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A reação às cenas de depredação na Praça dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo 8/1 passou por pelo menos três eixos: as ordens de prisão expedidas contra quase 1.400 pessoas e o início de investigações com o objetivo de identificar o financiamento das caravanas que chegaram na capital federal no dia anterior aos ataques; recrudescimento do discurso contraterrorista por atores relevantes do establishment brasileiro, com sugestões no sentido de alterar o atual arcabouço legal; e demonstrações de unidade política em torno da manutenção da democracia, o que pode ter fortalecido o presidente Lula a agenda de seu governo.

Os desdobramentos da semana pós-8/1 estão na pauta do Redação JC, com os cronistas Claudio Porto, Arthur Luiz e Pedro Araújo.


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O 39º presidente da República é um velho conhecido do Palácio do Planalto. Luiz Inácio Lula da Silva voltou à Presidência do País e logo na primeira semana, como manda o protocolo, empossou sua Esplanada e reservou espaço para anúncios de medidas prometidas durante a campanha eleitoral do ano passado. Para além das cerimônias, a primeira semana do Lula 3 foi marcada por desconfianças em relação a grampos e escutas instalados nos gabinetes por pessoas do antigo governo; divergências entre grupos políticos que ocupam a nova administração e indicações para cargos na estrutura indireta.

Com os cronistas Claudio Porto, Arthur Luiz e Pedro Araújo, este Redação JC repercute o que foi destaque na primeira semana do novo governo do Brasil.

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Na segunda-feira 12/12, bolsonaristas acampados em Brasília que não aceitam o resultado eleitoral protagonizaram cenas de vandalismo após a prisão de um indígena integrante das manifestações. A pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal - STF Alexandre de Moraes, também relator do inquérito das milícias digitais, José Acácio Serere Xavante foi preso por ter convocado manifestantes a agirem contra a diplomação do presidente eleito Lula realizada no mesmo dia na sede do Tribunal Superior Eleitoral - TSE. Ao menos oito carros foram depredados e cinco ônibus incendiados durante os atos.

O presidente eleito deu uma pausa nos anúncios dos novos nomes que comporão a Esplanada em 2023, em razão do ritmo da PEC da Transição na Câmara. Lula estaria aguardando a promulgação da emenda para indicar quadros políticos de partidos de centro-direita, como PSD, UNIÃO e MDB, por exemplo. Em meio à tramitação, o STF julga a legalidade das Emendas do Relator que dão forma ao chamado Orçamento Secreto. A análise do tema é considerada de extrema importância para o futuro da relação entre Executivo e Legislativo. Tanto é que, mesmo a dias da posse presidencial, pela necessidade de aprovar as mudanças no Orçamento do próximo ano, Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, colocou na mesa uma chantagem clara: votos em troca de um ministério. E não qualquer pasta. Quer a Saúde, com sua estrutura e seu gigante orçamento.


Com os cronistas Claudio Porto, Arthur Luiz e Ulisses Santos, este Redação JC analisa ainda a cobrança de parte da imprensa para que Simone Tebet tenha um espaço no governo Lula.

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Os primeiros indicados para compor a Esplanada dos Ministérios do governo Lula a partir de 2023 são Fernando Haddad como ministro da Fazenda, Flávio Dino na pasta de Justiça e Segurança Pública, José Múcio Monteiro à frente da Defesa, e o diplomata Mauro Vieira no Itamaraty. Após 40 dias de muita especulação, o terceiro mandato do petista começa a ter uma cara melhor definida a partir das escolhas e em meio à tramitação da PEC da Transição no Congresso. No Senado, passou em dois turnos a proposta que retira do Teto de Gastos 145 bilhões de reais pelos próximos dois anos para financiar a volta do Bolsa Família no valor de 600 reais, além de dar um fôlego no orçamento para recompor programas sociais como o Farmácia Popular e o Minha Casa Minha Vida.

Os cronistas Claudio Porto, Arthur Luiz e Pedro Araújo analisam as escolhas e o avanço das alterações no Orçamento do ano que vem, em mais uma edição do Redação JC.


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Ao mesmo tempo em que é apresentada a equipe que conduzirá os trabalhos da transição de governo pelo lado vencedor do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, são colocados à mesa de negociação em Brasília aparentes desafios relacionados ao cumprimento de promessas de campanha. O principal até o momento é encontrar uma maneira de manter o pagamento de R$ 600,00 em 2023, acrescentando R$ 150,00 por criança com até 6 anos de idade, aos beneficiários do Auxílio Brasil, que deve dar lugar à volta do consolidado Bolsa Família. Também está na pauta de discussão autorização orçamentária para a retomada de programas como Minha Vida Minha Vida e o Farmácia Popular.

A saída encontrada pelo recém-instalado governo de transição passa pela aprovação de uma PEC no Congresso até o início de dezembro. Para isso, claro, lideranças do PT, incluindo o presidente eleito Lula, tiveram de negociar com os presidentes do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL). Ambos, condicionando qualquer acordo a não interferência do Executivo ou declaração de apoio na disputa pela presidência da Casa em fevereiro do ano que vem.


No meio do processo, há ainda insatisfação de petistas com os espaços reservados ao partido na transição. Com os cronistas Claudio Porto, Arthur Luiz e Ulisses Santos, este Redação JC analisa a primeira semana de trabalho da equipe de Lula na transição de governo.

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 A 28ª edição do Grito dos Excluídos mobiliza os mais diversos grupos da sociedade civil neste 7 de setembro, data na qual se comemora o bicentenário da Independência do Brasil, com a seguinte pergunta: “Brasil: 200 anos de (In)dependência. Para quem?”. O objetivo dos organizadores é amplificar as vozes dos brasileiros ainda não incorporados ao Brasil independente.

Acompanhe, AO VIVO, direto de São Paulo a marcha do Grito dos Excluídos de 2022. Além da capital paulista, outras cidades do País também se organizam o Grito, por sua vez realizado desde 1995.

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O Jornal Nacional, da TV Globo, disponibilizou 40 minutos de três das suas edições desta semana para entrevistar os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT) e Lula (PT). A candidata Simone Tebet (MDB) é a convidada desta sexta-feira, 26/8. A emissora utilizou como critério a pesquisa Datafolha divulgada no final de julho e convidou os cinco primeiros colocados.

Com isso, André Janones, do Avante, também seria entrevistado se não tivesse aberto mão da postulação para apoiar a candidatura do PT. Apesar da desistência, a direção de jornalismo da Globo optou por não convidar as candidaturas que viriam na sequência: Pablo Marçal (PROS) e Vera Lúcia (PSTU).


Os cronistas Adriano Garcia, Claudio Porto, Arthur Luiz, Pedro Araujo e Ulisses Santos repercutem as três principais entrevistas nesta edição do Redação JC.

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Um Grupo de Trabalho na Câmara deu início à discussão para que o Brasil deixe de ser um país presidencialista e passe a adotar o semipresidencialismo, sistema político no qual o Poder Legislativo, na figura do Congresso Nacional, chefia o governo em detrimento da Presidência da República, que ficaria responsável apenas pela indicação do primeiro-ministro e participação em eventos para chefes de Estado.

Como quase tudo em Brasília, a promessa de pouco debate sobre o tema. O próprio presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), entusiasta da mudança, tem afirmado que os parlamentares não irão se furtar de realizar a mudança, uma vez que o atual sistema é tido como muito instável às instituições. Inclusive, há a previsão de que o semipresidencialismo será implementado a partir de 2030.


Os cronistas Claudio Porto e Pedro Araujo analisam, neste Redação JC, como o País caminha a passos largos para consolidar, talvez de vez, o descolamento entre a sociedade e os espaços de poder.

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A confirmação veio. Nesta semana, Geraldo Alckmin anunciou que está se filiando ao Partido Socialista Brasileiro – PSB e deve, mesmo, compor a chapa presidencial a ser encabeçada pelo ex-presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores – PT. 

Os últimos dias também foram movimentados em Pernambuco, com a possível saída da deputada Marília Arraes do PT; no Mato Grosso do Sul, onde a ministra Tereza Cristina (União Brasil) e Luiz Henrique Mandetta (União) trabalham suas pré-candidaturas ao Senado; e em Brasília, com os tucanos Tasso Jereissati e Aécio Neves articulando elaboração de carta pública elogiosa ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, numa tentativa de dissuadi-lo de deixar o PSDB, e pedindo a desistência da candidatura de João Dória à Presidência da República.


A corrida é contra o tempo, já que se aproxima o dia 2 de abril, marco de seis meses para o pleito e data final para desincompabilização de cargos públicos.

O Redação JC, com os cronistas Claudio Porto e Ulisses Santos, repercute também a filiação de Roberto Requião ao PT para concorrer ao governo do estado do Paraná.

Nesta edição ainda a estreia da coluna Crise Crônica com Leandro Monerato, abordando os reflexos da alta mundial do petróleo na já debilitada economia brasileira.

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O conflito na Ucrânia já dura quase 10 dias e o mundo ainda segue confuso quanto à intepretação dos acontecimentos. Parte dos países, principalmente do Ocidente, seguindo os Estados Unidos, queimou largada impondo sanções financeiras à Rússia, contra suas instituições e figuras ilustres, e já não sabe o que fazer para dissuadir Vladimir Putin. A outra mantém-se neutra ou entusiasta da operação militar russa não apenas por ideais, mas, sobretudo, pelas parcerias econômicas com o gigante da eurásia.

Neste Redação JC, os cronistas Claudio Porto a Arthur Luiz abordam as implicações ao Brasil no contexto do conflito que toma conta da Ucrânia e mobiliza todo o planeta.

Engana-se quem espera por meses tranquilos até o pleito de outubro. A promessa é diametralmente oposta, apesar das muitas expectativas. E não apenas das candidaturas, mas, sobretudo, de atores que já não se contentam mais com o papel de coadjuvante.

Como responsável pela organização e realização das eleições gerais, o Tribunal Superior Eleitoral – TSE, tendo à frente os ministros Luís Roberto Barros, Luiz Edson Fachin e Alexandre de Moraes, promete protagonizar o processo de uma forma até aqui pouco vista.


O Redação JC, com os cronistas Claudio Porto e Ulisses Santos, analisa a semana na qual os três ministros deram início à transição na presidência da corte e o que esperar do trio.

Geraldo Alckmin deve registrar sua filiação ao PSB em março, segundo o presidente do partido no estado de São Paulo, Jonas Donizete. No PSB, o ex-governador será alçado a vice na chapa presidencial encabeçada pelo ex-presidente Lula, do PT. O gesto selará as articulações que se arrastam, pelo menos, desde novembro do ano passado.

Ainda no contexto das eleições, o Podemos e o Cidadania estão articulando a criação de uma federação partidária. A ideia é aglutinar forças em torno da pré-candidatura à presidência de Sergio Moro. Internamente, o Cidadania anda rachado: tem quem defenda a aliança com o ex-juiz e há alas que apoiam uma federação com o PSDB ou PDT.


O Redação JC, com os cronistas Claudio Porto e Pedro Araujo, repercute ainda as últimas do ministro Luís Roberto Barroso e as tragédias que tomam conta do País neste início de 2022.

Passou no Congresso o projeto de lei que abre caminho para a intensificação da dolarização da economia do País, dando ao Banco Central um cheque em branco para definir tanto quem poderá deter contas em moeda estrangeira em território nacional como seus critérios. Para além da possibilidade da abertura de contas, o chamado Novo Marco Legal do Mercado de Câmbio também aumenta o limite de dinheiro vivo que cada passageiro pode deixar ou entrar no Brasil e amplia a lista de situações em que será permitido o pagamento em moeda estrangeira.

O Redação JC, com os cronistas Claudio Porto e Pedro Araujo, repercutem o avanço do projeto e também a situação de Julian Assange, constantemente ameaçado com a possibilidade de extradição aos EUA.

Após decisão do STF suspendendo o repasse dos recursos das emendas do relator, negociadas por meio de conchavos em troca da aprovação de propostas de interesse do (des)governo no Congresso, os parlamentares, com a típica agilidade de quando se sentem ameaçados, votaram nesta semana uma resolução com medidas (meia-boca) que dão algum grau de transparência, como a divulgação das indicações e solicitações de deputados e senadores no site da Comissão Mista de Orçamento – CMO. 

Na próxima semana está prevista a discussão do parecer liminar na CMO, espera-se, com as regras para a distribuição dos recursos pelo relator do Orçamento. Enquanto na votação na Câmara, o placar a favor da medida foi elástico, com 268 votos favoráveis e 31 contrários, no Senado, Rogério Carvalho, do PT de Sergipe, foi decisivo para a aprovação do relatório do senador Marcelo Castro (MDB-PI). Carvalho deu o 34º voto a favor em uma votação que terminou com 32 votos contra. Houve muita chiadeira nas redes sociais, mesmo com a frágil justificativa do petista de que seu voto foi em nome da “autonomia do Congresso” e por ser membro da mesa-diretora do Senado.


Para piorar, em outra votação, a da PEC do Calote, a bancada do PT no senado orientou e todos os senadores votaram a favor da proposta que cria um teto e parcela o pagamento de precatório (dívidas com determinação judicial) pelos próximos anos. 

Neste Redação JC com os cronistas Claudio Porto e Arthur Luiz, ainda a repercussão da filiação do presidente Bolsonaro ao Partido Liberal – PL, do tradicional cacique político Valdemar Costa Neto, e as andanças de Moro pelo Brasil pavimentando sua pré-candidatura à Presidência da República.

Sujeito que subverteu as regras do chamado Estado Democrático de Direito para beneficiar a si a seu grupo muito mais do que uma vez, Sérgio Moro filiou-se ao Podemos para ser candidato à Presidência da República, em uma postulação que, para alguns, não tem qualquer viabilidade, enquanto para outros trata-se de uma candidatura um tanto perigosa não apenas por ser representada pelo ex-juiz federal, mas pelos agentes que estão no seu em torno.

Este Redação JC aborda todos os aspectos da entrada, de vez, de Sergio Moro na cena política e suas implicações na corrida presidencial antecipada com o cronista Claudio Porto e as participações de Guilherme Lemos (siga no Twitter: https://twitter.com/olemos_gui) e Mateus Holmo (siga no Twitter: https://twitter.com/HolmoMateus).


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É tão escancarado que há quem não queira reconhecer. O ex-juiz federal Sergio Moro, escondido pela mídia hegemônica nos últimos meses, está de volta à cena política, agora prestes a se filiar ao Podemos, diz as más línguas (para os interesses do Brasil), com o objetivo de lançar sua candidatura à presidência da República escorado no chavão do combate à corrupção. Em outras palavras, a opinião pública está prestes a assistir um remake do que de pior aconteceu nos áureos anos da operação Lava Jato, entre 2015 e 2017.

Uma eventual candidatura do ex-ministro da justiça do (des)governo Bolsonaro será pautada pela exploração vil das insatisfações e dos ressentimentos da sociedade brasileira, relacionando como causa e efeito, ação e reação, a suposta corrupção estrutural com os problemas reais do cotidiano, em uma narrativa que ainda “cola”.


O Redação JC aborda o impacto da chegada de Sergio Moro à disputada corrida presidencial a um ano das eleições.

Está marcado para a terça-feira 26/10 o julgamento de duas ações que pedem a cassação da chapa do presidente Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão no Tribunal Superior Eleitoral – TSE. De autoria da coligação do PT/PCdoB/Pros, representada pelo então presidenciável Fernando Haddad, os processos acusam a dupla vencedora pelo disparo em massa de mensagens via WhatsApp durante as eleições de 2018.

O tribunal já arquivou outras 15 ações com as mesmas ou semelhantes acusações. Por isso, se o TSE vir a contribuir para a incerta conjuntura política do País nos próximos meses, o fará pelo inquérito aberto em agosto para investigar se o presidente cometeu crime ao colocar o sistema eleitoral em suspeição, se valendo de notícias falsas. Nada de cassação. Jair Bolsonaro perderia o direito a elegibilidade, tendo negado o registro de eventual candidatura à reeleição.


Além deste assunto, os cronistas Claudio Porto e Arthur Luiz analisam ainda a notícia de que Sergio Moro deve se filiar ao Podemos em um evento já marcado para 10 de novembro. Seria o primeiro passo do ex-juiz no sentido de lançar seu nome à presidência da República ou de que será um agente ativo nas eleições do próximo ano.

O Redação JC aborda também as sugestões de indiciamentos de Renan Calheiros na CPI.

Pois é. Exatamente no mesmo dia em que o IBGE divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA referente a setembro, que registrou um aumento de 1,16% (10,25% no acumulado dos 12 meses), a Petrobras, do general Joaquim Silva e Luna, anunciou nova leva de reajustes na gasolina e no botijão de gás (acréscimo de 7,2% nas refinarias e distribuidoras, respectivamente). Visionário (contém muita ironia), é como o próprio presidente Bolsonaro falou há alguns dias: "nada não está tão ruim que não possa piorar".

Se de um lado autoridades como o general presidente da Petrobras não escondem que estão em suas posições para garantir a espoliação do povo brasileiro, do outro, brasileiros, compatriotas, se sujeitam a comprar (acabaram as doações) ossos e restos de peixes, por exemplo, para além da dificuldade de realizar a compra do mês. Fora honrar o pagamento dos boletos e aluguéis que vão se amontoando.


No Redação JC, com os cronistas Claudio Porto e Arthur Luiz, repercute o descalabro do impacto da alta nos preços dos produtos no bolso dos brasileiros, além da investigação contra o Conselho Federal de Medicina em relação ao protocolo da “autonomia médica”.

Pela sexta vez em 2021, brasileiros vão as ruas participar de manifestações convocadas com o mote de Fora Bolsonaro, pedindo o impeachment do presidente da República e denunciando o avanço das (des)medidas da agenda neoliberal que o acompanha. Não diferente, mais uma vez, este Redação JC se reserva a acompanhar de perto, in loco, os protestos e as reivindicações.

De acordo com a Central de Mídia das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, até sexta-feira, registrava-se 260 atos confirmados em 251 cidades e 16 países.

O Congresso Nacional corre contra o tempo para aprovar, até o início de outubro, novas regras para as eleições de 2022. Deputados e senadores ainda discutem a viabilidade de substituir as normas eleitorais vigentes por um único código com toda a legislação, com quase 900 artigos. Consta desta proposta, por exemplo, a proibição à divulgação de pesquisas eleitorais na véspera e no dia do pleito e a quarentena a magistrados, membros do MP e policiais, a partir de 2026, além de mudanças na organização de debates eleitorais e criminalização por improbidade administrativa. 

A pretensa reforma eleitoral passou nas duas Casas e deve ser promulgada nos próximos dias, com ao menos duas alterações significativas, a de que votos em candidaturas femininas e negras valerão por dois na divisão dos fundos partidário e eleitoral e a permissão para que agentes do legislativo deixem seus partidos sem a perda do mandato.


Quanto ao novo código eleitoral, o presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), chegou a falar que não há tempo hábil para colocar a proposta em votação na Casa.

Os cronistas Claudio Porto e Arthur Luiz comentam as investidas de deputados e senadores na formatação das eleições do próximo ano, em mais um Redação JC.