Amigos! Nação Corinthiana! Mais uma vez juntos, hoje nos embalos de segunda á noite (que fase hein), um jogo de suma importância para o Corinthians no Engenhão ante o perigosíssimo Fogo. Em busca da vitória Carille fez o que muitos queriam, tirando Romero do time para a entrada de M. Gabriel de início. Houve uma pequena melhora sim, mas não o suficiente para o time impôr um melhor jogo, falhas defensivas e uma derrota por 2 x 1 que abre de vez a disputa pelo título. É hora de reagir!
Uma etapa inicial onde ficou clara a semelhança da proposta de jogo das duas equipes. Ambas buscando a oportunidade para contra-atacar, descendo em velocidade. Como time com um pouco mais de recurso, o Corinthians trabalhou mais a bola no campo de ataque, descendo muito pelo lado direito de ataque com Fagner enquanto o adversário tentava imprimir velocidade nas costas da defesa. Jogo razoável, ao menos houve jogo na etapa inicial deste duelo, diferentemente da "decisão" ante o Grêmio. Nas oportunidades que poderia ter criado o Fogo, Balbuena foi gigante afastando-as, convertendo-se no nome do time na etapa inicial.
Na etapa final Jadson que atrasou o jogo do Timão com seus passes errados deu lugar a Romero na tentativa de deixar o time mais agudo e também ter uma pegada maior. Mas o adversário é quem chegava mais perigosamente e aos sete, em bola parada abriu o placar. Se com bola rolando a marcação ia bem e Balbuena era destaque, na bola parada o velho erro de marcar a bola apareceu, desvio no primeiro pau na cobrança de escanteio e Brenner livre apareceu pra mandar pro gol.
Então o Corinthians se lançou ao ataque em busca do empate e após trocar passes chegou ao gol aos 14, com Jô finalizando de forma muito feliz. O problema é que na bola parada o time está totalmente perdido, novo levantamento, liberdade total para o ataque botafoguense e gol do zagueiro Igor Rabello, que na comemoração provocou Balbuena. Corinthians tentou com a entrada de Clayson após o gol e no final ir pro abafa com Kazim, sem êxito. No final reclamação de pênalti sobre Jô que no meu entendimento é um lance difícil, no lance por cima passa a impressão de ser normal, uma "cavada", mas por baixo o autor do segundo gol botafoguense com a perna calça o atacante e o espantador de quero-quero não usou de seu poder para auxiliar o árbitro quanto ao penal. O árbitro em si estava longe da jogada, não se pode falar em "assalto", essas coisas. Agora, aquela reação de partir pra briga, como já vimos ante o Racing mostra o momento emocional do time, é preocupante.
Não há muito o que dizer né. M.Gabriel até que aproveitou relativamente sua chance, mas nada extraordinário que desse outra profundidade ao time. Pessoalmente creio que se lançarmos Clayson de início vamos perder a alternativa de mudança de panorama dos jogos. Ou vocês acham que se encrespar, é só colocar Giovanni Augusto? O time vem em um momento perigoso, vinha bem até o gol, conseguiu buscar o empate, mas após sofrer o segundo gol se descontrolou e poderia ter tido a desvantagem ampliada.
Na rodada passada eu dizia que restavam 24 pontos em disputa, perdão pela falha, restavam 27, agora são 24, com apenas seis de vantagem e um confronto direto ante um dos adversários diretos, em plena ascensão que é o Palmeiras. Não é hora de agir com soberba, o título está sim ameaçado e o time precisa se reorganizar de forma urgente, se não quiser dar o que todo o restante do Brasil quer, que é a perda por parte do Corinthians de um campeonato que estava na mão. Aliás, é preciso corrigir a bola parada defensiva, marcar homem a homem e não zona/bola. Não é um caso isolado não, é um problema recorrente. Agora vem a Ponte, se naturalmente já é um jogo duro, imagine ante a própria pressão e com o adversário desesperado.
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