esse é um ponto que tem "unido" três dos quatro maiores clubes do Rio, mas o Mengo conseguiu se sanear, por méritos próprios, claro, e boa gestão. Mas você acha que a maior visibilidade dada pela Globo, interfere na disparidade econômica atual das equipes?

Sem dúvidas interfere,é um dinheiro a mais que entra e que ao meu ver faz toda a diferença. Eu vejo até jogos nossos que são mudados de horário por conta da tv,e isso é algo que me deixa revoltada.


Voltando a falar de um bom momento, outro grande momento recente do Fogo foi com aquele time com Seedorf, sob o comando de Oswaldo de Oliveira. Como você vê aquele time e a descontinuidade dele?

Foi uma época muito boa, uma grande honra ter um jogador como o Seedorf no time e como ele elevou o nome do Botafogo. Oswaldo fez um bom trabalho, o desmanche desse time e a maneira que chegamos na libertadores de 2014 foi uma das piores coisas que poderiam ter acontecido e tudo por atitudes de dirigentes completamente amadores.


Qual seu maior ídolo no Fogão? 

Temos a sorte de ter uma galeria de ídolos digna de respeito. Tenho ídolos que vi jogar e outros que só pude conhecer a história. Meu maior ídolo é sem dúvidas Nilton Santos, por seu máximo respeito com o Botafogo e a maneira que honrou o nome da nossa instituição até o último dia de sua vida. Sinto muito orgulho disso,sem nenhuma dúvida ele é meu maior ídolo.


E qual a pessoa que você não quer ver pisar nunca mais no Botafogo? (Pode ser jogador, dirigente ou técnico)? 

MAURICIO ASSUMPÇÃO, é um cara que jamais gostaria de ver no meu clube!


Fale mais sobre a gestão Assumpção, ele é o maior responsável pelos problemas que o Botafogo vive até hoje, sobretudo no aspecto econômico?

Ele envolveu o Botafogo em muitas coisas, afundou o clube em dívidas. Deixou um legado péssimo que outras gestões não conseguiram controlar, no aspecto econômico vejo ele como um dos principais culpados.


Voltando atrás um pouco, a gente falou aqui da forma como o Fogo está financeiramente hoje e por outro lado de como o clube é rico em ídolos. O Fogo foi base da Seleção em vários momentos, com Nilton Santos, depois com Garrincha e Carlos Alberto Torres, uma história riquíssima e por vezes é relegado a indiferença do Brasileiro em geral e ate de parte da imprensa, o Brasileiro é mais sem memória ou oportunista? 

Eu acredito que é mais oportunista e que é mais influenciado pela mídia. O Botafogo tem uma história rica ,eu digo sem clubismo nenhum que é um dos clubes mais importantes do Brasil, fomos a base de grandes seleções e nossa galeria de ídolos é invejável pra qualquer um, a história do Botafogo, independente do momento atual, é digna de muito respeito, o que hoje vejo pouco.


E neste ano, o que você espera da equipe? 

Eu tinhas minhas expectativas de ficar brigando na parte de cima da tabela e de avançar em competições importantes, agora caminhando pro final do ano eu espero não brigar na parte de baixo, espero que a gente encontre logo o caminho do bom futebol, temos um time MUITO limitado, mas eu vou manter minha confiança de que vamos nos recuperar e voltar a vencer.


O Botafogo acertou a chegada de Erik, ex-Palmeiras. Um dos problemas do time nos últimos anos não tem sido contratar jogadores que acabaram se tornando secundários nos demais clubes grandes? Não seria o caso de garimpar melhor pelo Brasil e até mesmo pela América do Sul? 

Esse é o nosso maior problema,são poucas as contratações que tem dado certo, mas entramos na questão financeira, não temos caixa pra contratar alguém que vá realmente fazer a diferença não temos um bom patrocínio pra poder facilitar isso. E mesmo garimpando pelo Brasil e pela América fazemos contratações pífias (É o caso do Valência e do Aguirre recentemente).


O que espera do trabalho de Zé Ricardo? 

Quanto ao trabalho do Zé,eu já respeitava desde os tempos de Flamengo. Fiquei muito empolgada quando ele foi anunciado. Infelizmente ele ainda não correspondeu as minhas expectativas,mas não posso culpar ele pelos últimos resultados pois reconheço que o time é limitadíssimo. Espero que nas próximas rodadas possamos resgatar isso.






Bebeto de Freitas

Esse cara eu respeito, tinha um grande amor pelo Botafogo, foi um grande presidente e na sua época reergueu o Botafogo! Máximo respeito! Coloco sim a mão no fogo por ele. 


Carlos Eduardo Cunha Pereira

Foi um bom presidente ao meu ver, teve um início difícil pegou um time quase falindo tendo que disputar uma série B, conseguiu dentro do seu limite administrar o clube muito bem. Coloco a mão no fogo também. 


Caio Júnior

Teve bons momentos e outros nem tão bons assim, tivemos um bom time com ele, eu achava ele um bom treinador era um cara que eu torcia demais como pessoa também pois sempre me aparentou ser um homem muito bom, creio que se tivesse vivo estaria em ótima fase como treinador.


Oswaldo de Oliveira 

Comandou um dos times que mais tenho saudade. Fez um trabalho dentro do limite. 

Traçando um paralelo com o próprio Botafogo, é um técnico que tem sido sistematicamente desrespeitado e tem tido seus trabalhos interrompidos. Ele daria certo numa reestruturação do Fogo ou de um outro grande clube, com tempo de trabalho? Poria a mão no fogo por ele? 

Eu aceitaria ele de volta num novo momento aqui,acho que daria certo,mas não coloco  a mão no fogo por ele.


Vágner Mancini

Técnico mediano, não coloco ele como principal personagem do rebaixamento porque tivemos outros fatores muito piores, mas infelizmente ficou manchado com isso.


Jair Ventura

Jair é um cara especial, divide muitas opiniões aqui, mas tenho um certo respeito por ele, ainda tem muito futuro pela frente não acho ele um treinador ruim. Eu espero ele de volta ao Botafogo em um novo momento,talvez quando adquirir mais bagagem profissional.


Gonçalves

Xerifão do título de 95, um cara que tive o prazer de conhecer! Eu respeito demais ele. Fez parte de um time muito especial, como sempre fui fã de zagueiros desde criança, ele era uma referencia pra mim.


Túlio

Ídolo irreverente, incomparável, e sem dúvidas um dos maiores nomes do Botafogo.Figura que mais representa nosso título de 95. Andou movendo alguns processos contra o clube,mas isso jamais vai apagar toda a história que ele tem com essa camisa.


Seedorf

Uma das contratações mais surpreendentes que já vi, respeitou o clube (apesar de eu achar que ele saiu no momento quando o time mais precisava, hoje entendo que talvez nem tenha sido culpa dele) e me fez ver um dos melhores times do Botafogo que já vi, de alguma forma nos levou de volta a Libertadores depois de 17 anos.


Jefferson

Ídolo atual da nossa geração,um homem humilde e que tem muito amor pelo Botafogo, Jefferson tem meu máximo respeito e sempre vai ter. 

Fico triste em ver sua carreira se encerrar de uma maneira tão discreta, longe de ser aquele Jefferson melhor goleiro do Brasil, mas ainda assim ocupa o coração de grande parte da torcida, temos um carinho enorme por ele.



Gatito Fernandez

Quando ele chegou eu critiquei pra caramba, hoje me arrependo amargamente. Nos rendeu momentos inesquecíveis e se consagrou como defensor de pênaltis, eu to nervosa até hoje por aquele Olímpia x Botafogo...Aquela noite foi emblemática pra nós e Gatito foi um dos principais responsáveis por termos ido tão longe naquela libertadores, eu fico na torcida pra que ele volte logo porque está fazendo bastante falta.



Garrincha

Ídolo máximo,não só pro Botafogo mas pelo futebol brasileiro em geral. Garrincha é uma joia que eu daria tudo pra ter visto jogar. Sinto orgulho de tudo que ele fez pelo Botafogo fico arrepiada em ver suas jogadas. Meu anjo das pernas tortas. Nenhuma palavra será capaz de definir a sua genialidade.


Seu recado final

- Para o clube - Respeitem a história desse clube, honrem essa camisa tão gloriosa por qual tantos ídolos já deram a vida. 

Estamos vivendo uma fase difícil, o ano não está sendo como planejado, mas não podemos deixar de apoiar e de acreditar no nosso Glorioso Botafogo, precisamos estar juntos apesar de vim de uma geração que viveu poucos  títulos e poucas alegrias, é preciso resgatar a identidade desse clube que já foi tão importante pra história do Futebol Brasileiro. Essa camisa pesa e temos que ter o máximo orgulho disso e os jogadores que a defendem precisam  ter o máximo respeito com ela.





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Globoesporte.com/Foto: Marcos Ribolli

Salve palestrinos, torcedores do maior campeão nacional, vamos repercutir a vitória do Palmeiras ante o Botafogo em jogo realizado no Allianz Parque nesta quarta (22), válido pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. Jogo que tinha um favoritismo do verdão perante a equipe carioca, mas tal favoritismo apenas foi confirmado com muita dificuldade e com o talento individual de Lucas Lima. Já os pênaltis... seguem sendo um drama na vida do Palmeiras. 

Palmeiras foi a campo com Weverton, Mayke, Antônio Carlos, Edu Dracena, Diogo Barbosa, Felipe Melo, Bruno Henrique, Moisés, Willian, Dudu e Borja. O jogo começou com propostas bem claras: o Palmeiras tentando a iniciativa ofensiva enquanto que o Botafogo se segurava atrás, se resumindo a "se livrar" da bola. Mas o "ferrolho" botafoguense não era mal organizado; as principais chances do Palmeiras na primeira etapa se resumiram basicamente a chutes de fora da área. Um deles com Dudu que passou rente à trave esquerda de Saulo e outro de Moisés que tomou o mesmo rumo. Tirando essas chances, Borja perdeu um gol em que cabeceou "de olhos fechados" o que poderia ser o primeiro gol do Verdão na partida. Já o Botafogo teve um bom chute de Rodrigo Pimpão que contou com batida de roupa de Weverton, mas Antônio Carlos afastou.

Felipão viu que o Palmeiras estava precisando de mais criação e voltou para a segunda etapa já com uma alteração: Lucas Lima no lugar de Bruno Henrique. A princípio, o Palmeiras começou tomando sustos do Botafogo, que exigiu boa intervenção de Weverton após falha defensiva de Mayke. Depois disso, o tempo foi passando, Palmeiras perdendo mais um gol com Borja e o Botafogo "sentindo dores misteriosas" a todo instante. O alvinegro carioca teve o lateral Moisés expulso após tomar o segundo amarelo em falta sobre Dudu. A insistência do Palmeiras foi premiada com uma bola lançada por Dudu que foi executada com perfeição por parte de Lucas Lima: golaço e que alívio para a torcida. Minutos mais tarde, Anderson Daronco marcou pênalti em toque de Igor Rabelo. Mas pênalti e Palmeiras não se misturam e Dudu bateu para a defesa de Saulo. Se de pênalti não vai, quem sabe de falta? Lucas Lima cobrou falta na entrada da grande área no ângulo esquerdo de Saulo. Mais um golaço do Palmeiras, mais um do camisa 20 e que Felipão colocou na partida. Vitória merecida e conquistada no talento individual.

Lucas Lima comemora o primeiro gol da partida (Twitter.com)

Palmeiras não começou bem o jogo e sentiu muitas dificuldades para criar chances na defesa do Botafogo. Os chutes de fora da área passaram perto, mas eram o único recurso para o verdão. Na segunda etapa parecia que o jogo iria piorar para o Palmeiras, mas com o tempo foi melhorando. Dudu mesmo perdendo o pênalti chamou bastante o jogo para si, foi "fominha" algumas vezes, mas merece mais elogios do que críticas pelo apresentado. A alteração do Felipão foi claramente para dar mais opção ofensiva, visto que Bruno Henrique tem ficado mais na marcação na entrada da grande área e aparecido menos no ataque; Lucas Lima já deu mais alternativas de criação ao lado de Moisés. A substituição foi tão premiada ao treinador que o meia marcou dois gols, vem fazendo boas partidas e por que não pensar em colocar no "time titular"? Vai esquentando a cabeça aí, Felipão! Esse é o Lucas Lima que a torcida espera, saiu do bolso! Quem está um pouco abaixo é Willian. O bigode voltou de lesão, ficou parado e parece que está bem abaixo da equipe em termos de ritmo de jogo. Mas só jogando ele pode recuperar a bela e velha forma, visto que é um jogador importante para o Palmeiras. 

Enfim, próxima parada é o Internacional no Beira Rio. Primeira prova de fogo para Felipão novamente no comando do Verdão, visto a boa campanha que faz a equipe gaúcha. Tem moleza não, domingo tem que manter uma pegada forte se quiserem sair com ao menos um ponto do Rio Grande do Sul.



Nesta quarta-feira (23), aconteceram as partidas de volta da Semifinal da Copa do Brasil 2017. De um lado, Cruzeiro e Grêmio, duelaram em um Mineirão com mais de 55 mil torcedores. Empurrado por sua torcida, o time celeste venceu pelo mesmo placar que tinha sido derrotado na ida (1 a 0) e nos pênaltis garantiu a vaga para a final. No Maracanã, o Flamengo mandou o jogo de volta contra o Botafogo, venceu por 1 a 0 e se classificou, pela outra chave.  As finais serão nos dias 7 (ida), no Rio, e 27 de Setembro (volta), no Mineirão. Botafogo e Grêmio (eliminados) ainda tem a Libertadores, onde inclusive, se enfrentam na fase de quartas de final da competição. 


No clássico carioca, no Maracanã com mais de 53 mil pessoas, o Flamengo venceu o Botafogo pelo placar mínimo, mas o suficiente para levar o time rubro-negro à final da Copa do Brasil quatro anos depois do último título na competição. Pela quarta vez no ano, os técnicos Jair Ventura e Reinaldo Rueda se enfrentaram e pela primeira vez o colombiano levou a melhor. Jair já tinha ganhado duas e empatado na partida de ida, no Nilton Santos. No Brasil, entre Fla e Bota, Rueda está invicto no confronto. Do lado de fora, mais uma vez confusão para a entrada de alguns torcedores no estádio. Dentro, Juan recebeu homenagem pelos 300 jogos com a camisa do Flamengo, dividida em duas passagens pelo clube.

Assim como no primeiro jogo da semana passada, os times ficaram devendo futebol nos 90 minutos. Em jogo de poucas chances, o Botafogo em umas das únicas boas chances chegou logo aos 2 minutos. Guilherme cabeceou por cima do gol de Thiago, em cruzamento de Roger. A proposta dos dois treinadores, era primeiro evitar os perigos adversários, tanto que o técnico flamenguista segurou seus laterais durante todo o jogo, praticamente. Lá na frente, o time contava com a volta de Guerrero. Aos 12 minutos, o peruano começou deu seu cartão de visitas, em chute de fora da área, exigindo boa defesa de Gatito. Daí em diante, o jogo esfriou muito e só voltou a ter destaque com um fato: Guerrero, aos 33', recebeu cartão amarelo por reclamação e assim, está suspenso para a primeira partida da final. Quem também foi punido com cartão amarelo, aos 35', foi Roger, que abusou das faltas cometidas. Aos 43', finalmente um lance de perigo, Matheus Fernandes aproveitou o erro de Rodinei ao afastar a bola da área, e levou perigo em chute no canto direito de Thiago. Aos 46', Diego furou chute na área após cruzamento de Rodinei. Porém, o meia se redimiria.

No segundo tempo, o Flamengo voltou com mais disposição e quase abriu o placar aos 2 minutos. Willian Arão, de cabeça, quase marcou contra o seu ex-clube, após cruzamento de Pará. Aos 10', os flamenguistas reclamaram de um pênalti cometido por Marcelo, mas o árbitro nada marcou. A superioridade rubro-negra foi ficando cada vez mais evidente e não deu outra: aos 25 minutos, Berrío fez jogada magnífica pela direita e tocou para Diego marcar de primeira. Logo após o gol, o atacante colombiano saiu aclamado pela torcida, para a entrada de Vinícius Junior. Os técnicos mexeram, mas o panorama não mudou, apesar da partida ficar emocionante. Aos 40', Vinicíus Junior chutou por cima do gol de Gatito. O Botafogo tentava vir com tudo para o tudo ou nada, mas parava na própria desorganização ofensiva. Aos 47', em contra-ataque, Leandrinho salvou o que poderia ser o gol de Vinicius Junior, com desarme preciso. E assim terminou. Flamengo classificado.
  


No duelo dos maiores campeões da competição, o Cruzeiro recebeu o Grêmio no Mineirão lotado. O público foi de mais de 55 mil torcedores. E esse fator, certamente, foi fundamental para o time da casa.

Voltando alguns dias atrás, vale lembrar que no fim de semana, pelo Brasileiro, o Grêmio poupou seus principais jogadores enquanto o Cruzeiro jogou com o que tinha de melhor. Mesmo assim, no segundo tempo, o que se viu foi o time mineiro mais inteiro que o seu rival. É bem verdade também que o Tricolor gaúcho ainda disputa a Libertadores.  A principal ausência da partida era o zagueiro Pedro Geromel, pelo lado gremista. O Cruzeiro começou sem Sóbis e sem centroavante, com Thiago Neves fazendo a função de falso 9.

Com a bola rolando, o Grêmio começou pressionando e chegou perigosamente, logo aos 4 minutos. Barríos recebeu lançamento de Luan e teve seu chute defendido por Fábio, cara a cara. O Cruzeiro só respirou aos 7 minutos, quando chegou timidamente com Hudson, em chute de fora da área. Com o jogo equilibrado, aos 12', Thiago Neves levou perigo de fora da área. Com o  bem disputado e até truncado, Cortez tentou surpreender Fábio em chute por cobertura da esquerda, aos 25'. Aos 32 minutos, Alisson desperdiçou ótima chances, após belo lançamento de Robinho. O atacante cruzeirense cabeceou muito fraco. Aos 41, Grohe defendeu boa cobrança de falta de Thiago Neves. 
Na volta do intervalo, o gol da partida. Aos 7 minutos, Hudson concluiu de cabeça o cruzamento de Thiago Neves, para abrir o placar da partida e igualar tudo no confronto. Explosão no Mineirão. Com isso, o Cruzeiro continuou mandando na partida. Aos 17', quase o segundo. Raniel, que entrou no intervalo, quase fez de voleio. O jovem entrou muito bem no jogo e fez um ótima dupla com Thiago Neves, na frente. Arrascaeta entrou aos 29' e dois minutos depois quase fez a diferença em bola com muito perigo na área, que passou por tudo mundo. O resultado terminou assim, o que levou a decisão para as penalidades.

Fenandinho, abrindo a série, e Sóbis, converteram para Grêmio e Cruzeiro respectivamente. Aí, uma sequência de perdas. Edílson e Everton acertaram a trave e do outro lado, Robinho e Murilo pararam em Grohe. Os jovens Arthur e Raniel, mantiveram o empate, na quarta cobrança de cada time. E na decisão, com os melhores jogadores de cada equipe, deu Cruzeiro. Luan perdeu mais um pênalti decisivo na temporada (Fábio defendeu com o pé) e Thiago Neves, classificou o time celeste para a final.

Se na temporada passada, o Grêmio eliminou o Cruzeiro e consolidou com o maior campeão da Copa do Brasil, neste ano o time mineiro devolveu a eliminação (na mesma fase) e pode empatar a disputa novamente, caso vença a final e chegue ao 5º título, assim como o time gaúcho.




Sendo assim, no mês de Setembro conheceremos o campeão da 29ª edição da maior copa
nacional. De um lado, o Flamengo, com um time recheado de estrelas e que tinha grandes ambições na temporada. A eliminação na primeira fase da Libertadores e a longa distância para as primeiras posições no Brasileiro, dão à Copa do Brasil a chance de salvar o ano e chegar ao 4º título. 
Do outro lado, o bom elenco do Cruzeiro busca chegar ao 5º título da competição e empatar com o Grêmio na liderança de títulos do torneio. O jogo reedita a final de 2003, quando o Cruzeiro levou a melhor na ocasião e saiu com o título. 




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Nesta quarta (16) ocorreram as partidas de ida das semifinais da Copa do Brasil, no clássico carioca tudo igual em zero para Botafogo e Flamengo. No Sul, uma vitória suada e mínima para o Grêmio no clássico nacional ante o Cruzeiro. Resultados e sobretudo o equilíbrio das partidas, deixaram tudo indefinido para a volta.


No clássico carioca, o Botafogo recebeu o Flamengo no Nilton Santos e ambos os times ficaram devendo futebol. Antes mesmo da partida, uma polêmica foi criada. O técnico Jair Ventura, em entrevista, quando perguntado sobre a vinda de Reinaldo Rueda, se mostrou desfavorável a vinda de estrangeiros para o cargo de treinador no Brasil. A declaração do técnico botafoguense foi muito criticada por vários profissionais da mídia, por defender uma reserva de mercado para os treinadores brasileiros. Antes da partida porém, os dois técnicos se abraçaram ao se cumprimentarem.

Com a bola rolando, nada de gols e a decisão de quem vai para a final ficou para a semana que vem, no Maracanã, sob o mando do Flamengo. No primeiro tempo o que mais chamou atenção foi o fato de que até a primeira parte do jogo ainda haviam torcedores flamenguistas querendo entrar, com bastante confusão no lado de fora do Estádio. Em campo, um jogo bem morno e sem chances claras de gol. O lance de mais perigo da partida foi a cobrança de Diego, acertando o travessão de Gatito, aos 11 minutos do segundo tempo. Antes disso, aos 20', Pimpão com uma entrada muito forte em Berrío, bem que poderia ter sido expulso, mas ficou apenas com o amarelo. Já aos 33 minutos, uma expulsão para cada lado. Em dividida, Muralha e Carli foram expulsos. No lance, o goleiro do Flamengo saiu com a perna um pouco levantada, enquanto o zagueiro botafoguense deixou a perna para acertar o adversário.

No fim das conta o resultado foi melhor para o time mandante, já que o Fla foi melhor no geral, dominando o segundo tempo. O time rubro-negro finalizou mais e teve mais posse de bola. Quem vencer fica com a vaga, empate com gols dá Botafogo e empate sem gols leva o jogo para as penalidades.





Resultado de imagem para GRÊMIO 1X0 CRUZEIRO 16/08/17Pela outra semifinal, em Porto Alegre, o atual campeão da competição Grêmio, recebeu o Cruzeiro, na Arena do Grêmio, pela segundo ano seguido na semifinal da Copa do Brasil e pelo segundo ano seguido, o time tricolor saiu na frente, no primeiro confronto.
Com mais de 45 mil torcedores presentes, o que se viu foi um belo jogo, com muita disposição de ambas as equipes.

No primeiro tempo, o time Grêmio foi superior e criou as principais oportunidades de gol. Foram oito finalizações gremistas contra apenas 1 da raposa. O goleiro cruzeirense Fábio trabalhou bastante, realizando grandes defesas em finalizações de Barríos e Pedro Rocha. De tanto insistir, o time gaúcho foi premiado com um gol no primeiro tempo. Aos 45 minutos, Luan chutou, Fábio espalmou e Barríos, como um bom centroavante, abriu o placar no rebote. Com o gol, o atacante paraguaio chegou a artilharia da competição ao lado de Sóbis, com 5 gols.

Na volta do intervalo, o Cruzeiro voltou disposto a correr atrás do empate. Logo aos 2 minutos, Diogo Barbosa levou perigo, em chute defendido por Grohe. O Grêmio se montou disposto a jogar no contra-ataque, apostando na velocidade do seu ataque. Aos 15', Luan sofreu falta na entrada da área. Por um momento o árbitro marcou pênalti, mas voltou atrás e assinalou a falta corretamente com o auxílio do bandeirinha. Na metade do segundo tempo, o Grêmio igualou o volume de jogo. O time gaúcho, com a vantagem no placar, passou a administrar a partida. Aos 36', Geromel, após divida com Raniel, saiu machucado e é desfalque para a partida de volta. No finalzinho, o Cruzeiro quase conseguiu um empate aos 48 minutos. Grohe salvou o time gremista em chute cruzado de Raniel.

A partida de volta será realizada no Mineirão, quarta-feira que vem (24). O Grêmio tem a vantagem do empate e se classifica também com qualquer derrota por um gol de diferença desde que marque ao menos um gol. O Cruzeiro precisa de uma vitória por dois gols de diferença ou mesmo placar para levar o jogo para as penalidades.


Em resumo, tudo em aberto pelas vagas na final, que tem um importantíssimo título em jogo, chance quase que única de título para ao menos três destas equipes e vaga direta na Libertadores. Na próxima quarta você confere aqui a decisão dos finalistas.



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Uma grande tristeza tomou conta do mundo do futebol no fim da manhã desta terça (25), o Eterno "Capita" do Tri da Seleção Brasileira na Copa de 70 e do Botafogo, além de ter atuado por Santos e Fluminense, com rápida passagem pelo Flamengo, antes de ir encerrar a carreira como atleta nos EUA, onde atuou pelo New York Cosmos. O nosso Carlos Alberto Torres nos deixou aos 72 anos após um infarto fulminante. Uma perda inestimável para o mundo do futebol, do (para nós e para muitos) maior lateral direito de todos os tempos. Um jogador que revolucionou o modo de jogar como lateral, a partir dele os alas avançavam ao fundo e chegavam pra finalizar. Como definido por muitos veículos de imprensa internacionais, realmente uma lenda.


Torres dentro e fora de campo tinha o mesmo gigantismo. Sua grande marca foi o espírito de liderança e o companheirismo, ressaltados por todos que conviveram com ele dentro e fora de campo.

Foi também técnico de futebol com bastante rodagem, destacando o título de 83 com o Flamengo e atuando também em esferas políticas, como vereador no Rio e no âmbito do esporte, buscando renovar e moralizar a gestão do futebol brasileiro.


Como característica inata, Torres jamais mediu palavras, essa postura firme e corajosa o evidenciou como comentarista, função que atualmente exercia no SporTV. 


Difícil expressar em palavras o significado de Carlos Alberto Torres para o futebol. Conforta e inspira ver tantas homenagens no Brasil e ao redor do mundo. É importante ver que nomes como ele tem sua contribuição reconhecida e eternizada nas homenagens. Seu legado para o futebol é inesquecível e incalculável, ficam os relatos, as raras imagens e narrações de seus grandes momentos e uma saudade imensa. Obrigado por tudo, Capita! 





O Atlético-PR vinha de três derrotas consecutivas, já o Botafogo, na rodada passada pela primeira vez havia emplacado duas vitórias seguidas no campeonato. Mas, fazendo jus ao apelido, quem definiu a partida logo no início foi o Furacão. Hernani antecipou a defesa para marcar de cabeça, após cobrança de escanteio provocado pelo excesso de preciosismo na saída de bola – erro peculiar do time carioca durante todo o jogo.

Daí em diante, o Glorioso foi superior na Arena da Baixada. A trinca de volantes voltou a funcionar bem, lembrando os tempos de Campeonato Carioca, Luís Ricardo, atravessando sua melhor fase com a camisa alvinegra, conservava sua regularidade e até Renan Fonseca, que costuma destoar negativamente, esteve acima de sua média. 

Em contrapartida, Camilo que costuma dar as cartas no setor ofensivo, não repetiu as atuações passadas. Sassá, embora seja esforçado, mais uma vez provou que não serve para ser o centroavante titular do Botafogo, ao perder dois gols que qualquer zagueiro com um mínimo de técnica não encontraria nenhuma dificuldade para marcá-los. Pontos fáceis, que podem fazer falta no futuro, foram jogados no lixo.

No entanto, apesar do resultado negativo (1 x 0), já é evidente que Jair Ventura deu outra cara ao time. O caminho da cura pode ser a doença que muitos temiam. Após a saída de Ricardo Gomes, o Botafogo mudou para melhor.




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Mais uma vez o Botafogo entrava em campo desacreditado como um mero franco-atirador, mas também pudera, a equipe encontrava-se no Z4 e teria pela frente, nada mais, nada menos do que o líder do campeonato. Todavia, vem surgindo um amuleto que pode mudar esse quadro de figura...

Acompanhando o ritmo das arquibancadas, a partida começou a mil por hora. O Alvinegro segurou bem as investidas do Palmeiras, e logo, passou a dominar o jogo. Aos 19 minutos, Lindoso fez jus ao nome e descolou lindo lançamento para Neilton, que ganhou na velocidade de Zé Roberto para abrir a contagem na Ilha do Governador.

A etapa inicial ainda reservou mais um belo lance. Novamente Neilton deixou Jean e Edu Dracena na saudade e finalizou com extrema categoria para ampliar o marcador. No segundo tempo, o Verdão voltou mantendo o clima do jogo nas alturas, logo no início, Érik acertou o travessão, mais tarde o atacante alviverde não perdoaria rebote de Sidão para diminuir o placar.

Mas a reação palmeirense durou pouco, em seguida, a figura rara Camilo - camisa 10 que não dorme em campo - foi agraciado com a cobrança de pênalti que deu números finais ao confronto. No mais, a forte marcação no meio-campo exercida pelos volantes alvinegros comandados por Airton controlou os minutos finais.

Contudo, muito mais do que Neilton, Airton, Camilo ou qualquer outro fator presente no interior das 4 linhas, a diferença foi feita pelo palco do espetáculo e por sua atmosfera emanada. A Arena veio para salvar o Botafogo do rebaixamento!

Ontem, o dia começou de maneira triste, após um torcedor do Botafogo ser espancado até a morte por membros de uma torcida organizada do Flamengo. Mas no término do "clássico da rivalidade", ao menos, saímos com a esperança de que ventos favoráveis podem voltar a soprar em direção a General Severiano.

Entretanto, nas arquibancadas da, enfim inaugurada, Arena Botafogo, foi a vez dos torcedores botafoguenses protagonizarem cenas lamentáveis, não esgotando seus ingressos, brigando entre si e atirando objetos ao gramado - o que, por sinal, pode implicar em perdas de mando de campo pelo Glorioso.

Quando a bola rolou, ecoavam no estádio as previsíveis provocações da torcida alvinegra a Willian Arão, mas que, aparentemente, mais uma vez lhe abalaram, pois o volante não repetiu suas boas atuações do campeonato. O que surpreendia, era o time do Botafogo, que demonstrava superioridade dentro das 4 linhas...

Aos 12 minutos, após cobrança de escanteio, Rodrigo Lindoso completou de cabeça, na trave. Mas o Alvinegro não aproveitou o bom momento. Aos 23, Everton aproveitou a primeira falha da defesa adversária para abrir o placar para o Flamengo. A partida voltou a ficar truncada e na base do abafa, surge a primeira singularidade do jogo...

Diante dos olhos de Tite, técnico da seleção, que marcava presença na Arena, o melhor em campo Aírton deu lençol em Arão, a bola foi levantada na área e, em chute potente e certeiro, Diogo Barbosa marcou um lindo gol, o primeiro do lateral-esquerdo com a camisa alvinegra: 1 a 1.

Na etapa final, o Flamengo voltou melhor e não demorou para retomar a vantagem. Aos 12, outra pane geral e falha inadmissível de Bruno Silva. Jorge roubou-lhe a bola, deu para Evertou e apareceu na frente para receber e vencer Sidão. Pouco depois, após nova falha da defesa (desta vez de Emerson Santos) e nova assistência de Everton, Guerrero ampliou: 3 a 1. E o jogo parecia decidido...

Mas o treinador rubro-negro Zé Ricardo é daqueles aficionados por armar uma retranca, recuou exacerbadamente o time e acabou punido no final...

Pois Ricardo Gomes, ao contrário do técnico oponente colocou o time para frente, que por sua vez não se entregou. E aos 34, em mais uma bela jogada de Aírton, Luís Ricardo cruzou, e Neilton diminuiu. Mais três minutos, veio o empate e com ele mais um prenúncio de "mudança dos ventos" no coração alvinegro. Camilo avançou pela esquerda e tocou para Salgueiro girar em cima de Jorge e desencantar no momento certo, marcando um golaço para empatar o jogo. O uruguaio, enfim, demonstra estar se encontrando com a camisa do Botafogo, outro ponto positivo do jogo.

Mas o principal motivo de comemoração aos alvinegros é a quebra de uma martirizante escrita contra seu maior rival. Pois, desde 2007, o time vem sofrendo com viradas e empates, quase sempre definidos com gols rubro-negros nos minutos finais das partidas.

No entanto, ontem a sorte resolveu compensar um pouco o time do qual ela por muito tempo se manteve ausente.




Saudações, meus queridos!

Estreio hoje aqui no Jovens Cronistas, representando a instituição centenária mais gloriosa do planeta: o nosso amado Botafogo de Futebol e Regatas



Me sinto honrado em ter sido convidado a contribuir e tenho grandes expectativas a respeito desta nova experiência. Espero que possamos trocar bastante figurinhas, sejam alvinegras ou de outras cores futebolísticas. Aproveitando, agradeço a oportunidade ao ilustríssimo Adriano Garcia e ao pai Leonardo Medeiros — que resenham aqui no blogue para Corinthians e Flamengo, respectivamente.

Bem, deixando as formalidades de lado e falando de Botafogo... por que "dupla" estreia?!


Hoje chega aos cinemas o documentário Ídolo, que narra a trajetória vitoriosa do maior lateral esquerdo de todos os tempos e do maior botafoguense que já habitou o mundo, da Enciclopédia do Futebol, o eterno Nilton Santos!



Estrelando Nilton Santos, Zico, Junior, Evaristo de Macedo, Zagallo, Amarildo, Carlos Alberto Torres, Paulo "PVC" Coelho, Luis Mendes, João Havelange, Just Fontaine, Dino Sani, Mengálvio, Coutinho, Pepe, Gerson, Sandra Moreyra e muitos outros!

Os 90 minutos de duração destacam a vida do bicampeão mundial e sua carreira vitoriosa pelo Botafogo e Seleção Brasileira, seu projeto social, e sua luta contra o mal de Alzheimer.



No Rio, o filme será exibido nos cinemas do Norte Shopping, Boulevar Rio e Downtown e no Estação NET Botafogo e Estação NET Rio. No restante do país, mais sete salas exibem o filme, em São Paulo, Fortaleza, Brasília, Juiz de Fora (MG) e Recife.




Trailer do documentário Ídolo.


Infelizmente há uma resistência econômica-cultural de exibidores, com filmes que fujam do "padrão Blockbuster", restringindo conteúdos aos grandes centros ou locais de público cativo,  mas a distribuidora alega esforços para cumprir a meta de quarenta praças em todo o país. Que em breve tenhamos boas notícias á respeito! 







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É amigos, toda vez que a gente fala em "7 x 1 nosso de cada dia", um ou outro mais nacionalista, mais ufanista, (o que por sinal também somos), fala em síndrome de vira-lata, que é preciso virar a página e tocar a vida, ok, esse é um caminho muito fácil de ser seguido e que é bem tupiniquim, de não raciocinar em relação as falhas pois é preciso "gastar o cérebro", e seguir errando sempre na estrada, sempre distante.

O Botafogo saiu de uma administração ridícula e desastrosa de Maurício Assunção, que gerou graves consequências para o clube, uma delas o descenso á Série B, e até hoje o clube vive dificuldades financeiras. Com a chegada de Carlos Eduardo Pereira e seu discurso de austeridade, se vislumbrava um bom horizonte ao Fogo, o time conseguiu um excelente treinador á um custo baixo que é o Renê Simões, uma mente pensante do futebol e que sempre fez ótimos trabalhos, conseguiu dar alma a um time de garotos e jogadores que não vingaram em grandes clubes, com todo respeito, um time com sérias limitações técnicas, fez esse time caminhar, o time lidera a Série B apesar de alguns resultados recentes um tanto frustrantes, como a derrota ante o Macaé, dois jogos sem vitória na competição, e agora a eliminação na Copa do Brasil, em um lance isolado, um jogo equilibrado, contra um time duro que é o Figueirense, e que foi decidido numa bola no final do jogo em que o adversário teve liberdade pra finalizar, nada que tenha necessariamente á ver com o trabalho, nada que propicie essa interrupção.

A grande questão é; Se o projeto era subir, era ser campeão da Série B, e o time está nesse caminho, a interrupção desse trabalho será algo saudável ao time? A gestão do futebol precisa ser profissional, é claro que o dirigente torce (ainda bem), mas as decisões tomadas de cabeça quente podem e são protagonistas de reviravoltas negativas no desempenho do time, se vierem com a história manjada de que "pecamos pela ação, e não pela omissão", a ação danosa é tão ou mais grave que a omissão.

Sabemos claro, que há setores (os mais exaltados) que aprovam a demissão do técnico (é aquilo, o 7 x 1 nosso de cada dia tem no torcedor uma importante parcela) achando que interromper o trabalho soluciona problemas, faz milagres, evidentemente que não faz, então a discordância democrática faz parte, a nossa opinião é essa, independente de agradar ou não. Doriva está entre os cotados para assumir o clube, o material humano que ele encontrará é semelhante ao que ele tinha no Vasco, e aí, ele terá tranquilidade pra trabalhar se vier?


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Após 12 anos, o Vasco voltou a ser campeão do Campeonato Carioca, vencendo novamente o Botafogo, desta vez por 2 a 1na tarde deste domingo (3), conquistando o seu 23º título estadual. Os gols da partida foram marcados por Rafael Silva e Gilberto, com Diego Jardel descontando para o Botafogo.

Antes da partida, Renê Simões fez duas mudanças em relação ao time que foi derrotado por 1 a 0 no domingo passado. O meia Tomas voltou a equipe titular na vaga de Gegê e Luis Ricardo entrou no lugar de Fernandes. O atacante Jobson, suspenso pela Fifa, e o goleiro Jefferson, ainda se recuperando de lesão, foram os desfalques do Botafogo.
Enquanto no Vasco, Doriva não quis saber de escalação defensiva e colocou mais um atacante no time. Rafael Silva, autor do gol da vitória na primeira partida, ganhou a vaga de Marcinho.

A partida começou com Botafogo partindo para cima, enquanto o Vasco apostou nos contra-ataques. Aos 2 minutos, Luís Ricardo recebe na área em boas condições, mas finalizou mal. O Vasco responde aos 3 minutos com Gilberto, que finaliza de fora da área, mas Renan caiu para fazer a defesa. Aos 5 minutos, Bill recebe na área e chega finalizando, mas Martín já fechava o ângulo para fazer a defesa e aos 7, novamente Vasco, com Dagoberto, que  cobra e Julio dos Santos sobe para cabecear, com a bola passando por cima. O Botafogo só teve uma chance aos 36 minutos, quando Pimpão recebe na esquerda, corta para o meio, e chuta de fora da área. Martín Silva faz grande defesa, mas aos 48 minutos, a zaga do Botafogo perde bola no campo de defesa, que sobra para Guiñazu, passando para Rafael Silva, que domina e manda para as redes, abrindo o placar para o Vasco no fim do primeiro tempo.

O segundo tempo o Vasco começou pressionando em busca de sacramentar a partida, mas a chance só veio aos 10 minutos, com Botafogo, quando Fernandes cabeceia com perigo e aos 13 minutos, Carleto cobra cruzado, e o goleiro vascaíno se esticou para espalmar. O Vasco teve a chance aos 24 minutos, Gilberto recebe no ataque, domina, e chuta de fora da área, mas Renan fez uma grande defesa. O empate do Botafogo veio aos 30 minutos, quando Diego Jardel recebeu sozinho e tira do goleiro para empatar a partida para o Botafogo. O Vasco teve mais uma oportunidade ao 33 minutos, Em falta de perigo, Bernardo cobra no meio do gol, mas Renan encaixa a bola, mas aos 48 minutos veio o gol do titulo do Vasco. Gilberto recebe de Lucas na área, domina no peito, e manda para o fundo das redes, finalizando o jejum de doze anos para a torcida vascaína.

Foram doze anos de espera, com duas finas perdidas, com duas finais perdidas em 2004 3
e ano passado de forma duvidosa. Nesse período fomos rebaixados duas vezes, mas conquistamos a Copa do Brasil em 2011. Após esse período, enfim tiramos um jejum sem títulos estaduais, além do tabu de nunca ter vencido o Botafogo em decisões do Campeonato Carioca.

Enfim podemos gritar é campeão, podemos chorar e comemorar e mostrar que o Vasco é Vasco. Vimos a bela festa da torcida, o mosaico O Maraca é nosso desde 1950. Isso sim é Vasco, uma torcida apaixonada que onde clube estiver, estará sempre ao seu lado, independente do jeito que for.

Quero parabenizar ao Doriva, que ao entrou na história do Vasco e no futebol sendo campeão paulista e cariocas anos seguidos, ao nosso paredão Martín Silva, a nossa zaga Luan e Rodrigo, o nosso capitão e pitbull Guiñazú, Bernardo, o xodó da Colina, Rafael Silva que fez gol nas duas partidas na final e o nosso atacante Gilberto. Vocês merecem conquistar e torceremos para que venha mais taças para nossa torcida apaixonada e que seus nomes entrem na história do clube.

O respeito voltou e saudações vascaínas

Texto e Edição: Joseclei Nunes (@JosecleiNunes)
Foto:  Vasco/Divulgação

O Vasco ficou mais próximo do título do Campeonato Carioca, que não conquista há doze anos. Neste domingo (26), o Cruzmaltino enfrentou o Botafogo no Maracanã e garantiu a vitória por 1 a 0, com gol de Rafael Silva nos acréscimos da etapa final. O resultado reverteu a vantagem para o lado vascaíno, que precisará apenas de um empate no próximo domingo (3) para ser campeão do estadual.

A partida começou com pressão do Botafogo já na primeira jogada. Após chegar com perigo, Bill cabeceia bem, obrigando Martín Silva a fazer grande defesa. Aos seis minutos, novamente Botafogo com Pimpão, que recebe na direita e cruza na área. Bola passa por cima de Bill, que não alcança. O Vasco teve a primeira chance aos sete minutos com Julio dos Santos, que arrisca de fora da área, com força, mas a bola passa por cima do gol. Aos 18 minutos, novamente Julio dos Santos, que recebe sozinho na área, após vacilo de Giaretta, mas manda por cima do gol. Aos 40 minutos, novamente Julio dos Santos, cruzando com perigo pela direita. A bola passa por todos, inclusive por Dagoberto, que chegava com claras condições de marcar e aos 42, Marcinho recebe na área de Madson e manda sobre o gol.

O segundo tempo começou com o Vasco em busca do gol e aos 2 minutos, Christiano avança bem pelo meio e toca para Gilberto na esquerda, que cruza na área. Dagoberto se estica para completar, mas não chega. Com 8 minutos da partida, o Botafogo em um contra – ataque, Bill recebe na área, ganha de Madson no corpo, e da um toque para tirar do goleiro. A bola passa com muito perigo. Aos 15 minutos, o Vasco teve mais uma chance com Julio dos Santos cabeceando com perigo após cobrança de escanteio, mas a bola passa rente à trave e aos 17 minutos com Rafael Silva, arriscando de fora da área, mandando com perigo. A bola faz curva e leva muito perigo ao gol de Renan. O Botafogo só voltaria chegar com perigo, apenas nos 33 minutos da partida. Gilberto recebe na área, briga pela bola, e finaliza. Martín Silva faz defesa no reflexo e aos 41 minutos, com Willian Arão recebendo na área, domina, gira bem, e manda uma bomba. A bola explode no travessão. Mas apenas nos acréscimos que veio o gol. Após cruzamento de Bernardo, a bola passa por todos dentro da área, e sobra para Rafa Silva. Livre, ele manda aos fundos das redes aos 47 minutos do segundo tempo, garantindo a vantagem para equipe vascaína no segundo tempo.


Essa é a quinta decisão de estadual entre Vasco e Botafogo. Nas quatro decisões anteriores, Botafogo foi o campeão. Assim como 97, o ultimo que as equipes também decidiram o campeonato, o Vasco venceu a primeira partida, porém o Botafogo ficou com a vantagem e na partida de volta, derrotou a equipe vascaína, se consagrando Campeão Carioca. Além desse tabu, O Vasco não vence um estadual há 12 anos, conquistado em 2013 em cima do Fluminense e agora está mais próximo de conquistar mais um estadual para o bairro de São Cristóvão. Só resta saber como se portará a equipe na semana que vem, já que tem a vantagem de um empate para ser campeão. Com certeza, estarei lá para enfim gritar que o Vasco é campeão e que o respeito voltou.


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Texto e Edição: Joseclei Nunes (@JosecleiNunes)
Foto:  Vasco/Divulgação
 

Neste domingo (22), Vasco e Botafogo empataram e partida válida pela décima terceira rodada do Carioca 2015. Gilberto abriu o placar para equipe cruzmaltina, enquanto Roger Carvalho empatou para o Botafogo. Com o empate, o Botafogo está na segunda posição, enquanto o Vasco está na quarta posição, ambos com 30 pontos.

Na próxima rodada, o Vasco vai enfrentar o Friburguense, no domingo (5). Enquanto isso, o Botafogo joga contra o Madureira, também no domingo (5).

O clássico valia muito para as duas equipes, já que o vencedor encostaria na liderança ao lado do Flamengo, com 32 pontos. Os primeiros minutos da partida foram todos do Vasco, apostando na velocidade de Yago e Madson.

Uma das jogadas mais utilizadas pelos vascaínos na primeira etapa foi à tabelinha entre Gilberto e Yago. Se pela esquerda, o camisa 11 deu trabalho para a zaga alvinegra, pela direita, Madson tentava a todo instante um lance de perigo.

Apesar do domínio no início, a primeira grande chance saiu dos pés do Botafogo. Aos 17, Thiago Carleto cobra falta muito perigosa pela direita e quase pega o goleiro Jordi no contrapé. O camisa 1 fez uma grande defesa e salvou o Gigante da Colina. O time de General Severiano ameaçou novamente aos 25. Giaretta sobe mais que a defesa e cabeceia com perigo no travessão. No rebote, Tomaz chuta cruzado e obriga Jordi a fazer uma defesa milagrosa.

Após pressão botafoguense, o Vasco voltou a atacar e chegar com perigo, principalmente pelas laterais. Aos 30, Yago arriscou de fora da área e quase marcou um golaço. Nove minutos depois, Madson aparece novamente e toca para Julio dos Santos, que arrisca de fora da área e Renan espalma para a lateral.

Apesar da pequena superioridade do Botafogo em jogadas paradas, quem abriu o placar foi o time de São Januário. aos 43 minutos  Madson, em enfiada de bola de Madson, Gilberto entrou na área e chutou forte na saída de Renan: 1 a 0 Vasco.

O Botafogo mostrou reação logo no início do segundo tempo. Após escanteio cobrado aos 7 minutos, Elvis, que entrou no lugar de Gegê, bateu escanteio e Roger Carvalho subiu bem de cabeça deixando tudo igual no Maracanã. Após o gol, o jogo continuou muito veloz com Madson pelo Cruzmaltino e Jobson pelo Botafogo.

O lateral foi até melhor chegando inúmeras vezes a linha de fundo, mas a falta de objetividade do ataque vascaíno facilitava os desarmes da defesa do Botafogo. Por outro lado, se não aparecia sempre, o camisa 7 alvinegro quase foi decisivo. Em bela pedalada em cima de Rodrigo, aos 38 minutos, Jobson chutou forte e Jordi salvou o Vasco com grande defesa.

O Vasco fez uma pressão final, mas a defesa do Botafogo se fechou bem segurando o empate que garantiu a vice-liderança no campeonato. O Cruzmaltino está em quarto atrás do Madureira e vê o Fluminense no seu retrovisor, caso vença o Barra Mansa daqui a pouco.

O empate foi um gosto amargo para nós vascaínos que brigamos pela liderança e titulo da Taça Guanabara. Caimos na tabela e estamos com os mesmos 30 pontos que Madureira e Botafogo, ocupando a quarta colocação.Os próximos jogos contra o Friburguense e Volta Redonda serão cruciais para o nosso amado e querido time, mas precisaremos vencer e torcer contra,  já que Flamengo enfrenta o Fluminense, que ainda luta pela classificação e ainda teremos Botafogo x Madureira. A liderança ainda pode chegar, resta saber se o Vasco fará o dever de casa...

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Texto e Edição: Joseclei Nunes (@JosecleiNunes)

Foto:  Getty Imagens