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Amigos, estamos aqui para analisar mais um dia de vitórias espetaculares, como o ouro no fim da noite olímpica no Salto com vara de Thiago Braz, mas também de derrotas, umas bastante duras, inclusive de forma indireta como no Basquete, mas isso faz parte do esporte. Espírito esportivo que falta á muita gente, mas disso a gente fala no fim, vamos juntos.


Já no fim da noite olímpica, Thiago Braz fez história voltando a trazer uma medalha no Atletismo para o Brasil no Salto com vara, e o melhor, a medalha foi de ouro. O brasileiro que não aparecia como cotado a medalha bateu o atual campeão olímpico, mundial e recordista na modalidade Ranaud Lavilleinie/FRA, estabelecendo um novo recorde ao saltar 6.03m. Um resultado maravilhoso de um jovem de apenas 22 anos que tem toda uma carreira pela frente. O atleta tem nada menos que Vitaly Petrov como técnico, que treinou lendas como Isinbayeva e Bubka. Mas que apoio, que estrutura nossa federação de atletismo e nosso país dá ao atleta? Ele é um herói que representa todos os nossos guerreiros do atletismo.

Ginástica Artística

Arthur Zanetti conseguiu mais um feito histórico para a Ginástica do Brasil, nas argolas o brasileiro conseguiu sua segunda medalha olímpica nesta tarde, a medalha de prata que veio com a nota 15.766, numa sequência quase perfeita, que foi vencida apenas pelo atual campeão mundial no aparelho, Eleftherios Petrounas/GRE, que conseguiu fazer um exercício totalmente limpo, espetacular para levar o ouro com a nota de 16.000. Nota que aliás foi superior aos 15.900 do ouro de Zanetti em Londres 2012. Denis Ablyazin/RUS ficou com o bronze com 15.700 uma boa nota desbancando outros candidatos a medalha.

Vejam, algumas polêmicas surgiram em torno dessa participação de Zanetti. A primeira é que alguns portais enalteceram muito mais o fato da perda do ouro do que da vitória espetacular em se conquistar em duas olimpíadas uma medalha olímpica, de ouro e prata, num país que pouco incentiva o esporte. A Record deveria (se é que já não fez) reprisar uma matéria recente mostrando as precárias condições de treino de Zanetti, o que acontece não só com ele, mas em toda a Ginástica e em quase todos os esportes olímpicos, esses caras são HERÓIS, não podemos cobrá-los como se fossemos uma potencia olímpica e esses atletas tivessem obrigação de ouro, obrigação de medalha, isso é pra quem não entende de esporte olímpico e quem não entende, evidentemente não deveria fazer parte desta cobertura. Aliás, a apresentação do Grego foi de uma felicidade absurda, uma nota muito difícil de ser batida, a prata nesse caso é como o ouro.

Houve também a polêmica (um tanto vazia, por sinal) em relação á continência prestada por Zanetti, Nory, Mayra Aguiar e tantos outros. Oras, se eles SÃO MILITARES estranho seria se eles não prestassem continência, aí sim, teriam sérios problemas com seus superiores (quem conhece a disciplina militar sabe do que falo). Agora, o aspecto abordado pelo treinador Marcos Goto é válido, é muito fácil "apoiar" atletas depois que eles já são de alto rendimento, já tem índices e participações em olimpíadas e jogos pan-americanos, já tem títulos estaduais, nacionais, etc. O duro é investir na formação e em estrutura de treinos, isso as nossas entidades de defesa evidentemente não fazem. Porém, isso deve ser comentado por nós, o treinador se manifestar dessa forma só dá mais pano pra manga, de extremistas que querem que os atletas se comportem como eles gostariam, e não como lhes parece correto.


Quem também competiu por medalha foi nossa menina Flávia Saraiva, que com apenas 16 anos esteve muito próxima da medalha de bronze, mas com dois desequilíbrios acabou terminando a prova na 5ª posição, com a nota 14.533. O ouro ficou com a surpresa Sanne Wevers/HOL com 15.433, a prata com Lauren Hernandez/EUA com 15.333 e o bronze com o fenômeno Simone Biles que se desequilibrou e obteve 14.733. O interessante foi a humildade de Biles em citar que Saraiva poderia ficar com a prata, no meu raso entendimento, acho uma colocação pertinente, afinal Biles teve uma queda e a brasileira dois desequilíbrios, onde não ocorreu queda e a apresentação da Francesa que ficou em quarto teve um desequilíbrio e teve uma dificuldade abaixo. Mas paciência, já é um grande resultado na primeira olimpíada aos 16 anos chegar á uma final e nessa posição. Flavinha nos dará muitas alegrias ainda, nada de sentimento de derrota.


Basquete

De nada de sentimento de derrota pra um sentimento de tristeza e frustração profundas. Apesar da vitória ante a frágil Nigéria por 86-69, num jogo onde o time oscilou novamente e teve essa margem apenas pela atuação contundente no último período com Nenê arrebentando e com um adversário entregue, do que no desempenho durante a partida que foi irregular. No primeiro quarto do jogo equilíbrio, no segundo o Brasil arrancou, pane no terceiro nas duas equipes e quando a Nigéria viu que não dava, largou de mão nos cedendo rebotes ofensivos e chutando de qualquer forma. 

A eliminação do Brasil não veio na atuação indolente da Argentina na derrota ante a Espanha (agora os hermanos encaram os EUA nas quartas. ch**** essa) por 92-73. Convenhamos que a Argentina vinha de uma guerra de duas prorrogações ante o Brasil e a Espanha jogava com a faca nos dentes (como diria aquele "amigo" nosso) pela classificação. Portanto a eliminação se deu não nesse resultado da Argentina ou mesmo na derrota fatídica do confronto direto. A eliminação se deu na instabilidade do time, que não conseguiu demonstrar durante o período total das partidas, um jogo dentro de um padrão, sem tantas oscilações. Foi por isso que fomos derrotados ante Lituânia e Croácia. Ante a Espanha o jogo foi mais regular e ante a Argentina caíram muitas bolas de três, mas faltou mais malícia (e olha que experiencia não falta a este elenco) para administrar as vantagens que tivemos no placar

É muito triste ver uma eliminação como essa, onde diferentemente do feminino (apesar de esperançosa estreia) o time tinha muito mais para mostrar, sem exageros, os períodos de pico de atuação desse time poderiam ter rendido até um primeiro lugar na chave, com vitórias ante os adversários citados, por isso tamanho vazio. Mas vazio ainda maior será notar que o descaso administrativo da modalidade, atingirá agora em cheio o masculino, os craques que essa seleção tinha, já no seu último ciclo, mascararam um pouco a inércia administrativa. Agora, assim como no feminino, será necessária uma reformulação, se algo não mudar na CBB (e não falo do Magnano não, que uns querem derrubar, falo administrativamente mesmo) a previsão lamentavelmente para nós, amantes do basquete, é de tempos sombrios e ciclos sem êxito. 



E veio mais uma medalha de bronze para o Brasil, desta vez com Poliana Okimoto na maratona aquática de 10 km. Com a punição (por ter dado um "pescotapa" na adversária) de Aurelie Muller/FRA, que seria prata, a brasileira em quarto ganhou uma posição e faturou uma inesperada medalha para o Brasil. O ouro ficou com Sharon von Rouwendaal/HOL  e a prata com Rachele Bruni/ITA. Um resultado redentor, para quem em Londres 2012 acabou desistindo com um quadro de hipotermia, são histórias maravilhosas que os jogos podem nos proporcionar. 





No Vôlei de Praia, Alison e Bruno Schmidt fizeram um jogo espetacular contra uma dupla fortíssima, Dalhausser e Lucena/EUA, foi um grande jogo, com uma atuação impecável no primeiro e terceiro sets. Grande jogo do experiente Alison e um saque muito eficiente de Bruno, conduziram o time brasileiro á vitória por 2-1, parciais de 21-14, 12-21 e 15-9, apesar da distância nas parciais, foi um jogo bastante duro, que mostrou que a dupla se credencia á busca de uma final olímpica e quem sabe o título. Agora a dupla enfrenta na semifinal os Holandeses Brouwer e Meewseer que desbancaram os favoritos no confronto e compatriotas Nummerdoor e Varenhorst. 




Já no Polo Aquático, nossas meninas ficaram pelo caminho com a derrota ante os EUA por 13-3, resultado natural dado o favoritismo americano, campeão de tudo na modalidade, mas o país fez um grande papel na modalidade chegando á esta fase no feminino e masculino. Vejamos se no masculino o desempenho da primeira fase se repete e buscamos uma medalha, o que seria algo fenomenal.



No Handebol, uma exibição muito abaixo do nosso time masculino, após garantida a classificação. O time fez testes, tentou usar o "sétimo homem" (quando se tira o goleiro pra colocar um a mais na linha) e tomou inúmeros gols dessa maneira, fez experiências que não deram certo, houve um desligamento e acabou vindo uma derrota dura ante a eliminada Suécia, derrota por 30-19, um placar largo, nosso time foi bastante mal no ataque e mesmo com a grande exibição novamente de Maik não foi capaz de gerar perigo aos adversários. É torcer pra que o time retome o seu melhor jogo, para encarar a atual campeã mundial França nas quartas, nosso melhor jogo venceu a Alemanha, esse nosso melhor jogo pode beliscar medalha no masculino, o que era impensável antes da bola kickar nos jogos.



Na Vela, o nosso Robert Scheidt teve a medal race adiada para esta terça na classe Laser, devido a falta de ventos (irônico, pois no fim da tarde não faltou vento) e tem missão dura pelo bronze. Já na 49er FX a dupla Martine Grael e Kahena Kunze está em terceiro lugar, restando uma regata para a medal race, temos grandes chances de medalha.




E a noite se encerrou com a trinca de vitórias ante a França completa, após o ouro de Thiago Braz, o bronze de Poliana Okimoto após punição de atleta francesa, veio uma vitória épica no Vôlei, em um jogo eletrizante, de vida ou morte, que classificou o Brasil para as quartas de final da competição.

Num jogo muito tenso, onde o adversário sempre esteve próximo, mas o nosso time conseguiu encaixar seu melhor jogo, empurrado pela torcida, vencemos por 3-1 (25-22, 22-25, 25-20 e 25-23). É claro que é algo á ser debatido as ausências de jogadores mais experientes como Murilo e Sidão (que hoje aliás faturaram a "Copa São Paulo" pelo Sesi), a crítica de uma "renovação forçada" merece sim debate, o time peca ainda pela inexperiência em alguns momentos e poderia estar mais forte com atletas rodados que ainda tem a dar pelo time. Porém, temos um time de talento, que se souber canalizar a pressão interna e o apoio que vem da torcida, pode nos dar o máximo de potencial e buscar uma final e consequentemente o ouro. 




Por fim, já disse bastante aqui, mas gostaria de deixar muito claro. NADA justifica preconceito, isso é um lapso de caráter inadmissível num país como o nosso, isso atrapalha certamente nossa Ginástica masculina. Que apesar de todos os seus problemas, seu déficit de apoio e tudo que aqui tem de superar, conquistou nessa olimpíada três medalhas, que somam-se a medalha de ouro em Londres 2012. Quatro medalhas para um esporte que segue inadmissivelmente sendo alvo de preconceito, num país que (nenhum tem, na verdade) não tem direito de ter preconceito com nada, por toda miscigenação que tem, por todo seu contexto histórico, por tudo que nosso povo já sofreu, sofre e sofrerá.

Não existe "fracasso" em atleta nenhum, dada a falta de apoio e fomento que tem, instrumentos governamentais dão bolsa, dão patrocínio á atletas que já competem em alto rendimento. Mas e os treinos, E A BASE? Esses atletas, ouro ou não, medalhistas ou não. TODOS são heróis. "Complexo de vira-lata" é ridicularizar atletas por não conseguirem medalhas, ou por elas não serem de ouro. Não somos potências olímpicas, não somos potência na educação, não somos potência no serviço público. Esses HERÓIS superam barreiras e limites, cada resultado é único, é uma vitória. Hipocrisia é qualquer pensamento diferente deste, é jogar nessa delegação, uma responsabilidade de potência esportiva e ainda bater palmas para federações e órgãos governamentais, que se valem do esforço e garra destes atletas, quando os resultados são positivos. Os que tem a postura aqui criticada, independente de qualquer coisa, poderiam refletir, quem sabe não obtém um momento de consciência.




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Imagens: AFP, Reuters e Acervo COB. 




Amigos, estamos de volta com nosso Resumão Olímpico, que marca o fim de semana de dias 8 e 9 de competições, ultrapassando assim a metade dos jogos. Um fim de semana marcado por emoções extremas, nas vitórias, nas derrotas e até onde teve empate. Vamos conferir juntos.


Um momento muito especial para o esporte brasileiro e especialmente emocionante por tudo o que envolveu em relação á este da foto, Diego Hypolito e também se analisado tudo que sofre um atleta como ele em nosso país.

Numa prova impecável, Diego se superou, fez uma série de extrema dificuldade para atingir a nota de 15.533, numa série limpa garantindo após erros de favoritos á medalha a prata, o que não tira seus méritos, o mérito de quem fez uma série perfeita, vai muito além de qualquer demérito de quem tenha errado. Num magnífico encontro de gerações, Arthur Nory que entrou para a final com a nona nota (devido ao limite de competidores por país ser de dois atletas) fez uma série menos dificultosa que a de Diego, porém muito segura, completamente limpa, obtendo a nota de 15.433 e conquistando o bronze, um resultado magnífico para o Brasil e absolutamente imprevisível. Os brasileiros aguardaram com muita emoção as entradas seguintes, viram seus adversários não obterem êxito nos seus exercícios e vieram abaixo com o resultado espetacular. O ouro ficou com um dos favoritos da prova, Max Whitlock/GBR que obteve a nota de 15.633 com uma série muito similar a de Hypolito, mas minimamente mais limpa.

Ver Diego superando tudo que passou em Pequim 2008 e Londres 2012 chegando no Rio desacreditado, após lesões, depressão, tendo sua vida pessoal alvo de ataques e fofocas. Diego superou tudo isso para na sua última chance (o atleta afirma que vai buscar Tokio 2020, vejamos), conseguir o resultado que sempre teve capacidade de obter, é uma vitória (medalha é vitória) que mostra as redenções e momentos épicos que o esporte pode proporcionar.

E ainda mais significativo é ver um resultado como esse, num país onde por incrível que pareça, tudo é "motivo" para preconceito. Esses atletas sofrem com o preconceito, o que retarda o desenvolvimento da modalidade no país. Temos de evoluir como sociedade e entender que nada é motivo para preconceitos. Aliás, isso entra na polêmica de Nory também com outro ginasta brasileiro, Ângelo Assumpção, algo que ambos dizem estar superado e tomara mesmo que esteja e que Nory tenha repensado sua atitude, afinal como já dito, NADA é motivo pra preconceito e ridicularização do próximo, ainda mais pra quem neste país, diariamente encontra preconceito nessa atividade esportiva.

Vamos ficar na torcida por Arthur Zanetti nas argolas, onde o brasileiro tem chances claras de para ou ouro. E para nossa menina Flávia Saraiva na trave, que tem toda uma carreira pela frente, mas já é um fenômeno e pode beliscar.


Basquete

Infelizmente o time masculino de Basquete do Brasil foi derrotado no clássico ante a Argentina por 111-107. Num jogo espetacular, de duas prorrogações, com uma atmosfera magnífica. Um jogo onde o Brasil oscilou momentos de um basquete magnífico, com condições de luta direta por vaga na final, com momentos de apagão, onde o adversário soube aproveitar muito bem e tirar diferenças estabelecidas no placar com muito suor. 

Nocioni foi nosso grande carrasco, marcando nada menos que 37 pontos no jogo, várias cestas de três, um fator que acabou sendo determinante para que sempre que abríamos vantagem, o time argentino conseguisse encostar no placar novamente. Campazzo foi outro carrasco, chamou o jogo no momento decisivo e conseguiu encaminhar o time adversário á vitória. 

Nosso jogo coletivo foi bem, Nenê, Alex, Huertas, Giovanonni (que poderia ter tido mais minutos, assim como Benite) foram bem, foi um jogo bom do nosso time apesar da decepção com a derrota. A marcação das bolas de três não é fácil como sugerem alguns comentaristas de ocasião, para exemplificar isso não precisamos ir longe, basta ver que o Warriors fez grandes temporadas baseando seu jogo (praticamente) nessa alternativa dos três pontos. O que se observa negativamente é a instabilidade em alguns momentos do jogo, o que acaba sendo determinante e o fato de que sempre alguém de muito talento destoa negativamente em nosso time, desta vez foi Leandrinho que atuou muito abaixo do que pode e Magnano não enxergou isso, o mantendo num momento crítico do jogo, uma pena. Agora precisamos derrotar a Nigéria (que ainda tem chance de se classificar) para pegar os EUA, que tem demonstrado ser um time "batível", mas vencível em uma exibição absolutamente perfeita do adversário, algo que até aqui esse time não demonstrou ser capaz de fazer. 

Na despedida dos jogos, nossa seleção feminina fazia bom jogo e vencia a Turquia, mas acabou novamente se perdendo, o jogo foi para a prorrogação e nossas meninas acabaram derrotadas por 79-76. É preciso que a CBB tenha um olhar especial para o basquete feminino, como volta a ter para o masculino com a NBB, se isso não ocorrer, não se vislumbra uma renovação competitiva. 



Vôlei de Praia 

Outro jogo épico desde fim de semana olímpico foi no Vôlei de Praia, onde as favoritas ao ouro Larissa e Talita encararam uma pedreira pela frente, a dupla Zumkehr e Heidrich/SUI que proporcionaram um jogo cheio de rallys, muito baseado na força física e impuseram sérias dificuldades á dupla brasileira, sobretudo á Agatha. As adversárias acabaram vencendo a primeira parcial por 21-23. Estivemos prestes a perder o jogo no segundo set, mas Larissa tirou da manga a vitória por 27-25 pra manter a dupla brasileira viva na partida e no tie-break veio a épica virada no placar, 15-13 na parcial e uma vitória dura, que credencia ainda mais o time que mescla juventude e experiência, a conquistar uma medalha dourada nos jogos Rio 2016. 

Ágatha e Bárbara também garantiram vaga nas semifinais, num jogo mais tranquilo contras a dupla Brilova e Ukolova/RUS por 2-0 (23-21 e 21-16), vitória com autoridade que dá moral para as semifinais. Podemos ter final brasileira, ou na pior das hipóteses temos garantido o bronze no feminino. 

No masculino, já havíamos comentado no texto anterior, a classificação de Alison e Bruno Schmidt e tivemos infelizmente a eliminação de Pedro Solberg e Evandro, que acabaram derrotados por Barsuk e Liamin/RUS por 2-1 (16-21, 21-14 e 15-10), a dupla brasileira sentiu a inexperiência, errou demais e tira lições dessa derrota em casa, em seguindo como dupla (tomara que sigam), que voltem mais fortes em Tokio 2020. 



Handebol


No Handebol, nossas meninas terminaram a participação na primeira fase com moral, batendo Montenegro sem sustos, 29-23, o time tem plenas condições de lutar pela medalha de ouro. 

Já no masculino um jogo de muitas emoções, muitas delas geradas por nós mesmos. O Egito fez um jogo eficiente, duríssimo e esteve no comando do placar durante toda a partida, mas com defesas milagrosas de Maik e o apoio magnífico da torcida que abarrotava a Arena do Futuro, nosso time conseguiu arrancar um importante empate na luta pelas primeira posições da chave, 27-27, não foi nosso melhor jogo, mas dadas as circunstâncias foi um resultado muito satisfatório e que trouxe ainda mais a torcida para esses meninos, que são franco-atiradores nesta olimpíada, é um momento único, que precisa ser aproveitado para que também o Handebol masculino seja adequadamente desenvolvido no Brasil. 




Boxe

E o nosso Robson Conceição deu show no Boxe, ao bater por decisão unânime o favorito Jorge Álvarez/CUB no peso ligeiro e garantir no mínimo a prata para o Brasil, com grandes possibilidades de ouro. 

No peso médio feminino, Andréia Bandeira venceu a Dominicana Bylon por decisão dividida e avançou na competição.

Robenilson de Jesus no galo e Michel Borges no meio-pesado, pararam em Stevenson/EUA e Júlio César La Cruz/CUB respectivamente, este segundo franco favorito para o ouro. 



Futebol

Na Arena Corinthians, a seleção masculina do Brasil fez um jogo muito superior á Colômbia, que repetidamente apelou pra violência, e com dois belos gols em foguetaços, um de Neymar e outro de Luan que entrou muito bem no time, bateu os adversários por 2 x 0, avançando para encarar a seleção surpreendente e perigosa de Honduras pelas semifinais da competição na próxima quarta. 

Foi positivo ver a manutenção do esquema e da postura de jogo após a preleção que antecedeu a partida ante a Dinamarca, o time será testado ante Honduras, mas tem talento e condições claras de seguir em busca do inédito ouro e com a possibilidade de encarar a Alemanha numa final (caso eles cheguem lá) que apesar de não ter similar peso, poderia representar uma redenção ante a catástrofe do 7 x 1 na última copa. 


Vôlei

Sentimentos distintos marcaram o Vôlei do Brasil neste fim de semana. No feminino na noite deste domingo, mais uma vitória tranquila pra fechar a fase de grupos com 100% de aproveitamento e nenhum set perdido, em outra atuação impecável. 3-0 com parciais de 25-23, 25-21 e 25-21 ante a Rússia. Que venha a China nas quartas de final. 

Já no masculino, sinal de alerta após a segunda derrota consecutiva na competição, após trazer o perigoso time dos EUA de volta [a disputa, foi a vez de perder de forma bastante dura para a Itália por 3-1 (23-25, 25-23, 25-22 e 25-15) no último set em especial o time se mostrou totalmente abalado psicologicamente e sem alternativas, o que preocupa. A França é o próximo adversário e só a vitória interessa.



A Natação teve suas competições encerradas no último sábado, também com o encerramento com chave de ouro (literalmente) da carreira da lenda Michael Phelps, que conquistou junto com o time dos EUA o ouro no revezamento 4x100 medley. Os brasileiros ficaram em 6º lugar na prova, com a prata ficando com a Grã-Bretanha e o bronze com a Austrália. Infelizmente o "Time Brasil" encerrou sua participação nos jogos sem conquistar nenhuma medalha na modalidade, que sempre nos proporcionou importantes medalhas. Nosso potencial na natação não se esvaiu, bem como no Atletismo, o que falta é um olhar para a modalidade.


Tênis 


Em um jogo épico, Andy Murray/GBR sagrou-se bicampeão olímpico ao bater Martin Del Potro/ARG por 3-1(7-5, 4-6, 6-2 e 7-5). 

Rafa Nadal e Marc Lopez/ESP haviam assegurado o ouro nas duplas ainda na última sexta, ao derrotarem Mergea e Tercau/ROM por 2-1 (6-2, 3-6 e 6-4). 

Já no feminino, Monica Puig bateu por 2-1 (6-4, 4-6 e 6-1) a alemã Angelique Kerber e faturou o primeiro ouro olímpico para Porto Rico. 



No Polo Aquático, nossa seleção masculina que começou muito bem a competição, acabou sofrendo a segunda derrota consecutiva. A Hungria bateu o time brasileiro por 10-6 e acabou nos jogando para encara nada menos que a atual campeã olímpica Croácia nas quartas. 



Atletismo

E não tem pra ninguém, Usain Bolt/JAM é imbatível, o homem mais rápido do mundo faturou o tricampeonato olímpico nos 100m rasos com o tempo de 9.81, deixando a prata para Justin Gatlin/EUA e o bronze para De Grasse/CAN. E não adianta alguém dizer que Bolt caiu 12s, ele fez o que quis, corre sorrindo, bota na frente e administra numa prova de velocidade extrema, é lenda, é imbatível, bradar em relação á isso é ficar caçando estatística em ovo. 

No feminino dos 100m rasos, Elaine Thompson/JAM surpreendeu e desbancou a favorita e musa Shelly-Ann Fraser e sagrou-se a mulher mais rápida, com 10.71, a prata ficou com Tori Bowie/EUA e Pryce ficou apenas com o bronze. 

Na maratona feminina adivinha o que deu? Quênia evidentemente, Sumgong concluiu a prova sob forte calor em 2h24min04s. a prata ficou com Kirwa do Bahrain e o bronze com Dibaba da Etiópia. Dentre as brasileiras, Adriana Silva ficou em 69º, Mariliy dos Santos em 78º e Graciete Santana em 128º. 




Por fim, vale dizer que para os que se alarmaram com o desempenho do "Time Brasil" nesta primeira metade dos jogos, vale acompanhar esta semana, temos os esportes coletivos, temos chances claras na Vela, no mínimo prata no Boxe, enfim, temos grandes possibilidades de chegarmos na meta de 10º lugar no número de medalhas, o que não significaria 10º lugar no quadro de medalhas (que conta primariamente os ouros) mas seria um importante avanço, ainda mais se levarmos em conta o rumo que a natação, o atletismo e o basquete feminino tem tomado, por culpa de suas respectivas federações. 




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Imagens: AFP e Reuters. 



Amigos, estamos juntos para comentar mais um dia de competições nos jogos Rio 2016, com muitas alegrias para o Brasil, como a espetacular vitória no Handebol masculino, as vitórias no tênis, dentre outras, a grande exibição apesar da derrota no Basquete ante a Croácia, além claro da fantástica medalha de prata para Mayra Aguiar, em grandes exibições, vamos juntos.



No Judô, a brasileira Mayra Aguiar garantiu o bronze na categoria meio-pesado (penúltima da modalidade em disputa) ao derrotar a Cubana Yalennis Castillo por yuko. Com um desempenho magnífico e uma derrota polêmica nas semifinais (afinal, ela aplicou yuko não marcado antes de sofrer a punição fatal, além da adversária ter amarrado bastante a luta e não ter sofrido a punição que empataria o duelo) ante a Francesa Tcheumeo, que acabou ficando com a prata, já que perdeu o ouro para Kayla Harrison/USA. 

Já no masculino, após boa vitória na primeira luta, o brasileiro encarou a pedreira Ryunosuke Haga?JPN e não conseguiu passar da segunda luta.



Grande dia para o Brasil também no Vôlei de Praia, onde Pedro Solberg e Evandro conseguiram a classificação ao vencer Samoilovs e Smedins da Letônia por 2-1 (21-16, 20-22 e 15-7), após sofrerem na fase de classificação, o time chega agora com mora redobrada para a busca da medalha. No feminino Larissa e Talita confirmaram a campanha impecável em sua chave, ao derrotarem Brzostek e Kolosinska por 2-0 com muita tranquilidade, parciais de 21-15 e 21-10. O dia teve também uma grande notícia, que foi a confirmação da não gravidade da lesão de Alison, que não terá nenhum problema para a sequência da competição.



No Tênis, um grande dia para o Brasil, nas duplas mistas Marcelo Melo e Teliana Pereira avançaram ao vencer a dupla francesa Nicolas Mahut e Caroline Garcia por 2-0, mas o que não configurou um jogo fácil, visto que ambas as parciais foram para o tie-break as parciais foram de 7-6 (7-4) e 7-6 (7-1). E contaram ainda com a fantástica (para o espetáculo evidente que não) notícia de que Rafa Nadal acabou desistindo da disputa por duplas devido a quantidade de jogos, a fera já havia criticado o programa apertado do tênis nos jogos.

E por falar em Nadal, uma notícia ótima e uma ruim para o tênis do Brasil. A ótima é que Thomaz Bellucci venceu nada menos que o número 13 do ranking, o belga David Goffin em um grande jogo e avança na competição. A notícia ruim é que o brasileiro encara justamente Nadal nas quartas, é claro que ninguém perde e nem ganha de véspera, os fatores positivos são o cansaço do espanhol e a confiança que o brasileiro vem demonstrando na competição, está jogando como um gigante, é claro que o favoritismo vai todo pro adversário, o que somado aos fatores já citados pode ser positivo, afinal o brasileiro vai como franco atirador e com toda a força da nossa torcida.



Já na Ginástica Artística ocorreu a final do individual geral, onde o Brasil contava com Rebeca Andrade e Jade Barbosa. Rebeca se qualificou para a final com o terceiro lugar, gerando esperança na torcida brasileira, mas acabou cometendo alguns erros (é uma pressão muito grande) e terminando apenas na 11ª posição. Para a musa Jade Barbosa (que substituiu a menina Flávia Saraiva que vai focar totalmente na trave, seu melhor aparelho) a disputa foi ainda mais traumática, já que a ginasta se lesionou na execução do solo e acabou deixando a competição de forma antecipada, numa cena bastante triste. O consolo é que Jade sabe da qualidade que tem, e certamente terá mais um ciclo para brindar a torcida brasileira com sua qualidade magnífica. O ouro ficou com o fenômeno Simone Biles/USA, a prata com Alexandra Raisman/USA e o bronze com Aliya Mustafina/RUS. 




Basquete

No Basquete, apesar de derrotas no masculino e no feminino, o sentimento foi bastante distinto (sem contar claro, comentaristas derrotistas de futebol improvisados, que só sabem ver o lado ruim das coisas). Para as meninas infelizmente acabou, perdemos jogos que tínhamos totais condições de vencer, como ante o Japão e a Bielorrussia e até mesmo ante a forte Austrália fizemos um 1ª tempo ótimo. Mas acabamos derrotados para nós mesmos, com muitos erros e insegurança emocional, até que chegou um jogo mais duro do que as duas derrotas inicialmente citadas, ante a França, as meninas foram valentes, fizeram um bom primeiro tempo, mas novamente perderam contato no segundo e o jogo acabou em 74-64. É preciso repensar o esporte no país, o feminino tem tido muito menos suporte que o masculino e está com dificuldades de renovação, não vamos abandonar nossas meninas.

No masculino como já dito, eu não enxergo esse "péssimo jogo" que outros enxergam não. A Croácia é um grande adversário, também derrotou a Espanha, e teve um fator de absoluto desequilíbrio, a atuação de Bogdanovic, a vitória adversária se deve totalmente a ele, que marcou nada menos do que 33 pontos, foi ele o fator determinante, com suas cestas de três e com seu alto índice de acerto em tudo que tentava. O Brasil fez um jogo coletivo de muita qualidade, assim como na vitória ante a Espanha, rebotes defensivos, ofensivos, jogadas de infiltração, passes de qualidade de Huertas. Pecamos sim, no terceiro período onde os adversários conseguiram abrir frente, que não conseguiu ser tirada no fim por pouco. Nenê se não tivesse errado tanto, não tivesse arremessado tanta bola chutada, talvez a história do jogo pudesse ter sido outra, mas acontece de um craque não viver um grande dia, perdemos nos detalhes, contra uma fortíssima equipe e com uma exibição bastante competitiva que terminou em 80-76. Nada de terra arrasada, temos totais condições de derrotar a Argentina e buscar a terceira posição na chave.



Handebol


Um resultado histórico no Handebol masculino, numa exibição monstruosa do experiente goleiro Maik (que vinha sendo preterido por Cesar Bombom) e de Chiuffa. O Brasil derrotou nada menos que a atual campeã europeia (que é como ser campeã do mundo, afinal a nata do esporte está lá) a Alemanha, num jogo emocionante, onde na maioria do jogo estivemos atrás do placar, a torcida foi fator determinante para inflamar o time e desestabilizar os adversários nos momentos de crescimento de nosso time e com isso o Brasil conseguiu nos minutos finais de jogo passar a frente e estabelecer uma diferença no placar, que culminou com o resultado de vitória por 33-30, encaminhando uma classificação inédita e que ninguém apostava antes do início dos jogos.

É claro que a torcida tem sido fator determinante, inflamando nossos meninos, dando uma confiança a eles única, impulsionada em muito pelo fenômeno do feminino. Mas é importante enfatizar a qualidade desse time, ao término do jogo em entrevista para o Grupo Bandeirantes, o jogador Petrus criticou duramente a falta de apoio ao esporte no Brasil, sobretudo pela falta de uma liga que permita o desenvolvimento do esporte e cabe um debate muito mais profundo sobre a falta de uma cultura poliesportiva nas escolas, mas isso é um debate pra depois, o que importa é que esses meninos estão indo longe com muita garra, com talento puro e merecem que se invista mais no esporte, para que eles tenham suporte já que a maioria são jovens e sobretudo para que haja uma renovação de cada vez mais qualidade também no masculino.



Seguimos muito bem no Boxe, hoje avançamos no meio-médio ligeiro com Joedison Teixeira, que em grande luta derrotou Abdelkader Chadi da Argelia e avança na competição, esperança de medalhas em várias categorias do boxe nestes jogos, estaremos atentos.



Natação


Na Natação, o "Tubarão" Phelps segue fazendo história nos jogos Rio 2016. Numa prova fantástica que envolveu o brasileiro e grande esperança até então de medalha Thiago Pereira nos 200m medley, o americano ganhou sua 22ª medalha de ouro em edições de olimpíadas, com um total de 26 medalhas conquistadas.

A prova foi empolgante, com Thiago nadando muito bem nas três primeiras passagens, chegando a brigar pelo ouro (borboleta, peito e costas), mas no nado livre (crawl) acabou perdendo fôlego assim como outro grande nome da prova, Ryan Lochte e terminou a prova apenas na 7ª posição. A prata na prova ficou com Kasuke Hagino/JAP e o bronze com Shun Wang/CHN, Lochte, ficou apenas na 5ª posição.

Um fato curioso (e quase impossível) ocorreu na prova dos 100m livre feminina, Simone Manuel/USA e Penny Oleksiak/CAN terminaram a prova rigorosamente empatadas e dividiram a medalha de ouro. Com o empate no ouro, restou dar apenas o bronze para Sarah Sjostrom/SUE. 

A boa notícia para o Brasil é que Bruno Fratus se qualificou para a final dos 50m livre, já Ítalo Manzine que "tirou" Cesar Cielo da disputa dos jogos, infelizmente fez apenas o 15º tempo nas semifinais e ficou de fora da final.



Por fim, vamos falar da derrota do selecionado brasileiro no Vôlei masculino. O desesperado time americano (já que vinha de duas derrotas) veio com a faca nos dentes e fez um jogo onde tudo deu certo para eles, vencendo por 3-1 (25-20, 25-23, 20-25 e 25-20). Perdemos a chance de eliminar um rival duríssimo, mas paciência é retomar o foco para vencer outro adversário perigoso no sábado, a Itália.




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Imagens: AFP e Reuters.



Amigos, estamos de volta pra analisar os principais fatos de mais um dia de de jogos, abordando agora a tarde e noite olímpicas. Destacando a vitória gigante no vôlei de praia masculino, o importante desempenho na ginástica artística masculina, mais uma vitória e classificação surpreendente no polo aquático, além do teste que a Austrália impôs ao "dream team" americano no basquete e outros resultados importantes do"Time Brasil".

Vôlei de Praia

 Foi um dia de distintas emoções no vôlei de praia. Se até aqui o feminino tinha dado mais alegrias, desta vez o efeito se inverteu. Num jogo heroico, onde torceu levemente o tornozelo ainda no 1º set, Alison ao lado de Bruno Schmidt superou a dor e a dupla italiana, para vencer por 2-0 (21-19 e 21-16), com a vitória a dupla garante a classificação na primeira colocação da chave.

Já no feminino, Agatha e Bárbara decidiram contra as espanholas Liliana e Elsa quem ficava com a primeira posição na chave, mas infelizmente erraram bastante e acabaram derrotadas por 2-0 (21-17 e 22-20), mas o que importa é que estão também classificadas.



Nas águas, grandes resultados para o "Time Brasil. Estivemos perto do ouro na Canoagem Slalom, com Pedro Gonçalves liderando até quase o fim da prova, mas terminando em 6º lugar, nada de fracasso, foi o melhor resultado de nossa história na modalidade, precisamos aprender a valorizar esses feitos, não apenas medalha. Outro grande resultado veio com Robert Sheidt na vela, classe lazer, onde numa recuperação fenomenal subiu ao 4º lugar e aumentou as possibilidades de medalha. Na classe 470, a dupla do Brasil formada por Fernanda Oliveira e Ana Barbachan também ficou na quarta posição, no dia que abriu as competições.

Também nas águas, mas nas piscinas, mais um grande resultado garantiu a classificação do selecionado masculino de Polo Aquático, num jogo duríssimo, o time conseguiu a virada após passar praticamente o jogo todo atrás no placar ante a forte Grécia, vencendo por 6-5 e garantindo vaga nas quartas de final, resultado inimaginável antes dos jogos e que traz expectativa de medalha. Outro grande destaque foi na Natação, onde Thiago Pereira nadou braçada a braçada com o fenômeno Phelps e garantiu vaga na final dos 200m Medley, com grande chance de medalha.



Na Ginástica, uma grande exibição dos brasileiros na final individual geral, com destaque para Sergio Sasaki, que conseguiu resultado inédito para o Brasil na prova, um 9º lugar e momentos de destaque na competição. Nessa prova o ouro foi para Kohei Uchimura (JPN), a prata para Oleg Verniaiev (UKR) e o bronze com Whitlock (GBR). 



Também no Boxe foi um grande dia para o Brasil, além da já comentada vitória de Michel Borges, fechamos mais uma vez com um grande desempenho, com o avanço de Robenilson de Jesus no peso galo, onde numa luta muito dura, derrotou por decisão dividida Hammachi (ARG). 




Vale destacar também o grande jogo do basquete nestes jogos, imaginava-se que não havia time que colocasse o "Dream Team" americano á prova, pois houve. O time da Austrália liderado pelo pivô Andrew Bogut protagonizou um jogaço espetacular, impondo um grande trabalho aos favoritos ao ouro, liderando o placar durante a maior parte do jogo e exigindo uma exibição fenomenal de Carmelo Anthony. agora maior pontuador em jogos olímpicos, para conseguir vencer a partida por 98-88, um jogo que mostra que é quase, mas não impossível encarar de frente o timaço de Anthony, Durant e todas as demais estrelas da NBA.



E por fim, vale destacar também mais uma segura vitória de nossas meninas no vôlei, que novamente não deram sopa ao azar e fizeram valer sua superioridade, enfiando 3-0 no Japão com 25-18, 25-18 e 25-22.



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Imagens: AFP.




Amigos, estamos de volta para mais uma análise de mais um dia de competições nos jogos olímpicos Rio 2016, dia com grandes vitórias como no basquete e algumas tristezas. Dia também onde Phelps mais uma vez fez história, vamos juntos.


Basquete

O dia foi de emoções fortes e opostas no basquete, no masculino, um jogo espetacular do selecionado brasileiro, que corrigiu os erros da estreia ante a Lituânia e bateu a fortíssima Espanha por 66-65, com direito a cesta vitoriosa da partida restando 5.5 segundos. 

Foi uma exibição que mostrou o real potencial desse time, o jogo coletivo finalmente apareceu com Huertas distribuindo o jogo magnificamente e uma grande atuação de todo o time, Leandrinho apareceu pouco, mas deu lugar a uma exibição fenomenal de todo o time, muito diferente do "dar a bola no Leandrinho e no Nenê", que foi no que se resumiu a exibição na derrota na estreia. Claro que não cabe aqui uma crítica a explorar nossos dois melhores jogadores, muito pelo contrário. Vimos um jogo onde os fundamentos funcionaram perfeitamente, defesa, arremessos (fora algumas chutadas do Nenê), rebotes ofensivos e defensivos e coletividade. Em jogando dessa maneira e tendo como fatores de desequilíbrio as atuações de Leandrinho e Nenê, temos sim condições de lutar por medalha, quem sabe pela Prata. 

Já no feminino infelizmente não fomos felizes, fizemos um jogo mais equilibrado ante a Bielorrusia, onde assim como contra a Austrália na estreia mostramos um bom jogo durante o primeiro tempo da partida. Mas depois com muitos erros, o time voltou a se desequilibrar e permitiu a virada por dois pontos das adversárias e ficou numa situação muito difícil no grupo, tendo de desesperadamente vencer as duas partidas finais, sendo que a próxima é nada menos que a França, ficou muito difícil. O placar final do jogo foi 65-63 e o triste de tudo isso é saber que apesar de estarmos longe de termos nossa melhor geração e organização no feminino, poderíamos fazer um jogo muito mais competitivo do que estamos fazendo, isso entra na conta do emocional e do preparo, entra na conta de Barbosa. Infelizmente o time feminino acabou de anunciar a perda da ala Tatiane Pacheco, que deixa o time ante a suspeita de caxumba. 




Judô - Nestes quarto e quinto dia de competições o nosso judô novamente ficou pelo caminho infelizmente. Mariana Silva vinha bem e chegou a disputar o bronze, mas acabou derrotada por Anicka van Emdem por yuko e com isso perdendo a medalha. Mas valeu o grande desempenho, afinal é importante registrar que ela não era considerada favorita a disputar medalha. Antes já havia caído Victor Penalber, que pegou logo de cara uma pedreira, Sergiu Toma/EAU

Já no 5º dia de competições, os brasileiros Maria Portela e Thiago Camilo, (este segundo grande esperança de medalha) começaram bem, mas acabaram eliminados. Thiago estreou vencendo lindamente o sul-africano Piontek aplicando um yuko no início da luta e atacando muito mais, até que no último segundo do combate, aplicou um ippon espetacular e venceu. Enquanto Portela estreou vencendo por yuko no Golden Score Ninag de Marrocos. 

Porém Portela acabou eliminada em decisão polêmica já no golden score, contra Bernadette Graf. Camilo por sua vez protagonizou um duelo duro contra Mehdiyev do Azerbaijão. Porém acabou derrotado por waza-ari. 




Vôlei de Praia - Desempenhos distintos no masculino e feminino, as duplas masculinas vão se complicando na competição. Pedro Solberg e Evandro sofreram a sua segunda derrota e jogam tudo na última partida. A dupla foi derrotada por 2-1 (21-17, 18-21 e 14-16) novamente pela dupla Saxton e Schalk/CAN. Larissa e Talita seguem com um grande desempenho e garantiram vaga na sequência da competição, ao derrotarem por 2-0 (21-16 e 21-13) Fendrick e Sweat/EUA as meninas vem forte na busca pelo ouro. 




Tênis - Novamente o torcedor brasileiro ficou dividido entre alegria e tristeza em uma modalidade. Enquanto Thomaz Bellucci derrotou Pablo Cuevas/URU por 2-1 (6-2, 4-6 e 6-3). A nossa grande esperança de ouro, a dupla Marcelo Melo e Bruno Soares acabou caindo para a dupla Mergea e Tecau/ROM por 2-1 (4-6, 7-5 e 2-6). 

Dentre os grandes tenistas, vale destacar Nadal, que avançou nas chaves de simples e duplas e estreia nas duplas mistas. Andy Murray também avançou ao derrotar por 2-0 o argentino Juan Monaco. Enquanto que a outra surpresa do dia ficou na conta da eliminação de Serena Williams também no simples, para Elina Svitolina (UKR) por 2-0 (6-4 e 6-3). 



Handebol - O Brasil entrou em quadra pelo masculino e feminino ante pedreiras e acabou derrotado. No masculino o time pegou a tradicional Eslovênia e parou no goleirão adversário, caindo pelo placar de 31-28. O Handebol masculino está alguns passos abaixo do feminino, mas está mostrando competitividade, tem tudo pra com o apoio da torcida passar de fase o que já seria um grande feito, e é isso, é jogar como franco atiradores daqui em diante, só de ter vencido na estreia já foi um grande feito. 

Já nossas meninas tomaram uma ducha fria ante a Espanha, as adversárias fizeram um jogo perfeito, sobretudo com Peña e Pinedo, enquanto nós erramos demais no ataque e com isso permitimos as adversárias sempre manter uma margem entre três e seis gols, que ficou impossível de ser tirada no fim da partida. 29-24 no placar final, é erguer a cabeça, entender os erros ofensivos e seguir em frente rumo a real chance de medalha. 


Ginástica - A equipe brasileira teve um desempenho abaixo de seu potencial na final por equipes, a tensão acabou sendo fator determinante, chegamos em alguns momentos a ter pontuação de bronze, mas terminamos apenas na oitava posição. O fator positivo é essa renovação no esporte, nosso melhor desempenho foi com a menina (dessa vez literalmente) Flávia Saraiva que tem toda uma carreira brilhante pela frente, assim como Rebeca Andrade que apesar de ter errado nessa prova final, mostrou muito talento nesses jogos. É a despedida da grande Daniele Hypolito, mas ela pode ir feliz com o legado que deixa e com tudo que deu pelo país na modalidade, mas também esperançosa de uma manutenção do nível da nossa ginástica artística feminina. O ouro ficou com os EUA, com destaque para Simone Biles, a prata com a tradicional Rússia e o bronze com a China. 




Já no Vôlei masculino, o time de Bernardinho derrotou o Canada por 3-1, caracterizado pela força, o time adversário venceu o primeiro set da partida por 26-24. Mas o time conseguiu fazer dali em diante um grande jogo, ótima atuação sobretudo de Lucarelli e venceu as parciais seguintes. Não é o caso de se lamentar a perda de um set nesse jogo, pela periculosidade do time adversário, que já venceu os EUA na competição. 

Vale destacar também pelo time brasil, os avanços no Boxe, com destaque para Michel Borges, que na categoria 81 Kg já está a uma luta de garantir medalha para o Brasil. 



Outros destaques deste dia 4 ficam por conta de dois americanos que fizeram história, Michael Phelps chegou ao seu 21º ouro, com 25 medalhas olímpicas na carreira, ao vencer as provas dos 200m Borboleta e o revezamento 4x200 livre. Enquanto a também americana Kristin Armstrong chegou ao tricampeonato olímpico no ciclismo de estrada, na modalidade contrarrelógio. 




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Imagens: Reuters, EFE e AFP. 



Amigos, voltamos com o nosso "Resumão Olímpico" num dia muito especial para o Brasil, dia do primeiro ouro, Rafaela Silva superou muitos obstáculos e faturou o ouro no Judô, para encher o Brasil de orgulho, confira esse e os demais destaques do dia, na nossa análise.


As nossas meninas do Handebol estavam em quadra na Arena do futuro, dando mais um show que culminou no placar de 26-13 ante a Romênia, que foi vilã de eliminação no mundial em 2015. Portanto, um atropelo em cima de um time nada bobo que credencia ainda mais nossas garotas do Handebol ao ouro.

Ouro que já perto do fim do jogo, agitou a torcida que acompanhava a partida do Handebol, era Rafaela Silva fazendo história, vencendo suas lutas por waza-ari a brasileira foi passando luta a luta, bateu Jandi Kim (KOR), Myriam Hoper (ALE), a vilã de Londres Hedvig Karakas (HUN), Corina Caprioriu (ROM) até vencer na final Sumiya Dorjsuren (MGL). Ela bateu as melhores, por que é a melhor. Venceu a infância pobre, venceu o sofrimento após Londres 2012 onde até RACISMO sofreu, venceu a depressão, venceu a si, a tudo e a todos, para orgulhar o Brasil, um momento mágico, histórico e inesquecível do esporte, o esporte salva, Rafaela salvou-se e venceu e salva ao povo com seu exemplo de vida e de luta.


Basquete - Infelizmente nossas meninas sofreram outro revés, ainda mais duro e que gera ainda mais desesperança. Ante o Japão, país de nula tradição no basquete, o time foi muito mal nos três primeiros períodos do jogo, com fundamentos nulos e permitiu que as adversárias abrissem uma vantagem surreal, impossível de tirar no último período, quando o time reagiu. O jogo terminou em 82-66 e nossas meninas precisam corrigir os erros se quiserem tentar uma vaga na próxima fase, a próxima adversária é a Bielorrussia, que também foi surpreendida por este Japão na primeira rodada. No masculino, destaca-se mais um massacre americano, desta vez enfiando 44 pontos na Venezuela. 

Os meninos do Brasil encaram a Espanha em jogo decisivo, onde terão de atuar com a mesma intensidade do segundo tempo ante a Lituânia, nos quatro períodos, se conseguirem isso, tem chances.


Vôlei de Praia - Sentimentos distintos fizeram o dia do Brasil, no feminino Agatha e Bárbara (sobretudo a segunda) deram um show e atropelaram por 2-0 (21-11, 21-17) a dupla Argentina e garantiram classificação antecipada. Já no masculino, Alison e Bruno acabaram derrotados em sua segunda partida por 2-1 pela dupla da Áustria, Doppler e Horst, e com isso lutam pela classificação na última rodada. Cabe lembrar que na estreia, a outra dupla masculina Pedro Solberg e Evandro, também foi derrotada por 2-1, ainda assim, ambas tem plenas condições de avançar para a próxima fase.


Ginástica Artística - Rolou também a final do masculino por equipes, o time brasileiro lutou até o último aparelho pelo Bronze, mas acabou terminando em 6º lugar. Ainda assim, um espetacular resultado, visto que foi a primeira vez que o time se classificou para uma final por equipes, na modalidade, grande feito.


Tênis - Marcelo Melo e Bruno Soares despacharam nada menos que Novak Djokovic nas duplas, o Sérvio ao lado de Nenad Zimonjic foi derrotado por 2-0 (duplo 6-4) e se despediu em definitivo dos jogos (visto que havia sido eliminado na chave de simples por Juan Martin del Potro/ARG), sem dúvidas um grande feito para nossa melhor dupla. Como nem tudo são flores, após o burburinho causado por eliminar os irmãos Murray, Sá e Bellucci acabaram derrotados ante os Italianos Fognini e Seppi em um jogão, 2-1 (7-5, 5-7 e 6-3). Rogerinho foi outro a se despedir, após cair ante Gael Monfils/FRA por 2-0 (6-2 e 6-4). No Tênis de Mesa também não deu para Hugo Calderano, após igualar o feito de Hugo Hoyama, o brasileiro chegou a abrir dois sets a zero ante o número 6 do mundo, mas acabou derrotado por 4-2, o que não diminui o gigantismo de sua participação nestes jogos.


Polo Aquático - Outra seleção que vem nos dando muitas alegrias é a do Polo, após grande vitória na estreia ante a Austrália, vencemos novamente e desta vez dando show. A vítima foi o Japão, que sofreu nada menos que o placar de 16-8, num jogo onde o Brasil não foi ameaçado em momento nenhum, grande atuação e nasce a esperança de uma medalha na modalidade.


Por fim, nossas meninas do Vôlei não tomaram conhecimento da Argentina e enfiaram 3-0 (25-16, 25-19 e 25-11) o time está no caminho certo, com foco, com concentração, tem tudo pra buscar o ouro.




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Imagens: AFP





Amigos, estamos começando nossa cobertura dos esportes olímpicos, após a grande cerimônia de abertura (que calou todos os críticos) e as estreias do futebol. Agora é hora de acompanhar todas as demais modalidades e juntos traremos os destaques (sobretudo da delegação Brasileira) das competições neste quadro.


A primeira medalha dos jogos foi para os EUA, no Tiro Esportivo feminino, na carabina de 10 Metros o ouro ficou com Virgínia Thrasher. As Chinesas Du Li e Yi Siling ficaram respectivamente com Prata e Bronze.

A primeira medalha para o Brasil nos jogos foi para Felipe Wu, também no tiro, na categoria 10 metros pistola de ar. Numa disputa final emocionante, o Brasileiro conseguiu tirar mais de um ponto de desvantagem no penúltimo tiro e assumir a dianteira no placar. Mas acabou superado no tiro final pelo Vietnamita Vinh Xuan Hoang que mesmo sob ensurdecedoras vaias, conseguiu um tiro monumental para tomar de Wu o ouro. A medalha de Bronze ficou com o Chinês Wei Pang. 


Handebol  

As meninas do Brasil deram um importante passo na estreia do time ante a Bicampeã Olímpica Noruega. Num jogo digno de final (afinal fomos campeões mundiais em 2013, naquela jornada memorável) estivemos á frente do placar durante toda a partida e vencemos por 31-28. 

Destaca-se positivamente a grande atuação de Ana Paula (artilheira da partida) e Duda. E um destaque especial para a goleira Mayssa, que garantiu a vitória com defesas monumentais. A se observar defensivamente o excesso de punições que o time sofreu, isso pode ser melhorado por Morten Soubak para dar ainda mais segurança ao jogo do Brasil, que sem dúvida é candidato ao ouro.


 No masculino, uma importante e surpreendente vitória dos nossos garotos ante a forte Polônia por 34-32, o time foi empurrado pela torcida e numa exibição fantástica coletivamente, tanto no aspecto ofensivo quanto defensivo o time garantiu essa vitória. O grande destaque individual foi o goleiro Bombom, que foi titular na vaga do experiente Mike, que deu show no pouco tempo que entrou com duas defesas monumentais. Não se imaginava até essa estreia o selecionado masculino brigando por medalha, mas é uma geração muito promissora, que á reboque da seleção feminina e com o apoio da torcida, pode surpreender positivamente.

Vôlei

As meninas derrotaram com tranquilidade a seleção de Camarões na estreia por 3-0 (25-14, 25-21 e 25-13) não tiveram sustos, talvez no 2º set perderam um pouco a concentração e deram espaço pro ataque adversário, mas ainda assim viraram o set e não deram bobeira, cumprindo a missão de não perder sets em jogos onde na teoria e prática a dificuldade é menor, nossas meninas vem muito forte na busca pelo ouro. 

Já no masculino, vacilamos no 1º set e acabamos cedendo ao México o 23-25, com uma atuação fraquíssima (talvez pela tensão da estreia) o bloqueio inexistiu, o saque facilitou a defesa adversária e o ataque foi tímido. Mas dai em diante Bernardinho corrigiu e o time conseguiu uma vitória importante onde nossas virtudes apareceram. 3-1 (23-25, 25-19, 25-14 e 25-18) é deletar esse primeiro set e seguir em frente, mesmo vivendo uma renovação, temos um time muito forte, que pode sim brigar pelo ouro. É torcer para que o incidente com Lucão seja apenas um susto e o atleta esteja em seu máximo já para o próximo duelo. 

Basquete

No feminino começamos bem o jogo, chegamos a fechar o primeiro quarto com dez pontos á frente da Austrália, com grande atuação de Iziane, mas á partir do meio do segundo período o jogo foi ficando muito difícil pro Brasil, com a diferença caindo substancialmente, mas o time ainda tinha poder de reação, foi para o intervalo com quatro pontos na frente do placar. Porém no último quarto da partida, o time de Barbosa se perdeu completamente, as adversárias anularam as ações do Brasil, a craque do time Iziane não foi mais acionada e com isso estava aberta a possibilidade da abertura de uma grande vantagem para as rivais, que acabaram fechando a partida em 84-66. 

O grande fato é que as meninas se perderam no último período da partida, os três primeiros deram esperança de competitividade, é preciso que Barbosa resgate esse espírito em nossas meninas, afinal o resultado se desenhava ótimo até então, ante uma potência nos esportes femininos. 


Já no masculino aconteceu contrário, depois de cinco minutos iniciais muito bons do time Brasileiro, com Nenê se destacando, o time se perdeu e permitiu que a Lituânia abrisse larga vantagem no primeiro tempo, com 29 pontos á frente e uma atuação muito ruim, uma defesa nula, infiltrações erradas, arremessos tortos, o time de Magnano vivia um caos total. Porém na volta do intervalo, Leandrinho chamou a responsabilidade e recolocou o Brasil no jogo, vencemos os dois últimos períodos, o time trouxe a torcida pra si e quase levou o jogo para a prorrogação, mas infelizmente não deu, ficou em 76-82. 

Porém isso deixa claro o potencial desse time, é bem verdade que o jogo coletivo não funcionou, Magnano não usou Leandrinho no primeiro tempo e o time sentiu. O armador entrou na etapa final e chamou o jogo, quase levando junto com Nenê o Brasil á uma virada histórica. O time mostrou potencial e tem elenco, é preciso melhorar o jogo coletivo, é preciso que nomes como Giovanonni, Benite, Alex, dentre outros joguem mais, se isso acontecer, podemos sim pleitear uma classificação (não em quarto) no grupo, para buscar medalha. 


Destaca-se também a grande vitória da seleção dos EUA ante a China na estreia, um massacre de 119-62, mesmo sem LeBron James e Stephen Curry, o "Dream Team" trucidou um adversário que não é qualquer um. Realmente é muito difícil imaginar que alguém seja páreo pra esse time. 



Já no Tênis de Mesa, Hugo Calderano igualou a melhor qualificação do Brasil em Jogos Olímpicos na modalidade, chegando as Oitavas de final após bater por 4-2 Peng Tang de Hong Kong, somando assim sua terceira vitória na competição.

Destaca-se também as classificações das equipes masculina e feminina da Ginástica Artística para as finais. Bem como a grande vitória na estreia do Polo Aquático por 8-7 ante a Austrália. 

No Tênis, o Brasil avançou com Marcelo Melo e Bruno Soares com 2-0 nas duplas ante os irmãos Ratiwatana, da Tailândia. Avançou também Thomaz Bellucci após desistência de Dustin Brown (ALE) e também Rogério Dutra ao vencer Thomas Fabbiano (ITA) por 2-0 (7-6 e 7-4). Já no feminino, infelizmente Teliana Pereira ficou pelo caminho tanto no individual, como nas duplas, ao lado de Paula Gonçalves. Outro destaque no tênis é a eliminação das irmãs Williams, que caíram ante as Tchecas, Safarova e Strycova por 2-0 (6-4 e 6-3). E outra dupla brasileira que avançou num jogo espetacular, foi Bellucci/Sá, com vitória por 2-0 (7-6 e 7-6) sobre os irmãos Murray. Vislumbramos algo muito positivo no tênis, para as olimpíadas talvez, mas sobretudo pra modalidade em si.




É isso, tivemos quedas duras como no Judô principalmente, também na natação ainda não entramos nas nossas melhores disputas, mas são apenas o início dos jogos, temos grandes possibilidades nessas modalidades, bem como nos esportes coletivos e nas próximas edições do "Resumão" entraremos mais fundo nessas modalidades. Em relação ao futebol, comentaremos a grande vitória de nossas meninas e o duelo do masculino ante o Iraque no próximo texto, que será especialmente destinado ao futebol.



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Imagens: AFP