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Antes de tudo, "vocês não sabem o prazer de estar de volta", com muita felicidade conclui minha missão em meu estado (Maranhão) e estou de volta aqui todas as segundas-feiras.



A pandemia do Covid-19 revelou uma situação que já é bastante conhecida, por pais, mães e alunos do ensino público do país, o pouco comprometimento dos representantes públicos com a educação de maneira geral. A pandemia revelou que além do ensino país ser frágil, o ensino é totalmente desestruturado, o que destacou a desigualdade social quando se fala em escola e no aprendizado.

Mesmo tendo um investimento maior que o privado, o ensino público não atende eficientemente a população. A resolução do ensino do Brasil não é apenas investir, tem que saber investir e ter transparência para combater a corrupção.

Devemos repensar a educação do nosso país, a ponta, as pessoas que sofrem com os descasos Brasil a fora. E ter um ensino público que garanta além do ensino, segurança, sendo como mais importante a segurança alimentar.

É inviável a privatização da educação, pois caso ocorresse as pessoas mais humildes que são em sua maioria as pessoas que vivem através dos programas de transferência de renda, como o bolsa família, não teriam condições de colocar seus filhos em uma escola. A educação é a base de qualquer sociedade e o Brasil não tem esse base destruída igualmente, de forma que poderia sustentar toda nossa sociedade. O problema do Brasil não é a educação, mas a falta dela.

Por fim deve-se destacar também vitórias importantes com a aprovação do FUNDEB permanente e outros programas recentes como o Novo ENEM.
Olá, caro(a) leitor(a),

A partir de hoje, estarei aqui uma vez por semana para dialogar com você. Sou Karina Pedroso, escritora, professora, tradutora, amante das artes, dos animais e da vida. Sou apaixonada por viajar e pensar sobre a cultura dos lugares que visito e sobre a nossa própria cultura a partir destas experiências. Meu objetivo é trazer à tona reflexões acerca da vida das mulheres no século XXI e ser sua porta-voz. Para esta estreia, entretanto, trouxe-lhes alguns pensamentos mais gerais sobre o que estamos todos vivendo no Brasil. Se você quiser me dar sugestões sobre o que gostaria de ler, meu Instagram é @karinapedroso_s. Segue a reflexão de hoje:


Bem feito para quem votou nele(a)! Esse povo é burro. São uns otários! Pobre tem que se ferrar mesmo! Estes e outros absurdos circulam nas redes sociais estampando a intransigência de milhares de pessoas. Há muitas pessoas que nem sabem o que está acontecendo na política do país, apenas atacam aqueles que não estão do mesmo lado. É tanta agressão verbal, tanto preconceito e humilhação que fica difícil encontrar a solução em meio a essas atitudes.


Os corruptos - aqueles com quem devemos nos revoltar - estão no poder (ou se aproximando dele!). Entretanto, em vez de se unirem para criar estratégias e fazer manifestos pacíficos pelo direito à democracia, muitas pessoas influenciadas pelo ódio incitado nas redes ou por pura ignorância (que diga-se de passagem não é falta de informação, mas sim a preguiça de estudar e de ir buscá-la) resolveram expressar-se de maneira agressiva e inútil. Sim, inútil, pois ofender quem pensa diferente de você não vai diminuir o problema. Certamente, se a nossa cultura valorizasse o saber científico, o país seria outro. Aliás, o mundo seria outro. Afinal, será que alguém não sabe que a corrupção existe em todas as partes do mundo? Mas por aqui está bem complicado...

Temos que agir e reagir. Nossa obrigação é a de lutar por nossa ordem e por nosso progresso. Aceitar que nos roubem, que nos enganem, que nos manipulem, que nos impeçam de crescer é mais que absurdo. Aceitar que humilhem minorias, que incitem o ódio, que proponham separação de classes é simplesmente um retrocesso patético. Que indivíduo em sã consciência não quer ter uma vida melhor a cada dia? Quem não quer ter oportunidades? O problema é que há quem não queira isso para os outros... Há quem fique assustado e ameaçado pela intelectualização dos menos favorecidos e pela leveza com que alguns desfrutam da própria liberdade.

Essa efervescência que estamos vivendo é emigração da zona de conforto, e isso é ótimo. As pessoas estão pensando, refletindo, revendo conceitos e valores e isso tem que caminhar para a evolução. O que não tem cabimento é tirar o foco do problema que é a corrupção (que existe desde sempre) e criar batalhas de argumentos vazios de conhecimento histórico e cheios de ódio. Essa ignorância é o que fomenta a corrupção. É tempo de estudar e de refletir.

Sobre a Coluna

A coluna Voz de Mulher é publicada sempre às segundas-feiras.
O Covid-19 vem se agravando de forma descontrolada e de maneira rápida, o presidente Bolsonaro vem se afastando do diálogo sobre o combate ao vírus, fazendo críticas (mentirosas) a seus opositores. Enquanto Bolsonaro brinca com a saúde dos brasileiros e anuncia churrasco para comemorar o número crescente de mortes no Brasil, o país está estagnado quanto aos diálogos sobre a educação brasileira. A educação tem papel fundamental na sociedade, o governo Bolsonaro ainda está utilizando o ENEM como arma de combate a quarentena.  





O ministério da educação não apresentar formas coerentes de se continuar a educação a distância para escolas públicas, o que sempre afeta a população mais pobre, que não tem acesso a internet, não tem aparelhos para que se assistam aulas online. E ainda querem que ocorra o ENEM, sendo que não se tem condições de fazer um ENEM igual para todos, sendo que pessoas com possibilidade de aprender sejam privilegiadas e as outras são deixadas de lado, como se fossem insignificantes, que para o Bolsonaro realmente são insignificantes. Os governos municipais e estaduais esperam até mesmo por liberação de recursos para poderem ministrar aulas online. O ministro da educação desapareceu, levou à risca todas as determinações de isolamento social e não dá mais as caras em sua função como ministro.  





O presidente Bolsonaro deve redirecionar suas loucuras para ações de fato, e deve trabalhar pelo Brasil, deve-se tomar medidas de combate ao vírus, mas sem prejudicar a educação de crianças, que por serem menos privilegiadas não estão tendo o direito de aprender, que as difere de outros alunos que fazem suas atividades através de plataformas. O governo tem que tomar medidas imediatas para que essa pandemia não tome o papel de deixar o Brasil ainda mais desigual. Os diálogos sobre a educação são altamente necessários nesse momento. 





Algumas das ações que poderiam ser tomadas pelo ministério, o mínimo seria liberar recursos para estados e municípios, na área da educação e criar projetos para que fosse construída uma plataforma que garanta o jovem apenas os conteúdos, que eles têm direito de ser aprendido, que são garantidos pela BNCC (Base Nacional Comum Curricular).