O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no centro de SP,
traz até o dia 2 de janeiro a instalação "Dinâmica
Não Linear" assinada pelo artista mexicano, Héctor Zamora. Com entrada
franca, a intervenção de Héctor está aberta ao público durante o horário
habitual do museu, de quarta à segunda-feira, das 09hrs às 21hrs.
Durante o tempo de exposição, o artista, entre outras coisas, mostra aos visitantes a importância de uma ruptura em relação aos novos impositores: o materialismo, as coisas, os objetos. O artista foi responsável também por uma das cem obras que reinauguraram o antigo Hospital Matarazzo, nos arredores da Avenida Paulista, no ultimo mês de setembro. O complexo hospitalar estava fechado desde a década de 90, no século passado. Lá, Héctor Zamora assinou o "Abuso da História", uma dinâmica em que lançava vasos de plantas das sacadas até o pátio do prédio, com o intuito de que as verdeais penetrasse e renascesse do entulho que, por acaso, elas formaram. Além dessa interpretação a ação movida pelo artista também permite a reflexão sobre a expurgação, um "basta à tirania dos objetos", como publicou o CCBB no Twitter, ao lembrar-se do cada vez maior aprisionamento das pessoas às coisas, ao efêmero.
Durante o tempo de exposição, o artista, entre outras coisas, mostra aos visitantes a importância de uma ruptura em relação aos novos impositores: o materialismo, as coisas, os objetos. O artista foi responsável também por uma das cem obras que reinauguraram o antigo Hospital Matarazzo, nos arredores da Avenida Paulista, no ultimo mês de setembro. O complexo hospitalar estava fechado desde a década de 90, no século passado. Lá, Héctor Zamora assinou o "Abuso da História", uma dinâmica em que lançava vasos de plantas das sacadas até o pátio do prédio, com o intuito de que as verdeais penetrasse e renascesse do entulho que, por acaso, elas formaram. Além dessa interpretação a ação movida pelo artista também permite a reflexão sobre a expurgação, um "basta à tirania dos objetos", como publicou o CCBB no Twitter, ao lembrar-se do cada vez maior aprisionamento das pessoas às coisas, ao efêmero.
Vasos sendo arremessados no antigo "Hospital Matarazzo"; Foto: HÉCTOR ZAMORA |
Foto: HÉCTOR ZAMORA |
O prédio que por quase um século foi sede de um dos maiores
hospitais de São Paulo ficou fechado por mais de duas décadas. Desde 1993,
quando houve o fechamento do hospital, o espaço se mantinha como mais um
esqueleto sem utilização da cidade, porém em agosto desse ano, empresários
determinaram a liberação do espaço para atividades artísticas até que se
conclua o projeto arquitetônico intitulado de "Cidade Matarazzo", um complexo hoteleiro de luxo. O
empreendimento é cheio de requintes e promete ser mais uma imponência, uma
efemeridade à cidade das imponências, das efemeridades.
"Abuso da História"
foi o que Héctor fez ao escolher o Hospital
Matarazzo para se discutir a importância que damos aos objetos, ali vasos.
Vasos que continham vida, as plantas, mas devido ao ponto em que chegamos,
enquanto sociedade, a melhor opção não poderia ser outra que não a de joga-los
das sacadas e janelas. Nada melhor que utilizar um espaço em que as pessoas, em
pouco tempo, passarão suas vidas envoltas em objetos peculiares de um hotel.
Uma das torres da futura "Cidade Matarazzo" |
Héctor Zamora (42) nasceu na cidade do México e atualmente
mora na capital portuguesa, Lisboa. Na mostra promovida pelo CCBB também é possível
observar todas as intervenções feitas pelo mexicano nos últimos 16 anos.
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