Na noite de sexta-feira (9), foi realizada pela Rede TV
em parceria com UOL, Veja e Facebook, o segundo debate desta corrida para
Prefeitura do Rio de Janeiro. O debate foi mediado pelas apresentadoras Mariana
Godoy e Amanda Klein e contou também com a participação de jornalistas dos três
veículos de comunicação que participaram do evento realizando pergunta aos
candidatos, além da pergunta da população.
Desta vez o programa foi mais tenso que no primeiro
debate realizado pela TV Bandeirantes (Clique aqui), muito pela conduta da
Jandira Feghalli, que adota uma campanha nacionalizada em relação ao
impedimento da ex-presidente Dilma Rousseff e trocas de farpas entre os
candidatos Marcelo Freixo e Flávio Bolsonaro, além do Crivella e Indio da
Costa, como no primeiro debate realizado pela Band.
Apesar de um debate mais ideológico do que propostas em
prol da cidade algumas coisas foram citadas pelos candidatos, quanto eles não
estavam trocando carinhos. Abaixo segue algumas análises:
Educação:
Apesar
de ser um dos principais temas da cidade e um dos principais problemas, poucos
foram a propostas apresentadas pelos candidatos, mas todos focaram na educação
integral. Pedro Paulo usou as escolas criadas pela gestão Paes, como os EDIs e
prometeu criar mais escolas, ampliando para regiões da Zona Oeste e Zona Norte.
Outra questão citada foi a Escola Sem Partido do Flávio Bolsonaro, alegando que
há uma doutrina ideológica nas escolas e que se o aluno for contra a posição do
professor, leva uma nota zero. Nessa questão, Alessandro Molon falou em
interligar o ensino com as vilas olímpicas e as Naves do conhecimento,
colocando mais atividades aos alunos e evitando que fiquem nas ruas, como a
preocupação de segurança perguntada por uma telespectadora.
Mobilidade
Urbana: Como morador da Zona Oeste, creio que a região foi uma
das mais prejudicadas e a menos citada no debate. Para Pedro Paulo ouve uma
grande transformação nos transportes públicos com a criação dos BRTs e do VLT e
com isso sofreu ataques com a ampliação do VLT até a Gávea. A mobilidade foi um
tema que deixaram a desejar e não aprofundaram nos debates, pois muitos
resolveram atacar a ligação da gestão PMDB com os cartéis dos ônibus e a única
coisa citada foi a relação das vans que não foram legalizadas e que seria
importante para o tema na questão do uso dos modais. Outra polêmica que tem
envolvido muitas cidades do mundo e no Rio não seria diferente, foi a questão
do UBER, onde Pedro Paulo se posicionou contra e a favor dos taxistas, enquanto
o outros candidatos se posicionaram a favor.
Segurança:
É
um tema restrito e pouco a prefeitura pode fazer já que o assunto pertence ao
Estado e Governo Federal, porém querer armar a Guarda Municipal como o Flávio
Bolsonaro, que na sua visão serviria para proteger a população de pequenos
delitos. Em outra visão vem o Pedro Paulo falando em equipar e treinar, além de
colocar a guarda presente em alguns bairros contra pequenos furtos, enquanto
Molon defende que as ruas deveriam estar iluminadas, pois estariam cheias e
teria uma diminuição de crimes.
Agora vamos falar dos candidatos que estavam presentes no
debate:
Marcelo
Crivella (PRB): Começou criticando a falta de saneamento do
governo anterior, prometendo resolver o problema, além da coletagem do Lixo e
Gari comunitário, além da uma dobradinha com Freixo citando a denúncia,
revelada por VEJA, de que o programa de governo do candidato do PMDB é copiado
de um estudo pago pela prefeitura por 7 milhões de reais. Também falou sobre o
sistema funerário e o alto custo de pagar o velório, além de criar uma parceria
com a Santa Casa, também criticando a demora de enterrar os mortos e a falta de
vagas nos cemitérios escolhidos.
Marcelo
Freixo (PSOL): Começou falando sobre a falta de inspetores e
porteiros nas escolas públicas, além de criticar a questão de armar a guarda
municipal, mas não respondeu sobre os moradores de ruas.
Jandira
Feghalli (PC do B): Falou pouco e decidiu atacar os adversários
que foram a favor de impedimento, além de defender o fim das OSs, a criação de
um terceiro turno nas clinicas da família.
Flávio
Bolsonaro (PSC): Pouco fez e foi mais ideológico do que
apresentou propostas, decidiu atacar o índio da Costa por causa das doações, defendeu arma5 a guarda municipal, criticando as propostas dos adversários em questão
da iluminação. Falou também da doutrinação partidária e defesa do Escola sem
Partido, além da política de drogas com a ajuda das igrejas, onde do meio do
debate resolveu se denominar batista.
Pedro
Paulo (PMDB): Sofreu ataque de todos os lados e continuou
com as mesmas propostas do debate anterior: Falou em criação de novas escolas,
afirmou ser contra o Uber defendendo os taxistas e prometendo melhor seus
serviços e falou em equipar e treinar a guarda municipal, além de colocar a
guarda presente em alguns bairros contra pequenos furtos.
Índio
da Costa (PSD): Começou falando que trocaria dez olimpíadas
por melhoria da vida do carioca, respondeu o Flavio Bolsonaro sobre as doações
e criticando o marketing de extrema direita feita pelo adversário e falou que
além da educação em tempo integral, citou a importância das naves de
conhecimento e das vilas olímpicas para tirar as crianças da rua.
Alessandro
Molon (Rede): Começou o debate falando sobre o Pedro Paulo
e outro planeta que ele vive, menos na cidade do Rio de Janeiro. criticou
aqueles que não respeita as pessoas com deficiência, falando sobre as calçadas
da cidade interligar a guarda municipal com a polícia, além de defender a
iluminação pública e a política de esportes para as comunidades como forma de
combater o tráfico.
Carlos
Osório (PSDB): Falou sobre a licitação das vans que não
atende a população, em terminar a indústria de multas investindo em tecnologias
nos sinais.
Ainda acho complicado de ter uma opinião sobre o debate, mas o que vimos é que a política federal influenciará e muito até o dia das eleições e por mais que alguns ainda não querem colocar em seus planos, fica sendo obrigado a debater. Outro ponto é a segurança, que é de importância estadual ser o principal tema dos candidatos. A educação não sai da velha promessa da Escola Integral e a mobilidade e saúde está nas mãos de Cartéis e OSs, mas com poucas promessas para aprimorar essas áreas.
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